A Câmara dos Deputados recebeu na noite de terça-feira, 21, mais um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Este é o 12º requerimento apresentado desde fevereiro deste ano. Assim como os outros 11 requerimentos, este também apresentava erros de formatação e o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que o texto seja reescrito em até dez dias.
"Representa em desfavor da presidente da República, Dilma Vana Rousseff, tendo em vista haver elementos jurídicos para que seja proposto e admitido o 'impeachment' perante a Câmara dos Deputados e Senado Federal", diz a ementa o requerimento apresentado.
O pedido de impeachment é assinado por Bruno Antônio Martins de Guimarães e Adolfo Sachsida. Nas redes sociais dos dois signatários, há textos críticos ao governo e convocações para as manifestações contrárias ao governo previstas para agosto. Sachsida aparece como signatário de um outro requerimento apresentado em maio.
Na expectativa de ter cada vez mais pedidos de impeachment protocolados, Cunha determinou que, tão logo requerimentos fora da formatação cheguem à Câmara, a Secretaria-Geral da Mesa encaminhe aos autores requerimento de adequação dos textos. Na última sexta-feira, 17, horas depois de anunciar seu rompimento com o governo, Cunha determinou que se solicitasse adequações a todos os autores. O presidente da Câmara já anunciou que o Congresso analisará no segundo semestre as contas do ano passado do governo Dilma. Cunha afirmou na semana passada que a Casa fará um julgamento "político".
Dos requerimentos apresentados até o momento, apenas um foi feito por parlamentar. Jair Bolsonaro (PP-RJ) apresentou pedido de impeachment em 13 de março. O deputado também teve que fazer adequações em seu pedido.

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