terça-feira, 8 de junho de 2021

Como é o novo tratamento para Alzheimer, o 1º aprovado em 18 anos

Um novo tratamento para o mal de Alzheimer foi aprovado nos Estados Unidos. É a primeira vez que isso ocorre desde 2003. O aducanumabe tem como alvo a causa subjacente do Alzheimer, a forma mais comum de demência, ao invés de seus sintomas.

Estima-se que 45 milhões de pessoas tenham algum tipo de demência no mundo (2 milhões delas no Brasil). Com o envelhecimento da população em vários países, esse número deve duplicar a cada 20 anos.

A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora do setor farmacêutico nos Estados Unidos, disse que há “evidências substanciais de que o aducanumabe reduz as placas de beta amiloide no cérebro” e que “é razoavelmente provável que gere benefícios importantes para os pacientes”.

O aducanumabe tem como alvo a amiloide, uma proteína que forma aglomerados anormais no cérebro de pessoas com Alzheimer que podem danificar as células e desencadear demência, incluindo problemas de memória e comunicação, além de confusão mental.

Em março de 2019, os testes internacionais em estágio final do aducanumabe, envolvendo cerca de 3 mil pacientes, foram interrompidos quando a análise mostrou que a droga, administrada em uma infusão mensal intravenosa, não era melhor em retardar a deterioração cognitiva do que um placebo.

Mas, no final daquele ano, o fabricante americano Biogen analisou mais dados e concluiu que o medicamento funcionava, desde que fosse administrado em doses mais altas. A empresa também disse que o tratamento diminuiu significativamente o declínio cognitivo.

A expectativa é que sejam consideradas elegíveis para o aducanumabe pessoas que têm um diagnóstico definitivo da doença e estão na casa dos 60 ou 70 anos, ainda em um estágio inicial do Alzheimer. O custo anual do tratamento é estimado em dezenas de milhares de dólares.

‘Na direção certa’

Aldo Ceresa é voluntário de uma pesquisa com a nova droga — Foto: BBC

Aldo Ceresa é voluntário de uma pesquisa com a nova droga — Foto: BBC

O britânico Aldo Ceresa, de 68 anos, percebeu pela primeira vez que estava com problemas para discernir entre esquerda e direita há dez anos. Após o diagnóstico de Alzheimer, ele teve que desistir da profissão de cirurgião.

Ceresa tomou aducanumabe por dois anos antes de o estudo do medicamento ser interrompido e, então, esperou quase o mesmo tempo para participar de outra pesquisa, no Hospital Nacional de Neurologia e Neurocirurgia, em Londres. “Estou muito feliz em ser voluntário”, diz ele.

“Eu realmente gosto dessa jornada pela qual estou passando — e obviamente os benefícios que estou obtendo com ela, pelos quais sou muito, muito grato. Eu sinto que não estou tão confuso. Embora ainda fique, não é tão ruim. E estou ficando um pouco mais confiante agora.”

Ele diz que sua família também notou mudanças. “Antes, se eu ia pegar alguma coisa, eu não conseguia lembrar onde encontrar as coisas na cozinha. Isso melhorou. Não é como antes, mas sinto que estou indo na direção certa.”

‘Momento histórico’

Demências como o Alzheimer já atingem 45 milhões de pessoas no mundo e não há tratamentos que atuem diretamente na doença. — Foto: SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images via BBC

Demências como o Alzheimer já atingem 45 milhões de pessoas no mundo e não há tratamentos que atuem diretamente na doença. — Foto: SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images via BBC

Na última década, mais de cem tratamentos potenciais para Alzheimer fracassaram. As terapias atuais ajudam a controlar alguns sintomas e até atrasam um pouco a progressão da doença, mas se tornam ineficazes nos casos mais graves e avançados.

O próprio aducanumabe chegou a ser reprovado pela FDA em novembro passado. Na ocasião, a agência concluiu que ainda não se era possível comprovar a eficácia do tratamento para liberar seu uso. Mas a decisão foi tomada na época já tendo em vista que o assunto seria reanalisado no primeiro semestre deste ano.

A droga foi aprovada sob uma via de análise acelerada, possibilidade criada para um medicamento usado para tratar uma doença grave e que tenha uma vantagem terapêutica significativa sobre os tratamentos existentes.

Mas a chancela da FDA foi dada sob a condição de que a sua fabricante, a Biogen, faça um novo teste a partir do seu uso em pacientes para atestar sua eficácia. A depender deste resultado, diz a FDA, a aprovação será mantida ou cancelada.

Michel Vounatsos, presidente da Biogen, disse que esta aprovação de um “momento histórico” e afirmou acreditar que a droga “transformará o tratamento de pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e estimulará a inovação contínua nos próximos anos”.

g1

Sites fora do ar no mundo: entenda o que causou a falha

Sites de importantes veículos de comunicação do todo o mundo, como o “The New York Times”, “Financial Times”, “CNN”, e de redes sociais como a Twitch e o Reddit, saíram do ar na manhã desta terça-feira (8).

Ao tentar acessar as páginas, usuários encontravam mensagens de que havia falha na conexão ou “Erro 503 serviço não disponível”.

O problema durou cerca de uma hora e meia. Por volta das 8h, as páginas voltaram a funcionar.

Entenda o que causou a falha:

  1. Quais sites foram afetados?
  2. O que é o Erro 503, que aparece nos sites?
  3. O que causou o problema?
  4. O que o Fastly faz?
Sites internacionais de notícias, comércio eletrônico e de governos saem do ar pelo mundo

Sites internacionais de notícias, comércio eletrônico e de governos saem do ar pelo mundo

1. Quais sites foram afetados?

Importantes veículos de comunicação ficaram fora do ar como “The New York Times”, “Le Monde”, “The Guardian”, “Financial Times” e “CNN”, assim como o site do governo britânico.

Algumas redes sociais e serviços também foram afetados, incluindo o Reddit, o Spotify, a Twitch e a Amazon.

Site do jornal britânico "Financial Times" fora do ar na manhã de 8 de junho de 2021 — Foto: Reprodução/ft.com

Site do jornal britânico “Financial Times” fora do ar na manhã de 8 de junho de 2021 — Foto: Reprodução/ft.com

2. O que é o Erro 503, que aparece nos sites?

É um erro que indica que o servidor, responsável por intermediar a comunicação entre o site e os usuários, não está pronto para lidar com a solicitação de acesso.

Isso pode acontecer devido a manutenções ou pelo fato de estar sobrecarregado, por exemplo.

Nas páginas que ficaram fora do ar, o erro mostrava ainda a mensagem “Varnish cache server”, que indicava que servidores do provedor Fastly não estavam conseguindo se comunicar corretamente (saiba mais abaixo).

3. O que causou o problema?

O Downdetector, serviço que registra reclamações quando sites ficam fora do ar, apontou que o erro teve origem no Fastly, um provedor de serviços de computação na nuvem baseado nos Estados Unidos.

A chamada nuvem é uma rede de servidores composta por diversos computadores, em vez de centralizar tudo em um só local. Pela nuvem, são armazenados arquivos pela internet. Atualmente, a maioria dos sites aluga espaços dessa rede por meio de empresas especializadas.

O Fastly informou em sua página de status que identificou e corrigiu um problema na configuração de seus serviços nesta manhã, por volta das 6h30.

O erro começou a deixar de aparecer nos sites e aplicativos um pouco depois das 8h.

4. O que o Fastly faz?

O Fastly é um provedor que ajuda a melhorar o tempo de carregamento de sites, além de fornecer outros serviços para aplicativos e plataformas da internet.

Seus serviços incluem uma grande rede de servidores ao redor do mundo projetada para reduzir sobrecargas de tráfego que podem derrubar sites.

Um dos principais produtos da companhia é a rede de fornecimento de conteúdo, ou “CDN, na sigla em inglês.

Por meio de servidores espalhados ao redor do mundo, essa rede reduz a distância entre o usuário e o site, agilizando o carregamento das páginas. Também são utilizadas outras tecnologias como o armazenamento de trechos importantes das plaraformas para acelerar esse processo.

Os serviços que o Fastly oferece atuam entre os usuários e os sites, como se fosse uma camada do meio e, por isso, o acesso a diversas páginas ficou comprometido.

g1

Governo renovará auxílio emergencial ‘por 2 ou 3 meses’

O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta terça-feira (8) que o governo vai estender o pagamento do auxílio emergencial por mais dois ou três meses, até que, segundo ele, toda população adulta esteja vacinada no país.

Com isso, o pagamento, que estava previsto para terminar em julho, pode ser ampliado até outubro.

“Possivelmente nós vamos estender agora o auxilio emergencial por mais dois ou três meses, porque a pandemia está aí”, disse Guedes, em evento do setor de serviços.

“Os governadores estão dizendo que, em dois ou três meses, a população brasileira adulta vai estar toda vacinada. Então, nós vamos renovar por dois ou três meses o auxílio, e logo depois entra, então, o novo Bolsa Família, já reforçado”, completou o ministro.

O ministro não detalhou os valores, mas, atualmente, o auxílio pago está entre R$ 150 e R$ 375. Ele também não forneceu mais informações sobre o processo de reformulação do programa Bolsa Família, em estudo pela área econômica e pelo Ministério da Cidadania. (Cariri Ligado)

Prefeitura de Monteiro antecipa feiras livres para a sexta-feira

A Prefeitura Municipal de Monteiro comunica que em virtude do decreto do Governo do Estado adotando medidas de combate ao Covid 19 a Feira Livre, Feira de Gado e a Feira de Motos que aconteceriam no próximo sábado, 12, ficam antecipadas para esta sexta-feira, dia 11.

A medida está disposta no decreto municipal que será publicado nesta terça-feira, 08.

Para a prefeita Anna Lorena, a antecipação foi motivada pelo fechamento de grande parte do comércio nos dias 12 e 13 conforme estabelece o decreto estadual. Ainda de acordo com a gestora, “tendo em vista que apenas mercadinhos e serviços de saúde permanecerão abertos no sábado, e outros comércios a exemplo de restaurantes, bares, lanchonetes, barbearias, salões de beleza, material de construção, entre outros estarão fechados, fica melhor tanto para os consumidores, principalmente os da zona rural, e para os vendedores, que a comercialização aconteça nesta sexta-feira, quando todo o restante dos empreendimentos estará funcionando normalmente”.

“Relembramos que todos os cuidados devem ser tomados como distanciamento social, uso de máscara facial e higienização das mãos com álcool 70%. O combate ao vírus continua e depende que cada um de nós faça sua parte”, encerra a gestora.

OPIPOCO

Uma em cada quatro mulheres foi vítima de algum tipo de violência na pandemia no Brasil, aponta pesquisa

Uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia de Covid, segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e divulgada nesta segunda-feira (7).

Isso significa que cerca de 17 milhões de mulheres (24,4%) sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano. A porcentagem representa estabilidade em relação à última pesquisa, de 2019, quando 27,4% afirmaram ter sofrido alguma agressão.

No entanto, para Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, esse pequeno recuo deve ser analisado à luz de outros indicadores da pesquisa, como o lugar onde a violência ocorreu e quem foi o autor.

Na comparação com os dados da última pesquisa, há aumento do número de agressões dentro de casa, que passaram de 42% para 48,8%. Além disso, diminuíram as agressões na rua, que passaram de 29% para 19%. E cresceu a participação de companheiros, namorados e ex-parceiros nas agressões.

Em 2021, o “vizinho”, que em 2019 ficou em segundo lugar como autor das agressões (21%), neste ano sumiu das respostas. Em seu lugar apareceram o pai, a mãe, irmão, irmã, padrasto, madrasta, o filho e a filha.

“A gente está falando de pessoas da família, que caracterizam esse fenômeno que não é uma violência doméstica como a gente tende a pensar no sentido de ser uma violência só do companheiro. Mas é uma violência intrafamiliar, que está acontecendo ali no seio da família”, disse Samira.

Quando se analisa a violência contra mulheres acima de 50 anos, por exemplo, cresce a participação de filhos e enteados nas agressões.

Violência dentro de casa

Assim como nas edições anteriores (2017 e 2019) da pesquisa, as mulheres sofreram mais violência dentro da própria casa e os autores de violência são pessoas conhecidas da vítima.

Em sua terceira edição, a pesquisa “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil” ouviu 2.079 mulheres acima de 16 anos entre os dias 10 e 14 de maio deste ano, em 130 municípios do país. As respostas tinham como referência o período dos 12 meses anteriores à pesquisa.

Dentre as formas de violência sofrida, 18,6% responderam que foram ofendidas verbalmente, 6,3% sofreram tapas, chutes ou empurrões, 5,4% passaram por algum tipo de ofensa sexual ou tentativa forçada de relação, 3,1% foram ameaçadas com faca ou arma de fogo e 2,4% foram espancadas.

Segundo a pesquisa Datafolha, 73,5% da população acredita que a violência contra as mulheres aumentou no último ano e 51,5% dos brasileiros relataram ter visto alguma situação de violência contra a mulher nos últimos doze meses.

A pesquisa mostra ainda que as vítimas de violência doméstica estão entre as que mais perderam renda e emprego na pandemia.

Nos dois primeiros meses de pandemia, dados do Fórum Brasileiro de Segurança mostraram um aumento do feminicídio no Brasil. Ao mesmo tempo, houve uma queda nos registros de lesão corporal dolosa em decorrência de violência doméstica.

Segundo os especialistas, a queda refletiu a maior dificuldade em se registrar as agressões, já que o agressor passou a ficar mais tempo com a vítima.

Jovens, negras e separadas são maior parte das vítimas

Violência por idade:

16 a 24 anos (35,2%)
25 a 34 anos (28,6%)
35 a 44 anos (24,4%)
45 a 59 anos (18,8%)
60 anos ou mais (14,1%)

Violência por cor:

Preta (28,3%)
Parda (24,6%)
Branca (23,5%)

Violência por estado civil:

Separada/Divorciada (35%)
Solteira (30,7%)
Viúva (17,1%)
Casada (16,8%)

Assédio sexual não diminuiu com isolamento

Mesmo com as medidas de restrição impostas para conter a pandemia de Covid-19, 37,9% das brasileiras sofreram algum tipo de assédio sexual. Em 2019, foram 37,1%.

Entre as mulheres que sofreram assédio, 31,9% ouviram comentários desrespeitosos quando estavam andando na rua, 12,8% receberam cantadas ou comentários desrespeitosos no ambiente de trabalho, 7,9% foram assediadas fisicamente no transporte público, 5,4% foram agarradas/beijadas sem consentimento, e 5,6% sofreram assédio físico em festa ou balada.

Como denunciar?

O governo federal oferece os seguintes canais de denúncia:

Disque 100
Ligue 180
Mensagem pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008
Telegram, no canal “Direitoshumanosbrasilbot”
Site da Ouvidoria do Ministério
Aplicativo “Direitos Humanos Brasil” (para iOS e Android)

G1

Lira diz que prorrogar auxílio emergencial não é melhor solução e defende reformulação do Bolsa Família

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que, em vez de prorrogar o auxílio emergencial neste ano, o governo apresente uma proposta de novo programa social que deve reformular o Bolsa Família.

“O auxílio deve ficar entre julho e agosto [datas do pagamento da última parcela prevista nesta rodada]. Eu não acho que a melhor solução seja postergá-lo. Nós temos que ter um projeto viável para ainda antes do recesso [do Congresso, em meados de julho] votar um projeto de renda permanente, em substituição ao Bolsa Família”, afirmou Lira nesta segunda-feira (7) na abertura da 12ª edição da Bradesco BBI London Conference.

Para o presidente da Câmara, o ideal seria que o novo programa social permanente comece a funcionar ainda em 2021 e que se encaixe no teto de gastos –regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação.

Em linha com o discurso do ministro Paulo Guedes (Economia), Lira disse que, no novo programa, haverá mudanças para estimular que o beneficiário procure a inserção no mercado formal de trabalho.

O argumento deles é que, pelo modelo atual do Bolsa Família, o beneficiário deixa o programa quando consegue um emprego formal e, depois, se perder o contrato de trabalho, tem dificuldade para receber novamente a assistência social. A ideia é que o retorno ao programa social seja automático nesses casos.

“Hoje você não fomenta o crescimento do cidadão. O programa novo seria inclusivo”, declarou Lira.

O presidente da Câmara defendeu ainda que essa população vulnerável tenha a oportunidade de ter trabalho com carteira assinada e com desoneração de tributos sobre a remuneração de um salário mínimo (R$ 1.100). Essa proposta também já foi alvo de estudo no Ministério da Economia.

O formato final do programa, segundo Lira, será desenhado de acordo com o limite do teto de gastos.

Apesar de o limite de despesas ter uma folga em 2022, o presidente da Câmara lembrou que, após esse período, esse espaço no Orçamento não irá se repetir. “Responsabilidade acima de tudo”, disse.

No discurso de abertura, Lira disse que se define como um “otimista cuidadoso” em relação à economia brasileira. “Não podemos dizer que o melhor já começou”, afirmou. No entanto, ele acredita já ser possível avaliar que “o pior do pior” já está começando a ficar para trás.

Uma visão cada vez mais otimista, segundo o deputado, depende da vacinação de todos os brasileiros contra a Covid-19.

Lira disse ainda que a Câmara está avançando nas reformas, especialmente na administrativa (que prevê mudanças nas regras para o funcionalismo público) e na tributária.

Por causa das eleições de 2022, o presidente da Câmara aposta que a janela para aprovação das reformas estruturais seja até o fim deste ano ou no primeiro semestre de 2022. “Em 2021, não podemos estar perdendo tempo e antecipando eleição”, declarou o deputado.

FOLHAPRESS

Com aumento de variantes, pôr fim a restrições ‘muito rapidamente’ pode ser desastroso, diz chefe da OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus disse nesta segunda-feira (7) que, com o aumento na transmissão das variantes do coronavírus em todo o mundo, pôr fim a restrições “muito rapidamente” pode ser desastroso àqueles que não foram vacinados.

“Com o aumento na transmissão das variantes de preocupação global, incluindo a variante delta [identificada pela primeira vez na Índia], levantar restrições muito rapidamente pode ser desastroso para aqueles que não foram vacinados”, disse em entrevista coletiva na sede da OMS em Genebra.

A fala de Ghebreyesus acontece no mesmo dia em que governos regionais indianos anunciaram uma reabertura gradual da economia, após a queda nos números de mortes e casos de Covid-19. A OMS também pediu cautela na realização de grandes eventos esportivos (leia mais abaixo).

Organização de grandes eventos

 

A OMS não tem poder para regular e interferir em decisões de Estado sobre a forma com que a pandemia é gerenciada. No entanto, questionado sobre a realização de grandes eventos em países que vivem surtos da doença, como a Copa América no Brasil, o diretor-executivo de emergências, Mike Ryan afirmou que os riscos devem ser avaliados – e caso não haja segurança, que se reconsidere a realização do evento.

“Grandes eventos esportivos internacionais são complexos e requerem uma clara estimativa de riscos e o gerenciamento desses riscos”, disse Ryan. “Entendemos que os riscos podem ser reduzidos, mas dificilmente chegam a zero.”

O diretor-executivo reforçou que países tenham “extremo cuidado” porque falta desse gerenciamento de riscos abre espaço para que se aumente a transmissão da doença, mas que essa é uma decisão que parte da soberania dos Estados e dos comitês de organização.

“Se não houver garantias de gerenciamento de risco, os países certamente deveriam reconsiderar suas decisões em receber qualquer evento que reúne grande número de participantes”, disse Ryan. 

Reabertura indiana

 

Na Índia, os governos de Nova Délhi e Mumbai começaram a suspender as restrições impostas durante o maior surto da Covid-19 no país. A partir desta segunda, o comércio não essencial e o transporte público voltam a operar com metade da sua capacidade.

O país asiático foi um dos mais atingidos pelo coronavírus neste ano, após o afrouxamento de regras sanitárias, o surgimento de uma nova variante e o acontecimento de grandes eventos religiosos que incentivaram aglomerações.

No entanto, o país de 1,3 bilhão de habitantes vem registrando uma redução no número de casos e mortes pela doença, que chegou nesta semana ao seu menor patamar em dois meses, com 100 mil confirmações diárias de infecções e cerca de 2,5 mil mortes a cada 24 horas.

Duas vias na pandemia

 

O chefe da OMS criticou a desigualdade na distribuição de doses da vacina entre os países e disse que a forma com que os imunizantes estão concentrados em países mais ricos criou uma “pandemia de duas vias”.

“Cada vez mais, vemos uma pandemia de duas vias”, disse Ghebreyesus. “Seis meses desde que as primeiras vacinas foram administradas, os países de alta renda administraram quase 44% das doses mundiais. Os países de baixa renda administraram apenas 0,4%. O mais frustrante sobre essa estatística é que não mudou em meses.”

O diretor-geral da agência de saúde da ONU disse ter pedido aos líderes do G7, que reúne as sete potências econômicas mundiais, que compartilhem parte de suas doses de vacinas com países mais pobres nos próximos dois meses.

G1

NOTA DE PESAR PELA PERDA DO AMIGO “MINA”

Tribuna do Moxotó, bem como seu editor Esequias Cardoso e família consternados com a perda irreparável do amigo Aminadab, carinhosamente chamado de “MIna” vem através dessa nota de pesar dizer que a sociedade sertaniense perdeu um dos seus membros mais valoroso, pela sua humildade e a sapiência de saber fazer amigos e distribuir fraternidade.

Que seus familiares e amigos encontrem na fé a consolação merecida por esta imensurável perda. Tratava-se de um homem de bem, um cara amigo, que amava ajudar as pessoas e um grande profissional.

Que “Mina”, encontre em sua nova morada a paz que merece, já que aqui cumpriu sua missão de cidadão de bem deixando bons exemplos e como ver o outro com empatia.

Vá em paz Mina!!  (Tribuna do Moxotó)

Polícia Militar prende acusados de assaltar loja e recupera todos os celulares roubados na PB

A Polícia Militar prendeu dois homens e uma mulher que assaltaram uma loja de celulares, na tarde desta segunda-feira (7), no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa. Todos os aparelhos levados foram recuperados e com o trio a PM ainda apreendeu um revólver e o carro usados no crime. Eles foram localizados em uma casa, na rua do Jarro, no bairro do Valentina, onde estavam comemorando o roubo com outras quatro pessoas.

A residência foi cercada após as equipes do 5º Batalhão, sob o comando do tenente-coronel Marcos Barros, receberem informações, através do Centro Integrado de Operações Policiais (CIOP), sobre o local onde eles estariam escondidos.

Um dos presos, que tem 19 anos, seria líder do grupo. Ele já tem várias passagens pela polícia por roubos e também por arrombamentos de lojas com carro em marcha-à-ré. Os acusados são suspeitos também de integrar uma quadrilha de roubos e furtos de veículos, inclusive foi encontrado com eles um bloqueador de sinal de alarme de carro. O veículo usado no assalto de Jaguaribe – que estava com as placas clonadas – tinha sido roubado justamente por um casal, no dia 23 de maio, em frente a um residencial do bairro Pedro Gondim.

O trio foi apresentado na Central de Flagrantes, no Geisel. Outros três homens e uma adolescente, que estavam com os suspeitos na residência, foram levados para serem ouvidos. (OPIPOCO)

Quatro municípios do Cariri registraram mortes por Covid-19 nesta segunda

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta segunda-feira (07), 1.422 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 52 (3,65%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.370 (96,35%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 345.596 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 952.463 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 34 novos óbitos desde a última atualização, sendo 28 ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 01 e 07 de junho de 2021, sendo 01 em residência e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 7.883 mortes. O boletim registra ainda um total de 230.145 pacientes recuperados da doença.

Quatro municípios do Cariri registraram mortes nesta segunda-feira (confira abaixo em negrito).

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 821 novos casos, o que corresponde a 57,73% dos casos registrados nesta segunda. São eles: João Pessoa, com 437 novos casos, totalizando 89.222; Campina Grande, com 238 novos casos, totalizando 30.936; Cajazeiras, com 54 novos casos, totalizando 8.085; Barra de Santa Rosa, com 52 novos casos, totalizando 1.380; Santa Rita, com 40 novos casos, totalizando 8.006.

Óbitos

Até esta segunda, 219 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 34 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Arara (1); Barra de Santa Rosa (1); Bayeux (1); Belém (1); Cacimba de Areia (1); Cajazeiras (1); Campina Grande (3); Catolé do Rocha (1); Congo (1); Curral Velho (1); João Pessoa (6); Livramento (1); Mari (1); Monteiro (1); Nazarezinho (1); Nova Olinda (1); Patos (2); Pedras de Fogo (1); Pilar (1); Queimadas (1); Santa Helena (1); Santa Rita (1); São Mamede (1); São Sebastião de Lagoa de Roça (1); Sapé (1); e Serra Branca (1).

As vítimas são 15 homens e 19 mulheres, com idades entre 24 e 90 anos. Hipertensão foi a comorbidade mais frequente e 07 não tinham comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 80%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 79%. Em Campina Grande estão ocupados 81% dos leitos de UTI adulto e no sertão 95% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro estadual de regulação hospitalar, 70 pacientes foram internados nas ultimas 24h. Ao todo, 1.032 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.353.156 doses. Até o momento, 903.431 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 449.725 com a segunda dose da vacina. A Paraíba já distribuiu um total de 1.907.680 doses de vacina aos municípios. (Cariri Ligado)

Inconformado com fim do relacionamento, homem mata ex-mulher e ainda fere os dois filhos a facadas em cidade do Cariri

Um homem matou a sua ex-mulher e ainda feriu os seus filhos com golpes de faca na madrugada desta terça-feira (08), na cidade de Boqueirão, Cariri da Paraíba.

De acordo com as primeiras informações repassadas para nossa redação, a vítima identificada como Maria Betânia de Sousa, de 41 anos havia se separado do acusado a cerca de quarenta dias, mas ele não aceitava o fim do relacionamento.

Foi aí que Severino Vandeilson Aires, foi ao encontro da vítima e desferiu vários golpes de faca, o detalhe é que no momento do crime, os filhos do casal foram proteger e mãe e também foram feridos pelo o pai.

O Samu foi chamado até o local, mas infelizmente confirmou a morte da mulher e encaminhou os dois jovens para unidades hospitalares, Anderson Emerson de 22 anos foi levado para o Hospital de Trauma de Campina Grande, já Wesley Emerson Sousa Silva, de 20 anos, foi encaminhado para o Hospital de Boqueirão.

Outro detalhe é que o casal tem outra filha de 11 anos, mas ela não foi ferida, já o acusado, fugiu do local e está foragido, a polícia realiza as buscas até o momento.

ClickPB

Homens vestidos de carteiros invadem casa e levam mais de R$ 20 mil em dinheiro e joias no Sertão da PB

Dois homens armados invadiram uma casa, na manhã desta segunda-feira (7), no bairro Jardim Guanabara, em Patos, no Sertão da Paraíba. Os suspeitos estavam vestidos com fardas de carteiros para simular uma entrega dos Correios, mas as vítimas foram surpreendidas e perderam pelo menos R$ 20 mil, em dinheiro e joias.

De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos conheciam a casa e os moradores dela. Eles chegaram a pé na residência e chamaram pelo nome de um dos moradores, informando que se tratava de uma entrega dos Correios. Ao abrir os portões, as vítimas foram surpreendidas com a invasão após o anúncio do assalto. Os moradores foram trancados em um dos quartos da residência.

Segundo depoimento das vítimas à Polícia, os suspeitos conseguiram levar uma quantia de R$ 1 mil em dinheiro, além de joias avaliadas em pelo menos R$ 20 mil, bem como outros pertences eletrônicos. Após o assalto, eles fugiram.

A Polícia realizou rondas e buscas, mas não encontrou os suspeitos. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil e está em investigação.

G1 PB