quarta-feira, 30 de junho de 2021

Interno morre após receber descarga elétrica na Funase

 Jovem foi encaminhado ao Hospital Regional Dom Moura, mas faleceu no percurso para a unidade

A Funase informou que fará esforços por uma célere investigação do ocorrido — Foto: Divulgação/ Funase

Um interno de 18 anos morreu após receber uma descarga elétrica dentro da unidade socioeducativa Case/Cenip Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, na noite da terça-feira (29). Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), o interno foi encaminhado ao Hospital Regional Dom Moura, mas faleceu no percurso para a unidade.

O jovem era atendido pela instituição há um ano e um mês. Segundo informações preliminares da Funase, ele recebeu um choque dentro do seu alojamento.

Assim que perceberam a situação, outros socioeducandos que estavam no mesmo local pediram ajuda da equipe de agentes. O interno chegou a receber os primeiros socorros de uma enfermeira da unidade.

Em nota, a Funase lamentou o ocorrido. “A Funase, que já está prestando assistência à família do jovem, manifesta consternação pelo ocorrido e envidará esforços pela célere investigação interna sobre o caso e pela identificação de responsabilidades, por meio de sua Corregedoria”, diz a instituição. A ocorrência também foi encaminhada à Polícia Civil.

Com informações de Leia Já

Blogueira grava vídeo de cachorro sufocado em saco plástico e causa revolta; veja o vídeo

 A blogueira compartilhou vídeo onde um cachorro aparece com um saco plástico na cabeça.

Duda Lira — Foto: Reprodução/ Instagram

A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), abriu procedimento para investigar a digital influencer Duda Lira, de Teresina, que está sendo acusada de maus-tratos contra um cachorro após compartilhar um vídeo do animal com um saco plástico na cabeça.

O GP1 conversou na tarde desta sexta-feira (25) com o delegado Emir Maia, titular da DPMA, e ele informou que a blogueira vai ser intimada, bem como as outras pessoas que aparecem no vídeo compartilhado no Instagram.

“Ela vai ser intimada, vamos ouvir as outras pessoas que se manifestaram no Instagram e fazer exame de corpo de delito no animal, para ver a sua saúde”, explicou o delegado.

Veja o vídeo


Entenda o caso

Nesta quinta-feira (24) a blogueira Duda Lira, que tem 67 mil seguidores no Instagram, gerou grande revolta após compartilhar o vídeo de um cachorro com um saco plástico na cabeça. No registro, o animal aparece se debatendo e chorando, provavelmente com falta de ar.

Após a repercussão negativa, a jovem publicou uma nota de esclarecimento. No texto, ela diz que o vídeo foi interpretado de forma errada e pediu desculpas. “Afirmo com todas as palavras possíveis que o vídeo foi interpretado de forma errada. Peço desculpa a todos”, escreveu.

Com informações do GP1

Com tornozeleira eletrônica, homem é detido pela 4ª vez por tráfico de drogas em Cabrobó

 O motorista de um carro que transportava 2,4 Kg de maconha e uma porção de cocaína foi detido na noite de segunda-feira (28), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-428, em Cabrobó, no Sertão pernambucano.

Foto: Divulgação/ PRF

O homem utilizava uma tornozeleira eletrônica e já havia sido detido outras três vezes pelo crime de tráfico de drogas, em Pernambuco e na Paraíba.

Durante uma ronda no Km 3 da rodovia, policiais avistaram um carro saindo de uma estrada de terra e deram ordem de parada ao motorista, mas ele desobedeceu e acelerou o veículo. Logo em seguida, o carro estancou e o homem foi alcançado.

Ao verificar o porta-malas do carro, a equipe encontrou as drogas acondicionadas em um saco plástico. O motorista estava cumprindo o regime semiaberto e disse ter adquirido as substâncias  em uma estrada de terra da região, para entregar em Floresta, também no Sertão.

A PRF encaminhou o homem e as drogas à Delegacia de Polícia Civil de Cabrobó, para a continuidade dos procedimentos legais.

Com informações do Diario de Pernambuco

Brasileira é morta a facadas ao salvar a filha em ataque na Alemanha

 A agressão foi feita em uma loja de departamentos. Um homem invadiu o local e começou a esfaquear pessoas. A brasileira Christiane H. morreu ao proteger a filha

Foto: Reprodução/ Facebook

Um ataque brutal em uma loja de departamentos de Würzburg, Alemanha, levou à morte a brasileira Christiane H., 49 anos. A professora de alemão estava com a filha Agnes (11) num estabelecimento comercial, na sexta-feira (25/6), quando um homem, Abdirahman J, 24 anos, invadiu o local e começou a esfaquear pessoas. Ao ver que o agressor atacaria a filha, Christiane se jogou por cima de Agnes e foi esfaqueada diversas vezes. O ataque só parou quando uma aposentada, de 82 anos, interveio e foi morta segundos depois.

As informações são do jornal alemão Kurier. O agressor matou outra pessoa e foi em direção a um banco, onde feriu cinco pessoas. Ao tentar fugir do local, ele foi controlado por civis que estavam fora do estabelecimento, que o pararam com cadeiras e pedaços de pau. A polícia conseguiu prender o agressor após atirar na perna dele.

Christiane morreu no local. A filha, Agnes, aguarda a chegada do pai ao país. Procurado pelo Correio, Eduardo Pataki, marido de Christiane e pai de Agnes, afirmou estar "sem condições emocionais" para falar sobre o ocorrido.

No Facebook, a foto de perfil de Christiane é com a filha e os álbuns do perfil dela registram momentos felizes da família explorando o país. No sábado (26/6), moradores da cidade depositaram flores e velas no local do incidente.

Motivação é investigada; polícia da cidade descarta ataque jihadista

O ministro do Interior, Joachim Herrmann, afirmou que Abdirahman J. era conhecido por atos de violência e foi internado recentemente em uma clínica psiquiátrica. De acordo com o ministro, uma testemunha ouviu o agressor gritar “Alá Akbar” no momento do ataque. A frase, que significa Alá é grande, ficou conhecida após diversos extremistas jihadistas proferi-la antes de cometer ataques terroristas.

No entanto, a Agência France-Presse relatou que a polícia da cidade deixou claro que o agressor não era “conhecido por convicções islamitas”. Abdirahman é da Somália, chegou à cidade em 2015 e morava em um centro para pessoas sem moradia.

Com informações do Correio Braziliense

Câmara aprova relatório de Efraim Filho sobre patentes provisórias

A Câmara dos Deputados aprovou ontem, terça-feira (29), em plenário, um substitutivo de autoria do deputado federal Efraim Filho (DEM). O projeto de lei nº 10.920/18 altera a lei nº 9.279/96 e se trata da redução de burocracia para registro de marcas e patentes. O que antes era uma legislação obsoleta e dificultava a inovação, hoje é de extrema importância principalmente para a pesquisa. Inventores, doutorandos, pesquisadores não precisam ter seu trabalho acadêmico publicado para fazer o registro da patente.

Além de adaptar o registro brasileiro de marcas ao Protocolo de Madri, que criou um sistema para receber pedidos internacionais e direcioná-los para os países de interesse do solicitante, uma das novidades deste projeto de lei do parlamentar é a criação do Registro Provisório, que dá um prazo de até 12 meses para o pesquisador poder finalizar seu trabalho sem perigo de perder sua marca.

“Países como Japão, Coréia, Estados Unidos e Europa fazem fortunas e se desenvolvem bastante, gerando emprego e renda para a população, porque têm a prática de incentivar seus pesquisadores e valorizar seus projetos. Estamos trabalhando para fazer o mesmo com o Brasil. É essencial que as Universidades e Centros de Pesquisa e Ciência possam usufruir do direito que essas Patentes Provisórias poderão gerar”, afirma Efraim.

INPI

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é a autarquia federal responsável pela gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade industrial. Para o presidente do Instituto, Cláudio Furtado, esta aprovação trará melhorias no ambiente de negócios no Brasil por meio da propriedade industrial principalmente em dois aspectos: evitar a chamada carta rogatória que teria que transitar pelo STF e torna aceitável as notificações feitas por intermédio da Organização Internacional de Propriedade Industrial (ONPI) filiada à ONU.

O receio de muitos pesquisadores com a demora no registro de patente e a extensa burocracia é em ter suas ideias adulteradas, plagiadas. Com o novo projeto, existe o caminho para combater a pirataria e conseguir prestigiar quem produz no país de forma ágil e segura. (Cariri em Ação)

Cerca de 200 mil famílias têm direito a desconto de até 65% em conta de luz na Paraíba; saiba como solicitar

Orçamento limitado é a realidade da maioria dos paraibanos. São gastos com escola, água, feira, cartão de crédito e com energia. Entretanto, é possível economizar e obter desconto de até 65% na conta de luz ao se cadastrar na Tarifa Social Baixa Renda.

Aqui na Paraíba, cerca de 480 mil famílias estão cadastradas na Tarifa Social e já são beneficiadas com o desconto na conta de energia. Entretanto, outras 200 mil famílias se enquadram nos critérios, mas não recebem o benefício porque ainda não deram entrada no cadastro. Por isso, a Energisa tem intensificado a divulgação para que estes clientes procurem os postos de atendimento e passem a usufruir da tarifa reduzida.

O desconto varia de 10% a 65% na tarifa de energia elétrica. O percentual é gradativo e a apresentação na fatura do cliente é detalhada por faixa de consumo. Quanto menor o consumo, maior o desconto na conta de luz. Para famílias indígenas e quilombolas que consomem até 50kWh/mês, o abatimento é de 100%.

Confira abaixo o percentual de desconto por faixa de consumo:

  •     Até 30kWh por mês de consumo: 65% de desconto;
  •     Acima de 30kWh por mês até 100kWh por mês: 40% de desconto;
  •     Acima de 100kWh por mês até 220kWh por mês: 10% de desconto;
  •     A partir de 220kWh por mês: desconto não é aplicado.

De acordo com o gerente de Serviços Comerciais da Energisa, Felipe Costa, o benefício oferece descontos reais na conta de energia e pode fazer diferença no orçamento das famílias. “O dinheiro economizado pode ser utilizado para suprir outras despesas do orçamento familiar, como alimentação, saúde e lazer, além de movimentar o comércio e a economia locais. Por isso estamos reforçando a convocação para que mais as pessoas possam usufruir desse benefício”, explicou Felipe Costa.

Para ter direito ao benefício, basta atender a um dos requisitos abaixo:

  •     Ser inscrito no CadÚnico, com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoas;
  •     Ser idoso ou deficiente que recebe o Benefício da Prestação Continuada (BPC) com renda mensal por pessoa, inferior a um quarto do salário mínimo;
  •     Famílias inscritas no CadÚnico que tenha portador de doença que necessite de aparelhos ligados à energia elétrica de forma continuada, com renda mensal de até 3 (três) salários mínimos;
  •     Famílias indígenas e quilombolas inscritas no Cadastro Único com renda menor ou igual a meio salário mínimo por pessoa da família ou que possuam, entre seus moradores, algum beneficiário do BPC.

Como solicitar a Tarifa Social?

Para solicitar o cadastro na Tarifa Social, basta entrar em contato com a Energisa, informando nome, CPF e RG ou documento oficial com foto; Código da unidade consumidora a ser beneficiada; número de identificação social – NIS e/ou o Código Familiar no Cadastro Único.

Mais informações podem ser obtidas pelo 0800 083 0196. 

Assessoria Energisa

Mês de julho terá conta de energia mais cara com bandeira vermelha 2; confira dicas para economizar

A conta de energia elétrica ficará mais cara para os brasileiros neste mês de julho. Com a falta de chuvas e altas temperaturas, os principais reservatórios do país estão com os estoques reduzidos, o que motivou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a anunciar a bandeira tarifária vermelha patamar 2 para este mês. Nessa terça-feira (29), a Aneel anunciou também o reajuste da bandeira vermelha patamar 2, que passa a custar R$ 9,492 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos, um aumento de 52%. 

A mudança na bandeira tarifária incide também sobre os impostos estaduais e federais. Por isso, todos os consumidores precisam redobrar a atenção e rever se quiserem economizar energia. 

“Famílias inteiras têm passado muito mais tempo em casa ao longo da pandemia. Adultos em home office, crianças e jovens estudando on-line, lazer restrito, abre e fecha de geladeira, equipamentos eletrônicos conectados o dia todo, ar-condicionado e ventiladores em vários ambientes para amenizar o calor. Tudo isso influencia diretamente no consumo da energia elétrica”, explica o gerente de Serviços Comerciais da Energisa, Felipe Costa.

Consumo consciente

Alguns equipamentos como ar-condicionado, geladeira, chuveiro elétrico e ferro de passar favorecem o aumento no consumo de energia. Porém, o gasto também está atrelado aos hábitos das pessoas.  

“Algumas práticas como guardar alimentos quentes na geladeira ou sobrecarregar a tomada com vários aparelhos, também contribuem para aumentar o consumo da energia. Por isso, além de manter as instalações elétricas revisadas, adquirir equipamentos com selo de eficiência energética e desligar aparelhos sem uso das tomadas, é importante que as pessoas adotem um comportamento consciente e assumam o compromisso diário de evitar o desperdício de energia”, explica a especialista em Eficiência Energética, Carla Petrucci.

A Energisa Paraíba listou alguns equipamentos e práticas que potencializam o alto consumo doméstico:  
 
•    Ar-condicionado – o uso de um ar-condicionado contribui para o aumento do consumo de energia em cerca de 30% durante o período mais quente do ano. Quando o calor for intenso e não puder abrir mão dele, escolha a temperatura de 23 graus e faça a manutenção e limpeza periódica dos filtros para que a sujeira não atrapalhe o bom funcionamento do aparelho. Alguns aparelhos possuem a função “modo econômico”, que de forma inteligente controlam a temperatura para o uso mais eficiente de energia.  

•    Geladeira – certifique-se de que a vedação (borracha) está perfeita. Se não estiver funcionando bem, a geladeira pode ficar aberta, favorecendo a entrada de ar quente, o que exigirá maior gasto de energia para que o eletrodoméstico cumpra a função de refrigeração. Além disso, evite abrir a geladeira toda hora. Quanto mais tempo aberta, mais energia vai consumir. Não coloque alimentos quentes na geladeira, pois ela vai gastar mais energia para fazer com que o alimento quente chegue à temperatura dos demais. 

•    Aparelhos em stand-by – televisão, micro-ondas, DVD, cafeteira e outros equipamentos na tomada consomem energia. Retire-os da tomada após o uso.    

•    Chuveiro elétrico – responsável por cerca de 25% do consumo de uma residência, o chuveiro elétrico também pode contribuir para que a sua conta de luz venha alta. Então, ao utilizar esse aparelho, verifique a opção em que ele se encontra. A opção “verão” consome 30% menos que a “inverno”.  

•    Máquina de lavar e ferro de passar – não fracione a lavagem de roupas. Se possível, acumule peças e lave tudo de uma vez. Assim, a máquina funcionará com toda a sua capacidade em intervalos maiores, o que reduz o consumo de energia. O mesmo vale para o uso do ferro de passar roupas.  

•    Luminárias – modernas e bonitas em qualquer ambiente, as luminárias podem consumir a mesma energia que algumas lâmpadas de teto. Evite deixá-las ligadas por muito tempo, assim como os abajures.  

•    Equipamentos novos – ao comprar um equipamento novo e começar a utilizá-lo, tenha a ciência de que haverá aumento no consumo da energia de sua casa. Mas, para minimizar esse gasto, adquira produtos com o Selo Procel. A economia ao longo do tempo vale a pena.  

•    Instalações internas – emendas em excesso ou instalações inadequadas podem gerar sobrecarga e aumentar o consumo, além do perigo. Nesses casos, é importante que um eletricista faça a revisão das instalações internas. Evite, ainda, usar “benjamin”, ou T, para ligar vários aparelhos. Esses dispositivos podem gerar sobrecarga e provocar um curto-circuito e até incêndio.  

•     Computador – Nos intervalos do trabalho, das aulas ou até da diversão on-line, desligue o monitor ou ative o “modo de espera” do computador ou notebook para poupar energia.   

•    Trabalho e estudo em casa – ao trabalhar ou realizar atividades escolares em casa, procure um ambiente ventilado e com maior entrada de iluminação natural. Dessa forma, não será preciso manter as lâmpadas acesas durante o dia todo. Se, mesmo assim precisar acender a lâmpada, dê preferência às de LED, pois esses modelos consomem menos energia.

Sistema de bandeiras – O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel e funciona como uma sinalização para que o consumidor de energia elétrica conheça, mês a mês, as condições e os custos de geração no país. Quando a produção nas usinas hidrelétricas (energia mais barata) está favorável, aciona-se a bandeira verde, que não tem acréscimos na tarifa. Em condições ruins, podem ser acionadas as seguintes bandeiras: amarela, com acréscimo de R$ 1,874 por 100 kWh; vermelha patamar 1, com mais R$ 3,971 por 100 kWh; e vermelha patamar 2, com aumento de R$ 9,492 a cada 100 kWh.   

ClickPB

Polo EAD do IFPB é instalado em Sumé

A cidade de Sumé recebe mais uma instituição de ensino superior. Desta vez, o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) que através do campus Cabedelo/Centro, instala um Polo de Educação a Distância (EAD) no município.

O protocolo de intenções foi assinado pelo prefeito Éden Duarte e pela diretora do campus, a sumeense e professora de filosofia Keytiana de Souza Silva, tendo como testemunhas, o vereador/presidente do Legislativo, Antônio Carlos Sarmento e o secretário de Educação municipal, Bonílson Timóteo.

O IFPB é uma instituição pública de ensino superior de qualidade e que agora, por meio dessa parceria com a Prefeitura de Sumé, irá realizar projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão para atender as comunidades tradicionais e demandas produtivas do município.

Na mesma oportunidade, foi lançado o curso técnico em Guia de Turismo com 50 vagas para o semestre 2021.2, na modalidade à distância. As inscrições podem ser feitas de forma on-line no site do IFPB, na página do PSCT 2021.2 até 21 de julho.

O curso técnico em Guia de Turismo é gratuito, reconhecido pelo MEC e pelo Ministério do Turismo e o formando estará habilitado para:

  • Planejar e organizar a execução de roteiros e itinerários turísticos;
  • Conduzir e orientar visitantes na realização de viagens;
  • Prestar informações turísticas no contexto local, regional e nacional;
  • Intermediar as de serviços turísticos;
  • Prestar assistência aos visitantes durante a realização dos roteiros e itinerários turístico

A avaliação dos inscritos será feita a partir das médias das disciplinas de português e matemática constantes do histórico escolar do Ensino Médio e, alguém que precisar de orientação presencial nas inscrições, deve se dirigir à Escola Municipal Maria Leite Rafael, no turno da manhã, onde funcionará o polo EAD do IFPB em Sumé.

Na oportunidade, o secretário de Cultura, Esportes e Turismo, Rivaldo Oliveira (Branco Xiliu), destacou a riqueza em sítios arqueológicos do município e os caminhos profissionais que o curso abrirá para os jovens, principalmente neste momento em que Sumé é inserida na Rota Cultural do Cariri da Paraíba por meio do Sebrae.

Visivelmente emocionada, Keytiane Sousa agradeceu ao prefeito Éden pelo empenho incansável na instalação do Polo elogiando-o como homem público digno e respeitoso, bem como a sociedade sumeense pela contribuição em sua formação como pessoa e acadêmica, visto que ela foi beneficiada diretamente com investimentos em educação, citando como exemplo, o transporte gratuito todos os dias para Campina Grande. “Sempre sonhei em poder retribuir de forma prática, tudo aquilo que o povo de Sumé investiu em mim”, declarou.

Francisco Adriano, da Empresa Sumé Geoturismo, relatou toda a dificuldade de catalogar em dois anos, junto com Madson Oliveira, cerca de 30 sítios arqueológicos no município e que agora, através da parceria entre a Prefeitura de Sumé e a Universidade Estadual da Paraíba, essa catalogação irá receber o selo e o reconhecimento da UEPB.

Por fim, o prefeito Éden enfatizou que Sumé se destaca no estado como uma referência em educação e a sua felicidade por fazer parte deste momento e proporcionar essas conquistas. Agradeceu ao reitor do IFPB, Cícero Nicássio, ao Sebrae, à empresa GeoTurismo, à equipe de cultura do município e a Keytiane pelo reconhecimento. “Permanecerei trabalhando e acreditando no trabalho planejado e colaborativo. Iremos, todos juntos e aos poucos, preenchendo as lacunas de reconhecimento e valorização que nosso povo e nossa cidade merece”, disse.

Presentes também no evento, o vereador Francisco Fontinelli e os professores de Comércio Exterior e de Direito do IFPB, o sumeense Caio Paulino e Andréa Sousa, respectivamente.

Dúvidas e Informações:

(83) 9 9413 0080 – 9 9982 2310 (Seduc)

(83) 9 9940 9155 (Secretaria de Cultura)

0800 083 1403 (Ouvidoria)

Ascom

Taxa de desemprego fica em 14,7%, nível recorde no país

Com o impacto da pandemia no mercado de trabalho, a taxa de desemprego foi de 14,7% no trimestre encerrado em abril.

Assim, permanece no nível recorde da série histórica no país, iniciada em 2012. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado nesta quarta-feira (30).

Entre fevereiro e abril, o número de desempregados chegou a 14,8 milhões. Os dados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) com divulgação mensal.

A taxa de 14,7% havia sido alcançada no primeiro trimestre deste ano. Em igual período do ano passado (fevereiro a abril), estava em 12,6%.

Pelas estatísticas oficiais, um profissional está desempregado quando não tem ocupação e segue em busca de oportunidades. O levantamento do IBGE considera tanto trabalhadores formais quanto informais.

Na largada de 2021, o aumento de casos de coronavírus provocou novas restrições a atividades econômicas, o que dificultou a operação de empresas e a reação do mercado de trabalho.

Além disso, o auxílio emergencial foi interrompido na virada do ano e retomado apenas em abril, com redução nos valores pagos e no número de beneficiários.

Conforme analistas, a paralisação do auxílio pode ter levado mais gente de volta à procura por vagas, pressionando o indicador de desemprego.

Economistas avaliam que a melhora consistente do mercado de trabalho depende em grande parte da recuperação do setor de serviços, o principal empregador do país. Durante a pandemia, serviços diversos foram prejudicados, incluindo operações de bares, restaurantes e hotéis.

A crise foi intensificada no setor pelo fato de que essas atividades precisam da circulação de clientes. Na visão de especialistas, o avanço da vacinação contra a Covid-19 é peça fundamental para permitir a melhora dos negócios e, posteriormente, a geração de vagas de trabalho.

Em 2021, não bastasse o desemprego em alta, brasileiros também amargam o avanço da inflação. A combinação de fatores acaba diminuindo o poder de compra das famílias no país.

FolhaPress

Covid-19 diminui a expectativa de vida do brasileiro

O descontrole da pandemia e o excesso de mortes causadas pela covid-19 diminuíram a expectativa de vida do brasileiro em 1,3 ano, em 2020, e vai reduzir em pelo menos 1,8 ano em 2021. As informações constam num artigo publicado, ontem, na revista inglesa Nature, cujo título é Reduction in life expectancy in Brazil after covid-19 (Redução da expectativa de vida no Brasil após covid-19), de autoria dos pesquisadores Marcia C. Castro, Susie Gurzenda, Cassio M. Turra, Sun Kim, Theresa Andrasfay e Noreen Goldman. De acordo com a publicação, “a redução da expectativa de vida aos 65 anos em 2020 era de 0,9 ano, recolocando o Brasil nos níveis de 2012”.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a longevidade no Brasil, em 2019, era de 76,6 anos, três meses a mais do que em 2018. Entre homens, a duração média da vida era de 73,1 anos e, nas mulheres, de 80,1 anos.

O artigo começa apontando os governos de Donald Trump e de Jair Bolsonaro como “lamentáveis” na resposta ao avanço da covid-19, nos Estados Unidos e no Brasil. E lembra que, juntos, respondem por 28% do total de mortos no mundo e 59% do total de óbitos nas Américas. “Em ambos os países, a resposta à pandemia em 2020 foi díspar regionalmente, com lamentável coordenação nacional, resultando em uma carga de mortalidade elevada e desigual”. Mas, desde a chegada de Joe Biden à Casa Branca, dos dois países apenas o Brasil seguiu na contramão das políticas públicas consagradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o espalhamento do novo coronavírus — como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higiene pessoal, em associação à vacinação.

“O Brasil continua enfrentando uma situação desafiadora. Abril de 2021 foi o mês mais letal desde o início da pandemia: nove capitais relataram mais mortes do que nascimentos e, em 25 de abril, o número de mortes de covid-19 em 2021 ultrapassou o relatado em 2020”, lembra o artigo, logo no segundo parágrafo.

Retrocesso

O impacto maior do novo coronavírus foi sobre os homens, que perderam 1,57 ano em expectativa de vida, do que nas mulheres (0,95 ano). A maior redução de idade, absoluta e relativa, entre os estados foi estimada para o Amazonas (3,46 anos), seguido pelo Amapá (3,18 anos) e pelo Pará (2,71 anos). No sentido contrário, o Rio Grande do Sul foi o único estado com projeção de aumento no prolongamento da vida para ambos os sexos (0,07 ano), porém com queda para o sexo masculino calculada em 0,11 ano.

A expectativa de vida de pessoas a partir de 65 anos também caiu no ano passado e, no Brasil, foi de 0,94 ano para ambos os sexos — 0,66 ano para as mulheres e 1,17 ano para os homens, resultado que jogou o país de volta ao patamar de 2012.

De acordo com o artigo, o único acerto do governo no meio de tantos erros foi a instituição do programa emergencial de renda básica, que “mitigou os desafios impostos pela pandemia” e reduziu parte da crise econômica trazida pela pandemia. Porém, lembra que o auxílio foi pago apenas até dezembro de 2020 e “nenhum apoio financeiro foi fornecido de janeiro a março de 2021”. “A covid-19 exacerbou a desigualdade, expondo os mais vulneráveis à insegurança alimentar e à fome severa”, observa.

Consequências

Os efeitos da pandemia sobre o sistema de saúde pública, de acordo com a publicação, vão muito além dos números de mortes e casos provocados pela covid-19. Uma das conclusões mostra que a doença “interrompeu os serviços de atenção primária no Brasil” e, sobretudo, fez com que outras enfermidades deixassem de ser acompanhadas de perto — cujos reflexos na expectativa de vida do brasileiro ainda não se consegue mensurar.

“Isso (o descontrole da pandemia) comprometeu o rastreamento do câncer, com redução de cerca de 35% em novos diagnósticos. A vacinação infantil foi reduzida, principalmente entre as crianças pobres da Região Norte. A interrupção do tratamento e diagnóstico da tuberculose e do HIV pode aumentar a mortalidade nos próximos cinco anos. As condições gerais de saúde dos diabéticos pioraram em 2020 devido à redução da atividade física, adiamento de consultas médicas e interrupção do tratamento medicamentoso regular. Esses são alguns exemplos de deterioração das condições de saúde que não só irão gerar uma maior demanda por serviços de saúde, mas também podem afetar os padrões de mortalidade futuros”, explica a publicação.

O estudo conclui, ainda, que as “consequências de longo prazo da covid-19 entre os sobreviventes continuam a surgir, incluindo fadiga e complicações neurológicas, pulmonares e cardiovasculares, entre outras”. E alerta: “Um grande estudo mostrou um maior risco de morte seis meses após o diagnóstico de covid-19, mesmo entre aqueles que não necessitaram de hospitalização. Portanto, as sequelas” da doença podem encurtar a vida útil das pessoas.

O artigo traça um cenário sombrio sobre os efeitos de longo prazo trazidos pelo novo coronavírus: “As reduções no orçamento e as mudanças no modelo de financiamento da saúde provavelmente afetarão os resultados. Eles podem reduzir o acesso e a cobertura da atenção primária e aumentar a mortalidade infantil e as mortes evitáveis. Em última análise, a desigualdade pode piorar, exacerbando um cenário já angustiante”.

Correio Braziliense

Perda de olfato por Covid-19 pode durar um ano, indica estudo

A perda de olfato que atinge alguns pacientes de Covid-19 pode persistir por ao menos um ano após o diagnóstico, mostra um acompanhamento clínico feito ao longo de 12 meses com um grupo de pessoas diagnosticadas com anosmia (perda de olfato) ou hiposmia (redução ou comprometimento).

O artigo, já revisado por pares e publicado na rede aberta do Jama (Jornal da Associação Médica Americana), é de pesquisadores das universidades de Estrasburgo (França) e McGill (de Montreal, Canadá).

O grupo avaliado começou com 97 pacientes que tiveram perda aguda do olfato por mais de 7 dias. Após 12 meses, ao menos duas pessoas ainda não haviam recuperado a função olfativa normal em testes objetivos, e outros 14 relatavam recuperação apenas parcial em questionários subjetivos.

Acompanhar a evolução desses quadros é relevante, dizem os autores do estudo, porque os efeitos de longo prazo da doença prejudicam a qualidade de vida dos pacientes. A perda de olfato foi o efeito que apareceu com mais frequência (43%) em doentes com Covid-19, de acordo com meta-análise de 215 estudos feita pela University College de Londres.

“Pessoas com anosmia estabelecida sofrem por perderem o prazer ligado à alimentação, sentem-se mais vulneráveis por não conseguirem detectar alimentos estragados ou gases prejudicais. Também são mais ansiosas, inseguras quanto à higiene pessoal e tendem ao isolamento social”, disse o médico neurologista Luciano Magalhães Melo, colunista da Folha de S.Paulo.

No cômputo geral, os pesquisadores avaliam que o prognóstico para a perda de olfato provocada pelo coronavírus é “excelente”, já que 96,1% se recuperaram objetivamente em 12 meses. A porcentagem representa um ganho de 10% sobre os que haviam se recuperado após seis meses: 85,9% dos pacientes.

Um resultado intrigante do acompanhamento clínico pode ser observado num subgrupo de cerca de metade dos pacientes, que fez tanto exames subjetivos quanto objetivos, a cada quatro meses. Uma parcela significativa deles relatou que suas funções ainda estavam prejudicadas, embora os testes psicofísicos apontassem para resultados normais.

A avaliação subjetiva era feita a partir de um questionário sobre a percepção do paciente em relação à própria capacidade de sentir cheiros. Já a objetiva foi feita a partir de exames conhecidos como testes de olfato Burghardt, que usam canetas de feltro com odores padronizados.

Na pesquisa liderada pela Universidade de Estrasburgo, os pacientes fizeram testes de limiar de odor — no qual cheiravam as canetas por alguns segundos, para avaliar o grau de percepção — e de identificação do odor — no qual deviam escolher qual de quatro alternativas era a mais precisa para o cheiro de determinada caneta.

Dos 51 pacientes que fizeram os dois tipos de exame, após os primeiros quatro meses 28 relatavam ainda não ter se recuperado, embora o exame objetivo indicasse que apenas 8 ainda possuíam as funções afetadas do ponto de vista psicofísico.

Segundo a líder da pesquisa, Marion Renaud, do departamento de otorrinolaringologia dos Hospitais Universitários de Estrasburgo, essa diferença aparece porque há pacientes que percebem a intensidade dos odores, mas se queixam de distorção dos cheiros, um distúrbio qualitativo que se chama parosmia.

“Também podemos ter pacientes que recuperaram o olfato, mas a intensidade da percepção dos odores é menor do que antes”, diz ela. Segundo Marion, alguns podiam estar perto da pontuação máxima antes de pegar Covid-19 e, depois, embora ainda tenham resultados objetivos considerados normais, estão mais próximos do limite inferior.

Os 8 pacientes com resultados alterados no exame objetivo (15,7% dos 51 iniciais) foram testados mais uma vez oito meses após o diagnóstico: nesse período, 6 haviam se recuperado, de acordo com os testes objetivos.

Dois pacientes permaneceram hipósmicos (com olfato abaixo do normal para a idade e o gênero) durante todos os 12 meses — de acordo com o relatório, um manteve limiar olfatório anormal e outro apresentou parosmia, ou seja, erro ao identificar o cheiro.

No outro grupo, de 46 pacientes que foram submetidos apenas ao questionário de avaliação subjetiva, 7 (15%) consideravam ter se recuperado totalmente após quatro meses. Outros 6 diziam ter tido recuperação parcial e 33 (61,8%) não viam recuperação.

Ao final dos 12 meses, eram 14 os ex-contaminados com Covid-19 que relatavam recuperação apenas parcial, o equivalente a 30,4% do grupo.

Os cientistas afirmam que o resultado de seu trabalho apoia achados de pesquisa animal fundamental, que usaram exames de imagem e patologia pós-morte e sugerem que a perda de olfato se dá por inflamação do sistema nervoso periférico (nervos e gânglios).

Para os autores, uma limitação do estudo é que o grupo analisado era formado principalmente de mulheres (67, ou 69% do total) e pacientes mais jovens (idade média de 38,8 anos e maioria com menos de 50 anos), dois fatores que podem propiciar uma recuperação olfatória completa mais rápida.

Segundo Renaud, a única forma já comprovada para melhorar a recuperação do olfato é a reabilitação olfativa. A técnica consiste em fazer o paciente cheirar frascos não identificados com alguns odores diferentes, como limão, canela ou eucalipto, durante dez segundos, concentrando a mente para tentar senti-los.

Depois a pessoa pode verificar embaixo do frasco se o aroma corresponde ao que sentiu e repetir a rodada outras vezes durante o dia. Como na fisioterapia, esse tratamento procura refazer o circuito de informações entre o órgão e o cérebro. Com o tempo, o paciente começa a sentir o aroma com mais força e com o frasco a distâncias maiores.

Renaud diz que, na fase aguda da perda do olfato, foi sugerido que o uso de corticosteroide por via oral poderia melhorar a recuperação. “Mas o nível de evidência para o benefício do tratamento médico de longo prazo (corticosteroide ou spray nasal de vitamina A) é baixo”, afirma.

FolhaPress