Miguel Jansen Filho, nasceu no dia 1º de maio de 1925, na cidade de Monteiro, Estado da Paraíba e faleceu em São Paulo, no dia 18 de julho de 1994 ; filho de Miguel Jansen de Paiva Pinto e Dona Maria Virgem de Paiva Pinto. 

Iniciou o curso primário em Monteiro, no Grupo Escolar Miguel Santa Cruz, concluindo no Colégio Olegário Barros, em Taubaté, São Paulo, cursando, também, aí, no secundário, formando-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito das Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo. Em 1980, recebeu diploma da Escola Superior de Guerra, integrando a turma Ruy Barbosa, da qual foi o orador.

 A partir de 1943, Jansen Filho exerceu vários cargos públicos, entre os quais, destacamos: Encarregado da Estação de Meteorologia, da cidade de Monteiro; Fiscal da Comissão de Abastecimento da Cidade de Campina Grande; Diretor da Divisão da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo do Estado de São Paulo; Adido ao Gabinete do Superintendente Regional do IAPAS para o Estado de São Paulo. Em Minas Gerais, foi produtor da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte.

Jansen Filho começou a fazer versos, ainda criança, em Monteiro, influenciado pela presença dos violeiros e repentistas que frequentavam as feiras livres do interior. Deixando o sertão, estabeleceu-se no Rio de Janeiro e, lá, qual um trovador medieval, era convidado a declamar as suas poesias nas mais nobres residências da Cidade Maravilhosa, sendo aplaudido e admirado por todos. Recebeu o título de Cidadão Honorário da Cidade de São José dos Campos; Membro Benemérito da Academia de Letras da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, de São Paulo; Troféu da Academia Paraibana de Poesia, de João Pessoa; homenageado com a criação do Grêmio Literário Jansen Filho, do Lyceu Paraibano; Membro da Academia Joseense de Letras de São José dos Campos, entre outros títulos e honrarias. 

BIBLIOGRAFIA

Auroras e crepúsculos, 1948; A coruja do meu bairro, 1949; 
Céus da minha aldeia; Canções de Marizete, 1951; Negros que os meus olhos não viram, 1953; Procissão de sombras, 1956; Poesias escolhidas, 1957; Folhas que o tempo levou, 1959; Poemas de Jansen Filho, 1960; Guitarra partida, 1961; Poemas a meu pai, 1962; Rua sem nome, 1963; Mulheres perdidas s/d; Obras completas; Pétalas caídas, 1965; Um sonho em cada canteiro, 1976; Monteiro da minha infância, 1976; Alvorada brasileira, 1976; Caravana de estrelas, 1978; Mistura de vozes, 1979; Pedaços de mim mesmo, 1981; Quando a saudade se transforma em lágrima e Uma vida vivida em poesia, 1989;

Vultos da Academia, 1993.

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