Daqui a pouco mais informações.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
URGENTE: Homem confessa ter matado garoto Everton e é assassinado pelo padrasto do menino dentro do PB1
“O rouba e não faz do PT”, análise do ITV
Segundo a tese dos petistas, o governo avançou – e continua avançando – sobre o dinheiro dos bancos públicos por uma causa nobre: manter os programas sociais. Neste “rouba, mas faz”, a gestão petista cumpriria papel de uma espécie de Robin Hood: tira de malvados bancões – mesmo que públicos – para dar a quem não tem.
Para começar, nada justifica o desrespeito a leis por parte de governantes. Se elas existem, precisam ser respeitadas; descumpriu, paga. A Lei de Responsabilidade Fiscal não permite que os governos – quaisquer governos – tome dinheiro de bancos oficiais porque isso é como garfar dinheiro que não lhe pertence, ou melhor, que pertence ao público.
Estes canos eram muito comuns no passado. Basta recordar a triste memória de governantes que se orgulhavam de ter quebrado bancos cujos governos controlavam para obter sucesso eleitoral. Foi com a mesma lógica que o PT se lançou sobre as contas públicas no ano passado. Lula e Dilma bem poderiam dizer: “Quebramos o país, mas conseguimos mais quatro anos no poder”.
O argumento falacioso dos petistas não resiste ao cotejo da realidade. O que o governo diz ter preservado com seu “rouba, mas faz” simplesmente foi desmontado após as eleições. A norma geral foi inflar programas no ano eleitoral para, logo em seguida, desidratá-los e, em alguns casos, extingui-los tão logo conquistados os votos. Vamos a exemplos.
No Fies, os subsídios foram elevados em 67% em 2014 e, passadas as eleições, as vagas foram cortadas à metade, com imposição de regras draconianas para novos contratos. No Pronatec, a dotação cresceu 41% no ano eleitoral para depois ser limada em 27%. As vagas ofertadas diminuíram quase 60% e a promessa de novos cursos até 2018 foi reduzida à metade após as eleições.
No Minha Casa Minha Vida, o orçamento deste ano é 35% menor que o do ano passado. Os desembolsos verificados até setembro voltaram ao mesmo nível de 2013, depois de alta de quase 30% no ano eleitoral. A contratação de casas para famílias pobres foi totalmente suspensa, contrariando compromisso de oferecer 350 mil unidades neste ano e jogando para as calendas a promessa de erguer mais moradias feita na eleição.
Há casos mais extremos que passaram de vitrine à lata de lixo da história. O Farmácia Popular foi extinto. O Minha Casa Melhorfoi desligado da tomada. A oferta de novas vagas pelo Ciência sem Fronteiras foi congelada e ficou a ver navios. A promessa de novas creches e pré-escolas foi para o fim da fila, junto com as mães que há anos aguardam uma vaga para seus filhos.
Há, pelo menos, uma coerência férrea na postura do PT: o partido, seus líderes e seguidores mantêm-se fiéis à mentira. Seus argumentos mudam ao sabor dos ventos, mas a coesão em torno da burla e do engano permanece. Os fins continuam a justificar os meios, mesmo que para isso seja preciso roubar. Pudor quanto a isso, não há. Tudo é pela mais justa causa: jamais largar o osso do poder.
Ambulância de prefeitura do Sertão falta combustível e adolescente corre risco de perder o primeiro filho.

O caso de uma adolescente de 17 anos, que estava em trabalho de parto na semana passada e a ambulância da prefeitura teria faltado combustível para transferir a jovem do hospital para a maternidade de Patos, pois o parto era de risco. A problemática teria sido denunciada pelo esposo da adolescente que acompanhou o sofrimento da mulher para ganhar o primeiro filho do casal. A mulher foi levada primeiro para o Hospital Municipal de Conceição, depois para o hospital de Itaporanga e finalmente para a maternidade de Patos.
O problema foi confirmado pela vereadora Margarida Ramalho (PMDB), que disse a reportagem do Diário do Sertão que o médico transferiu a paciente para uma maternidade com incubadora, pois a criança precisaria ficar internada após o parto, porém, o motorista da ambulância teria alegado falta de combustível.
As informações dão conta que o pai do bebê entrou em pânico e teve que pegar dinheiro emprestado para abastecer a ambulância. A jovem chegou a maternidade e conseguiu ter a criança, mas somente voltou para casa nesta quinta-feira (15).
A vereadora informou também, que a ambulância ficou no ‘prego’ de gasolina ao voltar de Patos para cidade de Ibiara. Em contato com o coordenador de transportes da cidade, Joaquim Feitosa (Nino), ele disse que não teve conhecimento do caso. “Não estou sabendo de nada”.
DIÁRIO DO SERTÃO
Procurador diz que o povo deve declarar 'vaga' a presidência da república
O mínimo que Dilma, Lula e o PT deveriam fazer, para não destruírem o Brasil de vez é 'armarem a capa' da presidência, do poder que não mais lhes pertence pelo viéis da legitimidade. Agora, todos sabem que não largarão o osso e que pretendem ficar eternamente onde estão, como 'donos do Brasil'. Na prática, essa trupe só sairá de onde está na porrada do poder que emana do povo.
Agora, o povo, ou ao menos 95% da população está com o poder e tem legitimidade para declarar vaga a presidência da república, já que o Congresso Vendilhão não o faz, como fez o Senador Auro de Moura Andrade em 1964, reveja:
'Numa hora gravíssima da vida brasileira...'
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Sandra Belê apresenta novo show “Voz & Sanfona” na Usina Cultural Energisa
Sandra Belê, após anos de apresentações musicais acompanhadas por grandes violonistas, como Jorge Ribbas, Jaelson Farias e Romério Zeferino, traz o “Voz & Sanfona”, que junto a singularidade e força da sua voz, tem a presença marcante desse instrumento vigorosamente representante da música nordestina.
Acompanhando a cantora estará Lucas Carvalho, um jovem com cabeça e coração saudosista, fã dos clássicos nordestinos e que dedilha sua sanfona com a expertise de quem estuda e ensina o instrumento. Lucas também compõe a banda do show “A Festa”, um show de forró e ritmos dançantes de Sandra Belê.
O show terá surpresas para o público, além do já constante pandeiro, Sandra tocará outros instrumentos. Para trazer mais beleza a essa noite, convidadas queridas partilharão do palco com a cantora, a exemplo de Regina Limeira, Clara Bione e Nina Ferreira. No repertório não estarão canções de Luiz Gonzaga, Sivuca, João do Vale, Zé Marcolino, compositores paraibanos contemporâneos e tantos outros que cantam a dor e o amor do Nordeste. Promete!
Os ingressos serão vendidos na hora do show, na bilheteria do Café da Usina e custarão R$ 10,00. O evento terá início às 21h. Mais informações na página da cantora: facebook.com/sandrabelefanpage e pelos telefones (83) 98893-4242 e 99920-3377.
Acusada de matar filho de 5 anos em Sumé se diz inocente e conta sua versão
A mãe contou que só notou que o filho tinha desaparecido na manhã da segunda-feira (12) e acusou um homem conhecido como Batista, que é um dos que estão presos acusados do crime, de ser o assassino.
De acordo com a mulher, a criança saiu com outra filha sua de oito anos para ir até a casa da avó e afirmou que dormiu, pois estava com o joelho machucado, no dia seguinte, ela teria perguntado a mãe onde a criança estava e recebeu a resposta de que ele tinha desaparecido.
“O menino desapareceu, não sabia onde estava, passei o dia e a noite procurando, na terça-feira acordei às 5 horas da manhã para fazer o café e fui para o conselho de novo, perguntei a vizinha do lado e um moço disse que viu o menino a noite com Batista. Meu marido foi na casa dele”, contou.
Ela explicou ainda que o acusado afirmou não ter visto a criança e que quem encontrou o corpo foi seu marido, Daniel e outro homem que também está preso, identificado como ‘Paulistinha’.
Questionada sobre a morte da criança ser ligada a um ritual de magia negra, a mulher negou e afirmou que não “mexe com isso”. Ela manteve a acusação contra Batista. “Eu jamais faria isso com o meu filho, estou abalada, jamais mataria um filho meu. Quem matou ele está preso, foi o Batista”, afirmou destacando não saber se Daniel teria envolvimento ou não.
Laudenice também negou que a criança sofresse maus tratos e destacou que seu marido “nunca deixou faltar nada”.
A delegada destacou o comportamento atípico da mulher que aparenta muita tranqüilidade desde que chegou a João Pessoa. A acusada ficará cinco dias sozinha para avaliação e então a direção do presídio Julia Maranhão vai decidir se ela irá para junto das demais apenadas ou ficará em outro local mais seguro.
Confira o vídeo:
Cunha nega acordo com governo ou oposição sobre impeachment de Dilma
Cunha reafirmou que age com independência e que exerce o papel de juiz na questão do impeachment . O presidente reiterou que vai apresentar amanhã, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o recurso da Câmara contra as liminares de ministros do STF que suspendem o rito de impeachment definido por ele em resposta a uma questão de ordem da oposição.
Sobre a representação do Psol ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra ele, Cunha disse que vai se defender quando for notificado: “Não conheço os termos [da denúncia]; vou me defender nos foros apropriados com toda a tranquilidade.”
Rebaixamento
Sobre o rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, Cunha disse que o fato traz consequências para a economia do País. Segundo ele, um dos componentes desse rebaixamento é a instabilidade política. “Há vários fatores. Um deles é que o governo não tem base. Quando o próprio governo só fala de impeachment, é óbvio que isso aumenta a instabilidade”, avaliou.
Sobre o rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, Cunha disse que o fato traz consequências para a economia do País. Segundo ele, um dos componentes desse rebaixamento é a instabilidade política. “Há vários fatores. Um deles é que o governo não tem base. Quando o próprio governo só fala de impeachment, é óbvio que isso aumenta a instabilidade”, avaliou.
Cunha destacou que o rebaixamento era previsível e que todos devem fazer a sua parte para melhorar a situação, inclusive o governo, que “precisa passar credibilidade”.
Contas de governo
Sobre a recomendação ao STF do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, para que a Corte anule as votações das contas dos ex-presidentes Collor, Itamar, Fernando Henrique e Lula, Eduardo Cunha destacou que o próprio Supremo considerou a votação válida. “As [contas] que foram votadas antes, foram votadas no rito que não fui eu quem estabeleci. E uma daquelas contas que eu votei tinha sido votada no Senado e a Câmara confirmou. Então, não vejo problema em relação a isso.”
Sobre a recomendação ao STF do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, para que a Corte anule as votações das contas dos ex-presidentes Collor, Itamar, Fernando Henrique e Lula, Eduardo Cunha destacou que o próprio Supremo considerou a votação válida. “As [contas] que foram votadas antes, foram votadas no rito que não fui eu quem estabeleci. E uma daquelas contas que eu votei tinha sido votada no Senado e a Câmara confirmou. Então, não vejo problema em relação a isso.”
Pacto Federativo
O presidente garantiu a criação de uma comissão especial para apreciar uma Proposta de Emenda à Constituição sobre o Pacto Federativo. Cunha pretende incluir na próxima reunião de líderes um requerimento de urgência para votação de 10 projetos de lei sobre o assunto.
O presidente garantiu a criação de uma comissão especial para apreciar uma Proposta de Emenda à Constituição sobre o Pacto Federativo. Cunha pretende incluir na próxima reunião de líderes um requerimento de urgência para votação de 10 projetos de lei sobre o assunto.
Paulo Afonso e mais 14 cidades do Vale do São Francisco estão em situação de emergência
Desde 2012, os municípios convivem com uma das maiores estiagens da história, o que compromete a agricultura e a pecuária regional. Entram na lista as cidades de Campo Alegre de Lourdes, Canudos, Casa Nova, Côcos, Curaçá, Glória, Juazeiro, Paulo Afonso, Pilão Arcado, Remanso, Rodelas, Sento Sé, Sobradinho, Uauá e Wanderley.
Da relação de cidades, Glória tem a maior população afetada, com 76,2% dos habitantes prejudicados, segundo dados da Superintendência de Defesa Civil do Estado (Sudec). Depois, aparecem Campo Alegre de Lourdes, com 66,7%, e Pilão Arcado, com 61,6% do contingente populacional agravado.
No mesmo decreto, publicado nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial do Estado, Capim Grosso, no Piemonte da Diamantina, e Cansanção, na região sisaleira, também entraram em situação de emergência devido à estiagem, com prazo de vigência de 180 dias.
Paraíba é 6º lugar em ranking de estados onde mais se matou em 2014

Os dados apresentados mostram que foram 36 mortes violentas por cada 100 mil habitantes no ano passado na Paraíba. Em números absolutos, o Estado aparece em 11º lugar com 1418 assassinatos.
O levantamento aponta o Ceará os mais violento em números proporcionais a população. No estado foram 46,9 mortes por grupo de 100 mil habitantes.
Já em números absolutos, Bahia foi o estado com mais assassinatos, com 5450 mortes em 2014.
MaisPB
Com obras atrasadas, cidades do cariri podem ficar sem água da transposição na PB

Esgotamento sanitário é pré-requisito para receber águas do São Francisco.
Municípios também sofrem com atraso na construção de poços e cisternas
Diogo AlmeidaDo G1 PB
Com a esperança de levar água para as cidades que sofrem com os efeitos da seca, a transposição do rio São Francisco é uma das obras mais esperadas pelos moradores do semiárido brasileiro. O problema é que mesmo com a conclusão das obras da transposição, a água só pode chegar até as cidades beneficiadas caso os municípios tenham um sistema de esgotamento sanitário para fazer a coleta e tratamento de esgoto. Na Paraíba, as cidades de Princesa Isabel, no Sertão, e Barra de São Miguel, no Cariri, ainda não cumpriram este pré-requisito, e podem não receber as águas do ‘Velho Chico’.
Para acompanhar de perto a situação de várias obras que estão inacabadas, abandonadas, ou em andamento, mas com atraso de muitos anos, o G1 viajou com uma equipe da TV Cabo Branco, percorrendo aproximadamente 3 mil quilômetros durante 11 dias. Foram visitadas 21 cidades, do Litoral ao Sertão, totalizando 34 obras, divididas nas categorias de educação, saúde, saneamento básico, pavimentação, casas e apoio e bem estar e serviços.
A obra de Princesa Isabel foi iniciada em 2008, mas está parada desde 2012. O projeto inclui fazer a rede de tubulação do esgoto, a instalação de uma estação elevatória e as lagoas da estação de tratamento. Já foram gastos R$ 3,79 milhões e apenas as lagoas foram construídas. A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) explica que foi executado 66% do projeto, e nos relatórios da área técnica foram constatadas irregularidades. A prefeitura foi notificada pelo órgão, que alegou não receber nenhuma resposta.
Moradores do bairro São Francisco, em Princesa
Isabel, dependem do carro-pipa para ter água em
casa (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Enquanto o problema não se resolve, plantas crescem entre as placas de concreto das piscinas da estação e os moradores dependem dos carros-pipa para ter um pouco de água para usar em casa. No bairro de São Francisco, homônimo do rio que pode levar água para a cidade, o caminhão abastece uma cisterna e os moradores precisam ir buscar água em baldes.
“O caminhão vem dia sim, dia não, e a gente só tem direito a pegar dois baldes. Mesmo assim, essa água só serve pra tomar banho, pra lavar roupa, não dá pra consumir [beber ou cozinhar]. Ainda assim é melhor o sacrifício do que ficar sem água”, explica a agente de limpeza Ivonete Pereira.
O G1 tentou várias vezes entrar em contato com a prefeitura de Princesa Isabel durante as duas últimas semanas, mas não conseguimos resposta.
No município de Barra de São Miguel, o projeto é o mesmo, para construir as lagoas de decantação do esgoto, a estação elevatória e o encanamento. Da mesma forma que em Princesa Isabel, apenas as lagoas foram construídas, mas elas não estão recebendo nenhum esgoto. No local, as plantas também crescem entre o concreto, que está rachado em vários pontos.
De acordo com Antônio Aelson Canejo, secretário de Administração do município, a primeira parte da obra foi feita normalmente, mas na construção da segunda etapa, que era a estação elevatória, houve um problema judicial. “O prazo para conclusão já havia estourado e o problema aconteceu porque quando estávamos na fase de desmatar o terreno, o dono da propriedade entrou com uma ação contra a prefeitura porque o espaço onde ia ser construída a estação era particular”, disse.
O secretário explica que após tramitar na justiça, a prefeitura perdeu a ação e não pode construir conforme o projeto original. “Com isso, a situação atual é que a prefeitura precisa encontrar um novo local, fazer um novo projeto e em seguida outra licitação para só então conseguirmos continuar a obra”, concluiu Canejo.
Com todo este impasse, a população fica com a sensação de que o dinheiro está sendo jogado fora. “Perdeu-se material, a obra atual está com rachaduras e terá que ser reformada antes de inaugurar. A prefeitura acabou perdendo dinheiro com essa obra e ainda vai gastar mais para poder recuperar o que se desgastou com o tempo”, diz o artesão Emanuel Nascimento.
Abastecimento
Mas a transposição do rio São Francisco não é apenas uma das soluções apontadas que poderiam ajudar a população do semiárido a enfrentar a seca. Alternativas como a construção de poços e cisternas também são viáveis e garantem o fornecimento de água potável durante os períodos de seca. O problema é quando estas obras também ficam paralisadas.
Em Serra Branca, no Cariri do estado, dois projetos de construção de cisternas estão parados. No primeiro projeto, 170 cisternas deveriam ser construídas, mas apenas 85 foram feitas. De acordo com o coordenador do setor de cisternas da prefeitura do município, Edegledson Souza, a obra parou porque apenas R$ 225 mil de um total de R$ 450 mil foi enviado para a prefeitura. “O que veio foi construído. Como o restante não foi liberado, o período de conclusão do projeto venceu e a construtora desistiu. Agora a prefeitura está tentando resolver a situação e conseguir com a Funasa um novo orçamento para terminar”, disse.
O segundo projeto passa por um problema semelhante. Segundo Edegledson, das três parcelas de um total de R$ 550 mil, a Funasa liberou apenas duas, totalizando R$ 385 mil. Por causa disso, apenas 83% das cisternas e banheiros em residências do distrito de Sucuru foram construídas. “Era para o projeto ter terminado em junho de 2014, mas por causa da falta do repasse, o tempo de conclusão se esgotou e não teve mais como ser aditivado. A empresa prestou contas do que foi feito e o restante do recurso foi devolvido. A burocracia acaba atrapalhando muito nestas situações,” explicou o coordenador.
sobre a falta da cisterna e do banheiro na casa
dela (Foto: Diogo Almeida/G1)
Segundo a Funasa, 70% do valor foi repassado para a prefeitura em abril de 2013, e deste projeto, 40 cisternas foram feitas completas, e dos 60 banheiros previstos, 40 foram feitos com 66,6% de conclusão. O órgão explicou que a vigência do termo de compromisso expirou, sem que o município solicitasse prorrogação. O termo foi encerrado com 83% de execução física e o processo está na prestação de contas para que o município esclareça os gastos dos recursos que foram repassados.
No sítio Várzea de Onça, José Pedro da Rocha e Maria do Socorro da Silva Rocha tiveram que improvisar para receber um pouco da água de um rio que passa próximo à casa deles. O casal de agricultores deveria ser beneficiado pelo projeto, mas neste caso nem o banheiro nem a cisterna foram feitos.
“O banheiro da gente é no meio do mato mesmo. Temos um espaço aqui dentro que serve só pra tomar banho mesmo. Marcaram o local onde ia ser a cisterna, os técnicos fizeram várias visitas, mas depois não veio mais ninguém aqui. Tivemos que improvisar pelo menos uma forma de ter uma água pra lavar pratos ou pra dar para os bichos”, explicou José Pedro.
A estudante Ana Milena Ferreira de Azevedo, de 12 anos, mora no sítio Boa Vista de Sucuru e lamenta a situação da casa dela, que apesar de ter uma cisterna ainda não concluída, não teve o banheiro feito. “Fizeram só o buraco no chão e foram embora. A gente fica constrangida quando chega uma visita e pede para ir no banheiro e não tem. Nunca deram uma explicação de por que parou”, disse a menina.
Na cidade de Ouro Velho, no Cariri, o problema está no atraso da construção de 16 poços em sítios da zona rural do município. Segundo os documentos apresentados pelo secretário de infraestrutura da cidade, Givaldo de Sousa, a construtora foi contratada para cavar os poços, instalar a bomba, o cata-vento, o encanamento e a instalação de uma caixa de água. Do total de poços, oito ficaram com 35% da obra concluída, dois tiveram 87% do projeto feito e seis não chegaram nem a ser cavados. Tudo está parado desde 2009.
poço no sítio dele, em Ouro Velho, utilizando
recursos próprios (Foto: Diogo Almeida/G1)
“Como vocês presenciaram, o contrato foi feito, mas não foi bem executado. A prefeitura agora está entrando com uma ação contra a empresa para que ela retome as obras e execute o restante do que foi pago, uma vez que foi pago 50% do valor, totalizando cerca de 175 mil, e só foi executado 28%”, disse Givaldo.
Segundo o secretário, a obra começou na gestão municipal anterior e agora o projeto já encareceu. “Mesmo que a metade seja concluída, para terminar o projeto precisamos reavaliar os custos, porque o valor previsto para compra de material em 2008 é diferente dos preços praticados atualmente”, explicou.
Até a conclusão do projeto, os moradores se viram com o que podem. É o caso do agricultor Joaquim Manoel Alexandre, que mora no sítio Pantaleão 2. No local, apenas o buraco foi cavado. “Há mais de três anos deixaram parado aqui. Como tinha água, consegui um dinheiro com meu filho para instalar o resto do poço. Não era pra precisar eu ter que pagar do meu bolso pra concluir, mas eu não ia deixar a água desperdiçando”, explicou.
A Funasa esclareceu que 50% dos recursos para este projeto foram repassados em 2011, e o município executou 28%, segundo relatórios da engenharia da Fundação. O órgão ainda explica que com a mudança de gestão, não houve continuidade da obra, e um relatório técnico foi encaminhado ao setor de prestação de contas para que o município explique o que foi feito com o que foi repassado.
Voltando a Princesa Isabel, além da obra de saneamento básico parada, um projeto de instalação de três poços em sítios do município também está incompleto. O contrato é de cerca de R$ 130 mil. O dinheiro foi quase todo pago pela prefeitura, mas a construtora só perfurou dois poços, que estão fechados no momento. No terceiro, o local nem chegou a ser marcado.
“Os moradores aqui ficaram felizes, achamos que ia sair logo, mas ninguém sabe o que aconteceu. Se saísse aquele poço ali era uma mão na roda, como diz o nordestino. Eu ainda tenho um barreiro pra pegar água, mas muita gente só depende do carro-pipa, é complicado”, explica a agricultora Márcia Michele.
Toda quinta-feira pela manhã, Márcia Michele e o marido, Ivanildo Honorato, vão até uma cisterna pública onde pegam água que é deixada por um carro-pipa. Quando essa água acaba, eles vão até um barreiro que existe atrás da casa dos dois para encher um tambor que fica no local. A água desce para a casa deles através de um encanamento feito pela família. A água do barreiro é usada para lavar a casa, roupa, louça e para tomar banho, mas não serve para beber. “É água de chuva e, mesmo assim, não dura muito. Quando chega no fim do ano, se não chover, a água fica barrenta e não serve mais pra nada. Se tivesse o poço ali, ia ser um milagre na vida da gente, só sabe quem mora aqui e por enquanto só depende de chuva”, diz Márcia.
O engenheiro agrônomo Elias Borja, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater) em Ouro Velho, analisa que a falta de assistência para os moradores do semiárido contribui para o êxodo rural. “O que vemos é só mais um exemplo de recurso mal aplicado no semiárido. É um problema geral para os moradores, para a produtividade, para o desenvolvimento da região. Sem condições dignas de viver, o agricultor vai procurar os grandes centros urbanos e isso causa um efeito dominó: as cidades ficam superlotadas, cresce o número de moradores na periferia e, consequentemente, a violência, os índices de pobreza e todos os outros problemas”, conclui.
G1
G1
Exclusivo: Lourdinha Aragão pode ser candidata a prefeita de Monteiro em 2016 com o apoio do deputado João Henrique

Para quem pensa que com o adiamento das filiações partidárias para 2016 a politica monteirense esfriaria, se enganou, a movimentação politica no município de Monteiro é grande, mesmo ainda distante das eleições, a nossa redação obteve uma informação exclusiva de que o deputado estadual João Henrique (DEM) esposo da prefeita de monteiro Ednacé Henrique (PSDB), teria feito um convite à ex-prefeita de Monteiro DR. Lourdinha Aragão para ser sua candidata nas eleições de 2016.
A ex-prefeita de Monteiro Maria de Lourdes Aragão (PMDB), teria sido convidada pelo próprio deputado. Nossa equipe entrou em contato com a ex-prefeita, mas Dr. Lourdinha desconversou sobre o assunto, e disse que ainda é muito cedo para se falar nas eleições de 2016 e que muita coisa ainda pode acontecer.
Dr Lourdinha foi prefeita de Monteiro no período de 2004 a 2008 onde disputou a reeleição com a atual prefeita de Monteiro Ednacé Henrique e foi derrotada.
Se caso a ex-prefeita aceite o convite do deputado o grupo do ex-vereador Juraci Conrado que é pré-candidato a prefeito de Monteiro, pode se reduzir ainda mais, já que nos últimos mês muitos aliados do ex-vereador tem deixado o grupo e declarado apoio ao vereador Paulo Sergio, pré-candidato a prefeito, e que comentasse nos bastidores que o mesmo já obtém maioria dos vereadores da câmara apoiando sua pré- candidatura que vem surpreendendo muita gente.
OPIPOCO
GRAVÍSSIMO – HÉLIO BICUDO ACUSA: PT É QUEM DECIDE NO STF
Hélio Bicudo indaga: QUEM FOI QUE COLOCOU ESSES MINISTROS NO TRIBUNAL? Ao mesmo tempo conclui que foi o PT e “crava” que ELES ( os ministros indicados pelo PT) não irão julgar nada contra os interesses de Lula e Dilma.
F: Cristal Vox
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