sábado, 5 de junho de 2021

Bradesco é condenado a pagar danos morais por cobrar tarifas em conta salário de cliente sem autorização na Paraíba

O Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a sentença do Juízo de 1º Grau da Vara Única de Alagoa Grande, que condena o Banco Bradesco S/A a restituir em dobro os valores debitados da conta de um cliente sem a sua autorização. A condenação também determina o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 6 mil. O relator Apelação Cível foi o desembargador João Alves da Silva. Conforme consta no processo, o autor possui uma conta bancária destinada, exclusivamente, a recebimento de seus proventos de aposentadoria.

Na sentença, o juízo julgou procedente a pretensão inicial, por reconhecer a irregularidade dos descontos efetuados a título de cesta de serviços realizados na conta bancária da parte promovente. Inconformado, o Banco Bradesco recorreu, afirmando não ser verdade que as cobranças são indevidas, na medida em que refletem apenas a remuneração pelos serviços prestados pelo banco ao consumidor. Assegura, ainda, que a parte autora tinha a sua disposição a utilização de crédito, sendo irrelevante o não uso do serviço oferecido, além de considerar que a cobrança das tarifas se mostra adequada à capacidade financeira do correntista.

Sustentou, também, não haver conduta ilícita, na medida em que os serviços foram efetivamente contratados, bem como negou os danos morais alegados. Questionou o valor arbitrado a título de indenização por danos morais. Ao final, postulou pelo provimento do recurso, a fim de julgar improcedentes os pedidos iniciais.

Na análise do caso, o desembargador João Alves ressaltou que embora alegue não se tratar de “conta salário”, mas conta corrente comum, em que é permitida a realização de descontos de tarifas e outros serviços, a instituição financeira quedou-se inerte quanto a demonstração de tais alegações, de modo que, pelas características da conta e por força do que dispõe o artigo 6º, VIII, do CPC, induvidoso que o produto disponibilizado à autora é do tipo “conta salário”.

“No cenário posto, entendo não assistir razões ao banco recorrente ao afirmar a legalidade da conduta impugnada na demanda, daí porque a conclusão de que os descontos foram
indevidos ser medida que se impõe”, destacou o relator no seu voto.

ClickPB

Procurador Geral do Estado defende que todas as academias da Paraíba devem permanecer fechadas até 18 de junho

O procurador geral do Estado da Paraíba, Fábio Andrade, defendeu, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, que todas as academias de ginástica e escolinhas de esporte da Paraíba devem permanecer fechadas até o dia 18 de junho, conforme prevê o decreto estadual publicado na última quarta-feira (2). Além disso, os bares e restaurantes precisam fechar às 16h de segunda a sexta, e permanecer completamente fechados durante os fins de semana, exceto para serviços de delivery e take away.

Essas regras haviam sido definidas no decreto do Governo do Estado, mas em seguida, a Prefeitura de João Pessoa publicou um decreto permitindo o funcionamento de academias e mantendo o horário de funcionamento de bares e restaurantes até 22h. O mesmo ocorreu com a Prefeitura de Cabedelo.

”Nós fomos obrigados a buscar, junto ao poder judiciário, uma definição acerca de um conflito que acabou surgindo entre os decretos editados pelo Governo do Estado e pelas prefeituras de João Pessoa e de Cabedelo”, contou o procurador.

No caso de Cabedelo, a decisão já foi publicada e o decreto municipal foi derrubado, prevalecendo o estadual. A decisão acerca de João Pessoa ainda não saiu.

O procurador explicou que o decreto estadual permite que os prefeitos editem decretos mais rigorosos, dependendo da situação de cada município, mas não permite que os prefeitos flexibilizem regras. O entendimento é de que prevalece o decreto mais restritivo.

”A gente sabe que são medidas que causam impactos econômicos, mas lamentavelmente são medidas que precisam ser tomadas”, afirmou Fábio Andrade.

Ele também explicou que, embora tenha havido essa divergência momentânea, espera que haja um alinhamento maior entre o governo e as prefeituras a partir dos próximos decretos.

Questionado sobre a existência de um decreto mais flexível também em Bayeux, o procurador afirmou que ainda não tinha tomado conhecimento sobre isso, mas que, se for o caso, também entrará com ação para derrubar o decreto daquele município.

ClickPB

Novo Pronampe tem prazo maior, menos recursos e é mais caro: veja o que dizem analistas e governo

O novo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), sancionado e tornado permanente nesta semana pelo governo, conta com menos recursos em relação ao ano passado, tem juros mais altos, prazo mais dilatado para carência e pagamento, e demorou para ser implementado.

Governo federal sanciona lei que torna permanente o Pronampe

Os analistas são unânimes quanto à importância do programa — que concede crédito a um segmento com dificuldades históricas para obtê-lo — com juros menores que as taxas tradicionais dos bancos e com prazos mais dilatados.

“O Pronampe foi muito importante. Todos os programas que foram lançados relacionados a crédito [durante a primeira onda da pandemia, em 2020] envolviam garantias e permitiram concessão de crédito para esse segmento de negócios, empresas micro e de pequeno porte, em um cenário de muita incerteza no período da pandemia”, avaliou o analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, Giovanni Beviláqua.

Segundo Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), o programa veio em um momento importante no ano passado, quando os bancos, durante a primeira onda da pandemia, começaram a ser muito criteriosos na análise e liberação do crédito. Com o Pronampe, os empréstimos foram facilitados.

Para o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, o Pronampe é “transformador para o país”.

“O volume de crédito para micro e pequena empresa, que era muito, muito pequeno, nunca mais vai ser assim. Mesmo que o programa acabasse amanhã, temos milhares de empresas que nunca tiveram acesso ao crédito e construíram seu histórico e passaram a ser incluídas [no sistema financeiro]”, disse.

Demora

Segundo o secretário Carlos da Costa, os recursos dessa nova rodada do Pronampe devem estar disponíveis para as micro e pequenas empresas em até três semanas nas instituições financeiras — prazo necessário para se viabilizar o fundo garantidor e para os bancos ajustarem seus sistemas —, ou seja, no final de junho.

As primeiras versões do Pronampe, relacionadas com as medidas emergenciais de combate ao coronavírus, terminaram no fim do ano passado.

Com estimativa do Ministério da Economia de que o crédito do novo programa estará disponível somente no fechamento desse mês, serão cerca de seis meses sem essa linha de crédito.

“Por que demorou? Primeiro, porque a gente precisava da aprovação do orçamento. A gente não podia fazer absolutamente nada sem a aprovação do orçamento e sem o arcabouço jurídico que justificasse crédito extraordinário. Foi um processo muito longo no Congresso. Não pode fazer um crédito extraordinário sem ter o orçamento-base”, disse o secretário Carlos da Costa, do Ministério da Economia. O orçamento foi sancionado somente no fim de abril.

E depois de aprovado o orçamento, disse ele, a área econômica chegou à conclusão de que o melhor caminho seria trabalhar com o Congresso Nacional em um projeto de lei, tornando o programa permanente — em vez de se recorrer a uma medida provisória, que teria validade imediata, a partir de da publicação, mas que teria de ser necessariamente votada pelo Congresso.

O secretário admitiu que muitas empresas quebraram enquanto aguardavam a linha de crédito, mas acrescentou que muitas outras abriram com a recuperação do nível de atividade neste início de ano.

“O importante é que o crédito não é para empresa que esteja quebrada, mas para empresa que a gente acha que vai ter capacidade de pagar de volta”, afirmou.

Leonardo Ribeiro, analista do Senado Federal, disse que há uma discussão sobre a necessidade de se ter um orçamento aprovado para poder liberar crédito extraordinário.

“Eu acho que faz sentido a tese de que é necessário orçamento aprovado para se abrir crédito adicional (suplementar, especial e extraordinário). No entanto, governos sempre abrem crédito extraordinário sem orçamento aprovado”, disse.

O economista observou que o próprio governo Bolsonaro liberou recursos extraordinários neste ano, antes da sanção do orçamento. Foram liberados, por exemplo, R$ 42,575 bilhões em março para o pagamento do auxílio emergencial, além de R$ 2,861 bilhões para o Ministério da Saúde em fevereiro, entre outros.

“O governo está usando uma estratégia fiscal conta-gotas. Libera os recursos aos poucos para não sinalizar perda de controle das contas públicas”, disse Leonardo Ribeiro.

Volume de recursos, prazo e carência

De acordo com o secretário Carlos da Costa, o aporte de R$ 5 bilhões ao fundo garantidor do novo Pronampe permitirá conceder até R$ 25 bilhões em empréstimos.

No ano passado, o Pronampe liberou R$ 37,5 bilhões em crédito para as micro, pequenas e médias empresas. A redução será de 33%, ou R$ 12,5 bilhões em 2021.

“As empresas que tomaram os R$ 37 bilhões no primeiro ano não precisam mais agora, resolveram o problema delas. Resolve o problema e precisa tomar muito menos agora. A gente espera que a maior parte desse crédito vá para empresas que não tomaram o primeiro Pronampe e que ainda estão em necessidade”, disse.

Carlos da Costa disse ainda que atualmente o governo considera esse montante de recursos suficiente, e que não avalia, neste momento, aumentar o valor de R$ 5 bilhões disponibilizado para o fundo garantidor.

“Se acabar muito rápido — que eu não acho que vai ser o caso —, a gente pensa em alternativas. Podem ter várias. Mas a gente não imagina colocar mais dinheiro no Pronampe neste ano”, afirmou.

Pesquisa do Sebrae, divulgada em fevereiro, mostra que, desde o início da pandemia do coronavírus, 49% das micro e pequenas empresas buscaram empréstimos, mas somente 39% das que tentaram conseguiram o crédito.

Em abril de 2020, ainda na fase inicial da pandemia, somente 30% buscavam empréstimos; 70% conseguiram os recursos.

“Há um componente de aversão ao crédito. A gente não pode esquecer que o crédito é uma dívida. Às vezes nem buscam, e os que buscam encontram dificuldades com garantias, documentação [exigidos pelos bancos]. É suficiente [a nova parcela R$ 25 bilhões prevista para 2021]? Não é fácil de ser estimado, porque há uma parte significativa que não vai atrás, então. Não sei se precisam ou não”, disse Giovanni Beviláqua, do Sebrae.

Para Miguel José Ribeiro de Oliveira, da Anefac, porém, o volume de crédito a ser disponibilizado neste ano, por meio do Pronampe, é “bem abaixo do que seria necessário”.

“Houve uma grande redução do ano passado para este ano em termos de volume de crédito, e as condições também pioraram”, disse. Mas, para ele, “é melhor isso do que nada”.

Dois pontos positivos destacados pelos analistas, e também pelo governo, são a ampliação da carência (tempo para começar a pagar os empréstimos), que subiu de oito para 11 meses, e do prazo total do empréstimo — que avançou de 36 meses para 48 meses.

Essas medidas, dizem os analistas, permitirá uma folga maior no caixa das empresas em meio a possível terceira onda da Covid-19 e atenuará o impacto da alta dos juros nas prestações mensais.

Taxa de juros maior

Outra mudança do novo Pronampe é o aumento da taxa de juros, que passará a ser de 6% ao ano mais a taxa Selic, atualmente em 3,5% ao ano. Nas fases anteriores do programa, em 2020, os juros eram bem menores: 1,25% ao ano acrescido da taxa Selic.

“As taxas eram muito vantajosas anteriormente, mas as taxas de agora ainda melhores do que as condições normais do mercado. As taxas de juros do mercado são maiores do que as do Pronampe”, disse Miguel Ribeiro, da Anefac.

Segundo o BC, os juros médios das operações de crédito para esse segmento, em linhas normais dos bancos, estão em cerca de 35% ao ano.

Mesmo com o aumento, Carlos da Costa, do Ministério da Economia, avalia que essa é uma das “menores taxas de juros ao mundo” para micro e pequenas empresas.

“Mesmo em países que têm juro básico de 2% ao ano, o juro para pequenas empresas é mais alto. Então, Selic mais 6% ao ano é uma taxa muito boa tanto para o patamar brasileiro quanto em níveis internacionais”, declarou.

g1

Brasil registra 1.184 novas mortes por Covid em 24 horas, e total passa de 470 mil

O Brasil registrou 1.184 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta sexta-feira (4) 470.968 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.685 –o menor registro desde 10 de março, abaixo da marca de 1,7 mil. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -12% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.

É o 17º dia seguido de estabilidade nessa comparação. Isso significa que o ritmo atual tem se assemelhado mais a um platô do que a uma queda ou a um aumento na curva, e isso em patamar bastante elevado.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

A queda nos números verificada nesta sexta é em parte reflexo do feriado de Corpus Christi. Aos finais de semana e feriados, os registros costumam cair devido aos menores contingentes trabalhando na inclusão dos dados nos estados. Por consequência, espera-se um represamento de casos e mortes a ser verificado no início da próxima semana.

Outra questão que certamente pesou na queda foi o ocorrido no estado de São Paulo, que divulgou dados parciais. Segundo Secretaria da Saúde de SP, houve falta de atualização por parte do Ministério da Saúde em ferramentas de notificação. O Ministério da Saúde afirmou ao G1 que está consultando a área técnica para verificar se houve falha.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil na última semana — Foto: Editoria de Arte/G1

Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil na última semana — Foto: Editoria de Arte/G1

  • Sábado (29): 1.836
  • Domingo (30): 1.844
  • Segunda (31): 1.849
  • Terça (1º): 1.870
  • Quarta (2): 1.868
  • Quinta (3): 1.862
  • Sexta (4): 1.685

São agora 25 dias com a média de mortes abaixo da marca de 2 mil. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Cinco estados aparecem com tendência de alta nas mortes: MS, TO, AC, BA, PE.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 16.841.954 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 40.852 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 64.185 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -1% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade também nos diagnósticos.

Brasil, 4 de junho

  • Total de mortes: 470.968
  • Registro de mortes em 24 horas: 1.184
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.685 (variação em 14 dias: -12%)
  • Total de casos confirmados: 16.841.954
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 40.852
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 64.185 por dia (variação em 14 dias: -1%)

Estados

  • Em alta (5 estados): MS, TO, AC, BA, PE
  • Em estabilidade (11 estados e o DF): AL, DF, RN, MA, PB, SC, MT, GO, RS, PR, MG, RO
  • Em queda (10 estados): AM, SP, SE, AP, CE, PA, RJ, ES, PI, RR

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Vacinação

O número de brasileiros que receberam pelo menos a primeira dose de vacina contra a Covid-19 atingiu 48.461.660, o que corresponde a 22,89% da população, de acordo com o novo balanço do consórcio de veículos de imprensa, divulgado às 20h desta sexta-feira (4).

Já a segunda dose foi aplicada em 22.803.828 pessoas, o que equivale a 10,77% da população. No total, somando a primeira e a segunda doses, foram aplicadas 70.458.058 vacinas.

Veja a variação das mortes por estado

Estados com mortes em alta — Foto: Editoria de Arte/G1

Estados com mortes em alta — Foto: Editoria de Arte/G1https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Estados com mortes em estabilidade — Foto: Editoria de Arte/G1

Estados com mortes em estabilidade — Foto: Editoria de Arte/G1

Estados com mortes em queda — Foto: Editoria de Arte/G1

Estados com mortes em queda — Foto: Editoria de Arte/G1

Sul

  • PR: -11%
  • RS: -9%
  • SC: 0%


Sudeste

  • ES: -34%
  • MG: -13%
  • RJ: -30%
  • SP: -17%

Centro-Oeste

  • DF: +9%
  • GO: -4%
  • MS: +48%
  • MT: -3%

Norte

  • AC: +29%
  • AM: -16%
  • AP: -26%
  • PA: -30%
  • RO: -13%
  • RR: -48%
  • TO: +39%

Nordeste

  • AL: +11%
  • BA: +20%
  • CE: -27%
  • MA: 0%
  • PB: 0%
  • PE: +17%
  • PI: -38%
  • RN: +4%
  • SE: -23%
g1

Vídeo mostra momento em que jovem é assassinada em shopping no Rio

 A gravação foi divulgada na noite desta 4ª feira pela Polícia Civil do Rio de Janeiro

No vídeo, é possível ver o momento em que a jovem é atacada e cai no chão — Foto: Reprodução

Imagens do circuito interno do Plaza Shopping Niterói registraram o momento em que a jovem Vitórya Melissa Mota é esfaqueada pelo colega do curso de Enfermagem Matheus dos Santos da Silva. O crime aconteceu no início da tarde desta 4ª feira (2.Jun), em Niterói, Região Metropolitana do Rio.

No vídeo, é possível ver o momento em que Matheus se aproxima e começa a conversar com Victórya, que está sentada em uma mesa próxima às escadas rolantes. O jovem gesticula e a moça parece incomodada. Durante todo o tempo, o assassino fica com a mão direita dentro de uma bolsa que ele carrega e onde estava escondida a faca.

A conversa dura cerca de quatro minutos. Ele se aproxima ainda mais e, quando a mulher se levanta e vira de costas, é atingida por uma facada. Ela tenta se defender mas, Matheus continua à atacá-la. Um homem tenta se aproximar, desiste e foge. Outros clientes ficam desesperados e correm para fugir do local. Logo em seguida, Matheus é dominado por seguranças.


A faca usada no crime havia sido comprada momentos antes em uma loja no mesmo shopping. O criminoso não se conformava que a vítima havia se recusado a manter um relacionamento com ele.

O homem está preso no 76º Distrito Policial de Niterói, no Rio de Janeiro, pelo crime de homicídio.

Com informações do SBT News

Aprovado na CCJ projeto de lei "Rhuan Maycon" torna hediondo os crimes contra crianças e adolescentes

 Por 57 votos a 2, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou o relatório da PL 3492/19, que torna hediondo os crimes praticados contra crianças e adolescentes e também aumenta as penas para esse tipo de infrator.

Caso Rhuan chocou o país pela brutalidade do crime — Foto: Reprodução

O projeto agora segue para o Plenário da Câmara para que possa ser votado. O PL atualiza a legislação e protege crianças e adolescentes contra crimes bárbaros.


Quem é pai, quem é mãe sabe, quem tem relacionamento com os menores, com as crianças sabe da responsabilidade que temos num momento como esse: dar uma resposta à sociedade em relação a isso
destacou Pedro Lupion (DEM-PR), autor do relatório.

O parlamentar informou que havia um acordo entre os partidos para que o PL fosse votado antes de terminar o mês de maio, #MaioLaranja, dedicado a iniciativas contra exploração e abuso de vulneráveis.

Antes da votação iniciar, porém, partidos de oposição (PT, PSOL e outros) solicitaram a retirada de pauta do projeto para supostas mudanças. Mas, Lupion argumentou que já havia feito “todas as mudanças possíveis”; chegando à conclusão de que a esquerda não queria votar a matéria.

Após muito diálogo e negociação, o projeto, finalmente, foi aprovado.


O projeto da lei “Rhuan Maycon” levou esse nome em homenagem ao menino Rhuan, que teve o pênis decepado um ano e meio antes de ser desfigurado, decapitado e esquartejado pela mãe e a madrasta, em Samambaia, Distrito Federal, em 2019; depois que as mulheres constataram que a criança não se transformava em menina.

Confira o vídeo:


Com informações do Jornal da Cidade Online

Sikêra Júnior repercute caso Beatriz e aumenta valor da recompensa em mais R$ 20 mil

 Empresário de Petrolina também doou R$ 10 mil e recompensa passa a ser R$ 60 mil.

A família deve atualizar o valor no card que está sendo divulgado — Foto: Reprodução/ Alerta Nacional

O valor da recompensa para quem fornecer informações sobre o paradeiro do homem suspeito de assassinar a menina Beatriz Angélica, em Petrolina (PE), subiu  para R$ 60 mil. Antes o valor era R$ 30 mil.


O caso repercutiu novamente em  rede nacional na noite de terça-feira (1º), no Programa de Sikêra Júnior (foto),  ‘Alerta Nacional’, transmitido pela RedeTV .  Após divulgar o retrato falado do suspeito e relembrar o caso, Sikêra afirmou que doaria mais R$ 20 mil para a recompensa.


Com a repercussão do caso e sensibilizado com a demora da resolução do crime, um empresário de Petrolina (PE), disse que doaria mais R$ 10 mil. O valor total agora é R$ 60 mil para quem souber informações do suspeito de matar a menina.

O caso também foi repercutido no Alerta Nacional desta quarta-feira (02).


Com informações do Blog do Edenevaldo Alves

GOVERNO DE PERNAMBUCO DEFINE AUXÍLIO EMERGENCIAL AOS FERIDOS EM PROTESTO

O Estado aprovou a concessão de benefício eventual ao adesivador Daniel Campelo e ao arrumador Jonas Correia de França no valor máximo para esses casos, que é de dois salários mínimos, por três meses.

O Governo de Pernambuco autorizou o pagamento do benefício eventual ao adesivador Daniel Campelo e ao arrumador Jonas Correia de França, feridos durante passeata realizada no Recife, no último sábado (29). A comunicação desta concessão foi realizada durante reunião nesta sexta-feira (04) na Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE), entre os familiares das vítimas, que estavam acompanhados de advogados e defensores públicos, e o procurador-geral de Pernambuco, Ernani Medicis, o procurador Antiógenes Viana e o secretário executivo de Direitos Humanos, Diego Barbosa. O pagamento será feito pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude.

Durante o encontro, foi anunciado que o benefício eventual, previsto em Lei Estadual para situações excepcionais, como de violência, será de R$ 2.200,00 para cada um dos feridos, o que representa dois salários mínimos, durante três meses. O valor emergencial definido é o teto previsto na legislação tanto para o valor quanto para o número de parcelas do benefício eventual. A quantia foi liberada para os beneficiados nesta sexta-feira e será paga durante três meses enquanto o processo indenizatório está em andamento. “A equipe da Secretaria Executiva de Assistência Social do Estado fez visita técnica ao endereço de ambos para conhecer e caracterizar a realidade e seu contexto familiar, identificando, assim, a situação social e de instabilidade financeira, já que os dois trabalham de maneira informal e a renda deles era o que garantia a sobrevivência da família. Por isso, a quantia definida foi a mais alta da modalidade. Além disso, foi solicitado o acompanhamento socioassistencial à Secretaria de Assistência Social da Prefeitura do Recife, como a consequente vinculação a serviços, programas e benefícios disponíveis as famílias”, explica o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), Sileno Guedes. O benefício eventual é uma concessão temporária que será paga pelo Estado para que os feridos possam arcar com os custos emergenciais e as despesas imediatas.

Cestas de alimentos já foram entregues pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) aos familiares dos feridos e o acompanhamento psicossocial está sendo realizado através de profissionais do Centro de Atendimento às Vítimas de Violência (CEAV), da SJDH. O órgão está promovendo ainda reparos na residência dos dois feridos, mais especificamente nos quartos onde irão se recuperar, para acomodá-los da melhor forma após a alta hospitalar.

No encontro desta sexta-feira, os procuradores, familiares, defensores públicos e advogados também realizaram tratativas acerca das indenizações às vítimas por danos morais e materiais. (Tribuna do Moxotó)

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Secretário de Saúde de Patos morre vítima de covid-19 aos 42 anos de idade

Morreu na tarde desta sexta-feira (4) em decorrência da Covid-19, o secretário Municipal de Saúde de Patos, Segundo Brito. Ele tinha 42 anos e estava entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde domingo (30) na Hospital de Clínicas, em Campina Grande, após ser transferido do Complexo Hospitalar Regional de Patos. O caso dele foi considerado gravíssimo, com 90% do pulmão comprometido. Segundo informações do Hospital de Patos, o secretário tinha asma.

Ele estava desde a última quinta-feira (27) internado em Patos, com sintomas leves nas vias aéreas, mas ao realizar uma tomografia, os médicos identificaram que o paciente estava com Covid-19, sendo medicado, mas retornou no sábado (29), ao Hospital de Patos com um pico de febre e sem respirar direito.

Eisenhower Alves de Brito Segundo, foi nomeado secretário de Saúde da cidade em janeiro de 2021, pelo prefeito Nabor Wanderley. Segundo era natural de Patos, casado e pai de três filhos. Formado em Veterinária e em Engenharia Civil, já foi secretário de Planejamento e Saúde de Patos.

Click PB