sábado, 17 de outubro de 2015

Padrasto de criança morta em Sumé mata suspeito dentro da cela

Ex-prefeito de Ouro Velho está sendo processado por fraude em licitação
Um dos suspeitos de envolvimento com a morte de uma criança de 5 anos em Sumé, na Borborema paraibana, foi morto na madrugada desta sexta-feira (16) em uma cela do complexo penitenciário PB1, em Jacarapé, em João Pessoa, ligado à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Segundo informações da direção do presídio, o padrasto da criança assassinada, que estava preso na mesma cela e também é investigado pela morte do menino, é o suspeito de ter estrangulado e matado o outro detento.
Ainda de acordo com o diretor do presídio PB1, Leandro Batista, o padrasto assumiu em depoimento à polícia que matou o suspeito após ouvir um relato com detalhes da morte do seu enteado. “A vítima, que era deficiente mental, deu detalhes do que teria feito com a criança. O padrasto contou que perdeu o controle e o atacou. Apenas os três presos neste caso estavam nesta cela”, comentou o diretor.
O padrasto, o homem que tinha deficiência mental e o vizinho da criança, presos por suspeita de envolvimento com o assassinato e a mutilação do corpo do menino de cinco anos, foram transferidos para o presídio de João Pessoa na quinta-feira (15). Os três homens foram presos na noite de terça-feira (13) suspeitos de terem matado e mutilado o corpo da criança de cinco anos. A mãe da criança também está sendo investigada pela morte e também está presa no Presídio Júlia Maranhão.
Conforme Leandro Batista, o Samu chegou a ser chamado para prestar socorro, mas quando entrou no presídio, o detento já estava morto. O terceiro suspeito de envolvimento com o homicídio, afirmou à polícia que estava dormindo e não viu a morte do colega de cela. O corpo foi periciado por uma equipe do Instituto de Polícia Científica (IPC) e encaminhado para Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), na capital paraibana.
“Nas primeiras análises do corpo, não houve luta entre o padrasto e o deficiente mental. Ao que tudo indica, o padrasto teria se aproveitado de um momento de distração e estrangulado o outro suspeito. Ele prestou depoimento e voltou no início da manhã desta sexta-feira ao presídio”, comentou o diretor do PB1. Leandro Batista completou também que os três suspeitos do caso foram colocados na mesma cela pois não havia, aparentemente, riscos à integridade dos suspeitos.
“Conseguimos uma cela separada para que os três não tivessem contato com os demais detentos. E até então, não tínhamos detectado nenhum problema entre eles, ou chegado até nós algum pedido de mudança por ameaça de morte ou alguma briga entre os três”, comentou.
Transferência para João Pessoa
Os quatro suspeitos de terem matado uma criança de 5 anos em Sumé, no Cariri paraibano, foram transferidos na noite da quarta-feira (14) para presídios de João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, a decisão foi tomada após o diretor da Cadeia da Pública de Monteiro, cidade onde eles estavam detidos, informar que os detentos ameaçavam fazer uma rebelião caso os suspeitos continuassem presos na unidade.
Ainda de acordo com a polícia, a transferência para os presídios da capital foi concluída na madrugada desta quinta-feira (15). A mãe da criança foi encaminhada para a Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, na Zona Sul de João Pessoa. O padrasto, o vizinho e o outro homem foram levados para o Complexo Prisional de Jacarapé, o PB1.
O delegado seccional de Monteiro, João Joaldo, explica que a transferência foi para a segurança dos suspeitos. “Houve uma conversa lá dentro da cadeia e o diretor de lá ficou sabendo. Eles disseram que se colocassem os suspeitos lá, eles iriam matar todos, colocar fogo nos quatro. A gente não tem como recolhê-los então na cadeia de Monteiro”.
Prisão temporária
O pedido do delegado do caso foi atendido e a Justiça da Paraíba decretou na terça-feira (14) a prisão temporária do padrasto e da mãe da criança encontrada morta e mutilada na cidade de Sumé. Na decisão, o magistrado Marcos Aurélio Pereira Jatobá Filho argumenta a necessidade da prisão temporária dos suspeito, como forma de propiciar melhores condições de esclarecimento do caso.
Linhas de investigação
Inicialmente, a polícia trabalha com três linhas de investigação. Uma das hipóteses é de que a criança teria sido assassinada durante um ritual macabro, em que o padrasto possivelmente estaria envolvido. Com relação à mãe da criança, a polícia diz ainda não saber se ela teria participado do ritual macabro, mas investiga também se a neglingência nos cuidados com o menino teriam influência na morte.
“Uma das linhas de investigação tem relação com esse fato de magia negra, na qual o padrasto, segundo informações da mãe, teria envolvimento com pessoas que trabalham com esse tipo de ritual”, disse o delegado.
Outra hipótese levantada pela polícia é de que um dos detidos, que era vizinho e amigo do padrasto da criança, teria assassinado o menino por vigança, já que ele teria sido preso após um depoimento da mãe da criança.
“Uma outra hipótese envolve a família, a mãe, o padrasto e esse amigo do padrasto. Anteriormente, a mãe desse menino foi testemunha em uma ocasião em que esse amigo desse padrasto foi preso e ele disse que queria se vingar dessa pessoa. Então uma hipótese é que essa criança foi morta para fazer um mal a sua mãe”, completou.
Já a outra pessoa detida é um deficiente mental que mora na cidade. Ele foi visto por testemunhas próximo à criança no momento do desaparecimento e também quando o corpo foi encontrado
“Essa quarta pesssoa que foi presa, trata-se de um deficiente mental que foi visto com a criança momentos antes do horário estabelecido do seu desparecimento e que também foi visto pelo padrasto e por uma outra testemunha, próximo ao cadáver da criança quando veio a público o encontro desse cadáver”, finalizou.

Foto: Morto no PB1

João Batista Souza, foi assassinado ontem dia(16) na madrugada no presidio pb1 por Daniel (Xana) padrasto de Everton .
Batista deverá ser sepultado hoje em Sumé.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Pai de santo e preso e confessa que padrasto matou criança em sumé na presença da mãe

O quinto suspeito de participar da morte do menino de 5 anos na cidade de Sumé, a 267 km de João Pessoa, foi preso nesta sexta-feira (16) pela Polícia Civil em cumprimento a mandado de prisão expedido pela justiça local.Wellington Soares teria confessou a participação no crime. O garoto foi morto em ritual de magia negra, concluiu à Polícia Civil. A mãe do menino também estava na cena do crime. Outro suspeito do homicídio foi morto nesta sexta dentro de um dos presídios da Capital pelo padrasto.
Wellington confirmou que assistiu a todo ritual de magia negra. Ele deu detalhes de como ocorreu o assassinato e apontou que o padrasto da criança foi o autor da morte do garoto. O caso está elucidado”, falou João Joaldo, delegado seccional do Cariri da Paraíba. 
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito revelou de como ocorreu à morte da criança. “Wellington disse que o padrasto matou o garoto, abriu o corpo dele e tirou o sangue da vítima e o colocou em um balde. Ele disse ainda que o cadáver foi lavado para despistar a polícia. O suspeito preso ainda indicou onde o menino foi morto. O objetivo era matar também uma menina de 8 anos”, concluiu João Joaldo.
O delegado Paulo Ênio, que investiga o crime, disse que não tem mais dúvida de que a criança foi morta em ritual de magia negra e o padrasto foi o autor. “Não temos mais dúvida. A criança morreu em ritual de magia negra e os cortes no corpo dela confirmaram o crime macabro.Wellington apenas confirmou nossas suspeitas. O padrasto foi o autor da morte, mas sempre tentou atribuir ao doente mental o homicídio. O rapaz morto por ele no presídio era inocente”, falou. Wellington Soares foi levado para a delegacia seccional de Monteiro.
Crime
O garoto estava desaparecido desde o último domingo (11) e na manhã desta terça-feira (13), foi encontrado pelo padrasto, em um matagal próximo à cidade de Sumé. De acordo com a versão do padrasto, ele saiu logo cedo para procurar o garoto e, ao perguntar a uma pessoa conhecida, foi informado que uma criança teria sido encontrada no matagal. Ao chegar ao local, se deparou com o enteado morto em uma vala e com o corpo totalmente aberto.

Falsa enfermeira é detida pela polícia quando examinava criança em hospital da Paraíba

Uma mulher de 33 anos foi detida dentro de um hospital público da cidade de Umbuzeiro, a 147 km de João Pessoa, quando examinava uma criança. Ela estava atuando como enfermeira há mais de um ano sem ter diploma na área. O flagrante aconteceu nesta quinta-feira (15). A suposta enfermeira já tinha sido condenada por uso de documentos falsos. Entre 2012 e 2015, esse é o décimo caso de exercício ilegal da enfermagem na Paraíba.
 As investigações do Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB) apontam que a mulher além de trabalhar no hospital também prestava serviço no Samu de Umbuzeiro e uma Unidade de Saúde da Família (USF) da cidade de Natuba, vizinha a Umbuzeiro.
“A falsa enfermeira já estava sendo investigada após denúncia anônima, mas o caso se agravou quando um secretário de administração de Natuba nos procurou para saber se a mulher tinharegistro no Coren. Constatamos que ela já tinha sido presa e condenada 2012, depois que apresentou um diploma falso de enfermagem de uma faculdade particular para registro no Coren de Campina Grande”, revelou Ronaldo Miguel, presidente do Coren-PB.
Após a constatação do crime, representantes do Coren foram até o hospital e flagraram a mulher exercendo a função ilegalmente. “Quando chegamos no hospital de Umbuzeiro a senhora estava com uma criança fazendo procedimento. Ela foi detida pela PM e levada para a delegacia de Polícia Civil da cidade. O caso foi comunicado à Polícia Federal, que deverá autuá-la”, disse o presidente.

População de Monteiro não acredita que homem morto no presídio tenha sido autor de crime

A população de Monteiro se manifestou através das emissoras de rádio para repudiar a versão apresentada hoje pela manhã, de que João Batista Alves de Souza, que teria problemas mentais, seria o responsável pela morte do menino Ewerton Siqueira de 05 anos na cidade de Sumé
De acordo com as opiniões populares, a mãe do garoto, e o padrasto Daniel Ferreira dos Santos seriam os principais culpados, e o crime cometido hoje pela madrugada teria sido inclusive uma forma de impedir que a vítima confessasse a verdade.
A comoção foi grande pela manhã, com as primeiras informações do crime dentro do presidio. A entrevista concedida pela mãe do garoto ontem à noite à TV Arapuan, também revoltou a população monteirense que acompanha todos os desdobramentos do caso.

Marco Aurélio Mello defende renúncia coletiva de Dilma, Temer e Cunha

<p>“Falo como cidadão e em uma perspectiva utópica", disse Mello.</p>
O ministro do STF, Marco Aurélio Mello, defende uma forma, segundo o magistrado, “não traumática” para o país superar a crise, segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo. Para ele, o ideal seria a “renúncia coletiva” da presidente Dilma Rousseff, do seu vice Michel Temer e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. “Falo como cidadão e em uma perspectiva utópica, já que seria algo impensável para os atuais detentores dos poderes”, diz ele. Para o ministro, “o mal maior, a crise econômica”, está sendo deixado em “segundo plano” por “interesses políticos”.

Postagem mais recente: Padrasto de criança assassinada em sumé mata suspeito dentro de cela

Mais um desfecho De forma trágica, assim se deu mais uma capitulo do crime do garoto Everton de cinco anos, encontrado estrangulado na cidade de Sumé na última terça-feira (13).
Durante a madrugada desta sexta-feira (16) João Batista Alves de Souza um dos quatro que estavam presos suspeitos do crime, segundo informações passadas por Daniel Ferreira dos Santos padrasto teria confessado a autoria do assassinato a Daniel, que revoltado matou Batista enforcado com a camisa dentro da cela.
Muitas duvidas surgem ao longo dos dias, ate o momento todos são suspeitos as investigações seguem em andamento.
Ainda de acordo com o diretor do presídio PB1, Leandro Batista, o padrasto assumiu em depoimento à polícia que matou o suspeito após ouvir um relato com detalhes da morte do seu enteado. “A vítima, que era deficiente mental, deu detalhes do que teria feito com a criança. O padrasto contou que perdeu o controle e o atacou. Apenas os três presos neste caso estavam nesta cela”, comentou o diretor.
O padrasto, o homem que tinha deficiência mental e o vizinho da criança, presos por suspeita de envolvimento com o assassinato e a mutilação do corpo do menino de cinco anos, foram transferidos para o presídio de João Pessoa na quinta-feira (15). Os três homens foram presos na noite de terça-feira (13) suspeitos de terem matado e mutilado o corpo da criança de cinco anos. A mãe da criança também está sendo investigada pela morte e também está presa no Presídio Júlia Maranhão.
Conforme Leandro Batista, o Samu chegou a ser chamado para prestar socorro, mas quando entrou no presídio, o detento já estava morto. O terceiro suspeito de envolvimento com o homicídio, afirmou à polícia que estava dormindo e não viu a morte do colega de cela. O corpo foi periciado por uma equipe do Instituto de Polícia Científica (IPC) e encaminhado para Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), na capital paraibana.

Com vocês o vaqueiro de Zabelê - JOÃO PEDRO TEIXEIRA PATRIOTA

Vida de LULA complicadíssima “Delator diz que pagou R$ 2 milhões para nora de Lula quitar dívida”


O delator Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobrás, revelou à Procuradoria-Geral da República que entregou em dinheiro vivo ‘entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão’ ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ). O valor, segundo Baiano, foi levado ao escritório do peemedebista no Rio, em outubro de 2011. O dinheiro, afirmou o delator, foi entregue a um certo ‘Altair’. Ele disse que o montante era relativo a uma parcela da propina total de US$ 5 milhões que teria sido destinadaa Cunha na contratação de navios sonda pela estatal petrolífera.
As informações sobre os detalhes da delação de Fernando Baiano foram divulgadas nesta quinta-feira, 15, pelo Jornal Nacional, da TV Globo. O delator disse, ainda, que tinha um celular exclusivo para falar ‘com determinadas pessoas’ sobre valores ilícitos, entre elas Eduardo Cunha. Segundo ele, o presidente da Câmara ‘mandou até e-mail com tabela do que foi pago e do que ainda tinha que ser pago’. Baiano disse que vai apresentar provas à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República.
Em outro trecho de seu relato, ele contou sobre outras negociações de contratos com a Petrobrás. Ele citou o nome do ex-presidente Lula. Afirmou que trabalhava para que a empresa OSX participasse de contratos da Sete Brasil com a Petrobrás para exploração do pré-sal. Para isso ele disse que pediu ajuda ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.
O delator contou que ‘o próprio Lula teria participado de reuniões com o presidente da Sete Brasil para que a OSX fosse chamada para o negócio’.Os negócios não foram adiante, segundo Baiano. Mesmo assim, segundo ele, Bumlai cobrou comissão de R$ 3 milhões. O pecuarista amigo de Lula teria dito a ele que o valor seria destinado a uma nora do ex-presidente da República que tinha uma dívida da parcela de um imóvel.Baiano afirmou que repassou R$ 2 milhões através de contratos falsos de aluguel de equipamentos de uma empresa de Bumlai
(Via Estadão e Agências)

Pirelli, an amazing walk on Christ The Redeemer

DILMA - A Boneca que mente!

Dilma, Lula e ministros do PT se reúnem no Alvorada

Manifestantes erguem bonecos "Pixulekos" da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula na Esplanada do Ministérios em Brasília - 07/09/2015
A presidente da República, Dilma Rousseff, se reúne nesta quinta-feira com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada, em Brasília. Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Edinho Silva (Secom) e Ricardo Berzoini (Governo), também participam da reunião no Alvorada.
Pela manhã, o ex-presidente foi ao Ministério Público Federal do DF para prestar um depoimento no inquérito que o investiga por suspeita de tráfico de influência durante viagens ao exterior, em favor de empreiteiras como a Odebrecht.
Lula e Dilma têm muitos assuntos a tratar. O ex-presidente está fazendo articulações políticas com objetivo de ajudar a arrumar a base aliada e evitar que o mandato da presidente Dilma possa ser colocado em julgamento pelo Congresso.
O ex-presidente também atua para aproximar o Planalto do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ameaçado de afastamento do cargo por denúncias de envolvimento nas irregularidades investigadas pela Lava Jato.
Depois do depoimento no Ministério Público, Lula pediu, em reunião com deputados petistas, que eles ajudem a fechar acordo com outros partidos para tentar barrar o processo contra Cunha na Comissão de Ética, por quebra de decoro parlamentar.
Mas o governo tem encontrado resistência entre petistas, que não querem ajudar o presidente da Câmara. Cunha, por sua vez, ameaça colocar em andamento o processo de impeachment. Cunha se queixa a interlocutores que o governo, que poderia ajudá-lo, não o faz, deixando que a Polícia Federal e o Ministério Público liberem informações seletivas e negativas sobre ele.
O Planalto reage dizendo que não tem controle sobre estes órgãos e que a prova disso foi o vazamento de notícias de que o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, afirmou, em sua delação premiada, que teria repassado cerca de 2 milhões de reais a Fábio Luís Lula da Silva, filho de Lula. A revelação irritou o ex-presidente, que passou a reclamar sobre o tema com integrantes do governo.
(Com Estadão Conteúdo)

Por Dilma, Lula articula para salvar mandato de Cunha

Lula desembarcou na quarta em Brasília e vai se reunir hoje novamente com Dilma
O Palácio do Planalto e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificaram na quarta-feira (14) as articulações para salvar o mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética. A moeda de troca nesse jogo é a garantia de que Cunha não avançará nenhuma casa no tabuleiro rumo à abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Lula desembarcou na quarta em Brasília e vai se reunir nesta quinta-feira novamente com Dilma. O ex-presidente quer que deputados do PT fechem acordo com outros partidos da base aliada para barrar a investigação contra Cunha, no Conselho de Ética, por quebra de decoro parlamentar.
Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal ter concedido três liminares que suspenderam o rito acertado por Cunha com a oposição para dar andamento ao impeachment, o peemedebista passou a ser a "noiva" cortejada tanto pelo Planalto como por adversários de Dilma no Congresso.
Cunha disse que não estendeu a bandeira branca nem vai bombardear o Planalto. "Não há nem guerra nem trégua. O que há é que eu tenho de cumprir a minha função. Se minhas decisões podem significar guerra para uns e trégua para outros, é uma questão de interpretação. Até agora, não fiz nada diferente daquilo que falei que iria fazer", afirmou ele.
A pedido do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, o vice-presidente Michel Temer foi acionado para conversar com Cunha e o convidou para um almoço no Palácio do Jaburu, ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Alvo da Operação Lava Jato e enfrentando a acusação de possuir contas secretas na Suíça com dinheiro desviado da Petrobras, Cunha pede que o governo tire José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça. Dilma resiste à troca de Cardozo, que também sofre críticas de Lula e de uma ala do PT. Os petistas que se juntaram a Cunha para atacar Cardozo dizem que ele não controla a Polícia Federal.