Segundo a Polícia Militar, Expedito teria sido seguido e xingado pelo bandido antes do assassinato. A família disse à TV Correio que desconhecia informações de que ele teria sofrido ameaças. A polícia investiga hipótese de execução porque não houve assalto.
Expedito Pereira tinha 72 anos. Natural de Bonito de Santa Fé, ele foi morar em Bayeux na década de 60. Desde cedo, se envolveu na política, participando de movimentos estudantis. Em 1968, foi preso durante o período de ditadura militar e só foi libertado por conta da intervenção de dom Helder Câmara. Em 1970, ingressou na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde cursou Medicina. Também na universidade pernambucana, fez o curso de Biologia.
Formado, voltou para Bayeux e foi secretário de Saúde de Santa Rita, de 1986 a 1988. Deixou o cargo para se candidatar a vice-prefeito de Bayeux na chapa encabeçada por Lourival Caetano, eleito para mandato de 1989 a 1992. Em 1991, assumiu a diretoria do Hospital Edson Ramalho, em João Pessoa. Com a morte de Caetano, assumiu o cargo de prefeito de Bayeux em 92, sendo eleito em 1996 e reeleito em 2000. Expedito Pereira também foi suplente de deputado estadual e chegou a ocupar cadeira na Assembleia Legislativa nos anos 2000.
Governador determina imediata apuração do crime
O governador da Paraíba, João Azevêdo, determinou a imediata apuração do assassinato do ex-prefeito Expedito Pereira. As investigações para apurar o crime estão sob responsabilidade das polícias Civil e Militar. (Portal Correio)
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