O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, agendou um novo interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta (20): será no dia 13 de setembro.
Dessa vez, porém, Moro perguntou à defesa de Lula se seria possível realizar o depoimento por videoconferência, direto da Justiça Federal de São Paulo.
Na primeira vez em que o ex-presidente foi interrogado por Moro, um grande esquema de segurança foi montado em torno da sede da Justiça Federal em Curitiba, com bloqueios de ruas e cadastramento de moradores, para evitar confrontos entre apoiadores e críticos do petista.
Para o magistrado, foram “gastos necessários, mas indesejáveis de recursos públicos”. No total, R$ 110 mil foram investidos na preparação do evento, que não registrou confrontos.
A defesa terá cinco dias para se manifestar a respeito do pedido.
O interrogatório é mais uma etapa do processo penal, quando o réu se manifesta acerca das acusações contra si.
O petista vai ser ouvido como réu na ação que investiga se ele se beneficiou de R$ 12 milhões em vantagens indevidas pela empreiteira Odebrecht, na compra de um terreno que seria destinado ao Instituto Lula. O ex-presidente nega qualquer acerto ilícito e diz que o terreno jamais pertenceu ao instituto, mas foi apenas visitado durante a escolha de um imóvel para a instituição.
Lula foi condenado na semana passada na primeira ação a que respondeu na Justiça Federal do Paraná, no caso do tríplex do Guarujá (SP).
O depoimento na nova ação está marcado para as 14h.

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