“Vou contar a algo a vocês. Escutem: tirem as máscaras! A partir de hoje, não as usaremos mais em aula!”, disse uma professora à sua turma, em Israel. Ela gravou a reação festiva dos alunos — e o vídeo da comemoração, claro, viralizou nas redes sociais.
As crianças pularam de alegria, rasgaram os elásticos e o tecido, e fizeram fila para jogar os equipamentos de proteção na lixeira.
A “liberdade” veio após o Ministério da Saúde do país anunciar, na segunda-feira (14), o fim da obrigação de usar máscaras em locais públicos fechados.
A decisão foi tomada após quase 60% da população receber as duas doses da vacina contra a Covid-19. É uma das maiores coberturas de imunização do mundo — no Brasil, por exemplo, o índice era de 11,26% nesta terça, segundo o balanço do consórcio de veículos de imprensa.
Israel começou uma campanha maciça de vacinação no fim de dezembro de 2020, por meio de um acordo com a Pfizer. O laboratório entregou milhões de doses em troca de dados sobre os efeitos delas na transmissão da doença.
O corpo de uma mulher transsexual paraibana foi encontrado na cidade de Pompéu, em Minas Gerais. De acordo com informações, Danielle Silva, de 30 anos,morava na Ponta do Seixas, e saiu de João Pessoa, após receber uma proposta de emprego na cidade mineira.
Danielle estava desaparecida desde o dia 05 de maio, quando saiu de João Pessoa.
O corpo foi encontrado com as calças abaixadas, o que sugere uma suposta violência sexual que só será confirmada mediante laudo pericial.
O Núcleo Especial dos Direitos Humanos e da Cidadania (Necid) da Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) emitiu uma nota de pesar pela morte da paraibana. O Núcleo pediu que Polícia Federal, a Polícia Civil, a Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais tomem as medidas necessárias para a sua resolução.
Confira a nota na íntegra:
A Defensoria Pública do Estado da Paraíba, por intermédio do Núcleo Especial dos Direitos Humanos e da Cidadania (NECID), lamenta imensamente o falecimento de Daniele Silva, cujo corpo foi encontrado, pela Polícia Civil, sem as vestimentas inferiores e em avançado estágio de decomposição, em 16 de maio de 2021, no município de Divino das Laranjeiras-MG.
Daniele, 30 anos, mulher trans, era moradora da Ponta do Seixas-PB, e estava desaparecida desde o dia 05 de maio de 2021, quando desembarcou na cidade de Belo Horizonte-MG. Conforme Boletim de Ocorrência registrado por um amigo, após receber uma oferta de emprego como pescadora na cidade de Pompéu-MG, Daniele embarcou em João Pessoa-PB com destino a capital de Minas Gerais, buscando melhores condições de vida.
O caso estava sendo acompanhado pelo NECID, que, no uso de suas atribuições legais, o encaminhou para instituições como a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do estado de Minas Gerais, a fim de que fossem tomadas as medidas necessárias para a sua resolução.
Apesar do laudo pericial inconclusivo, a Polícia informou que Daniele foi encontrada com as calças abaixadas, indicando que pode ter sido vítima da violência sexual e da transfobia do país que mais mata pessoas trans no mundo. De acordo com dados do dossiê elaborado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), em 2020, 175 travestis e mulheres transexuais foram assassinadas no Brasil.
Muito mais do que tristes e revoltantes estatísticas, essas mulheres eram únicas, possuíam talentos e sonhos. Que tenhamos pressa de construir um país que respeite as individualidades de suas(os) cidadãs(os).
Apesar de todas as evidências, o presidente Jair Bolsonaro negou nesta terça-feira (15) a existência do gabinete paralelo que ditava a eles as regras de enfrentamento à pandemia de Covid. Caso existisse, seguiu o presidente, isso não seria um problema.
As investigações da CPI da Covid no Senado estão direcionadas aos 14 integrantes do grupo de assessoramento ao presidente para temas ligados à pandemia e com defesa de teses negacionistas.
Por meses, ao largo do Ministério da Saúde, são médicos, atuais e ex-assessores palacianos, um empresário bilionário e até um congressista desprezaram a importância da vacina e enalteceram, em sintonia com Bolsonaro, a defesa de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid.
Como o jornal Folha de S.Paulo mostrou, o gabinete paralelo participou de ao menos 24 reuniões no Palácio do Planalto e no Palácio da Alvorada. Nelas estavam, por exemplo, a oncologista Nise Yamaguchi — em 5 encontros — e o deputado Osmar Terra (MDB-RS) — que foi a 11. Há elementos ainda da participação de mais seis médicos.
Uma das reuniões com especialistas da área de saúde foi transmitida em vídeo pelas redes sociais de Bolsonaro. No encontro, o presidente recebeu a sugestão de criar uma espécie de “gabinete das sombras” para tratar da resposta oficial à pandemia da Covid. A proposta foi feita pelo virologista Paolo Zanotto.
“Foi feita uma live e ficou na minha página. Daí a CPI pega isso, diz que era um gabinete paralelo. E se fosse? Qual o problema? Eu tenho que ouvir pessoas para tomar providências. Não posso tomar providências sem ouvir pessoas”, disse o presidente.
“E era uma coisa inédita, ninguém sabia no mundo todo. E nós sempre defendemos o tratamento precoce depois de ouvir muitos profissionais de saúde como esses, que eram os Médicos Pela Vida”, completou Bolsonaro em uma entrevista via internet à RIC TV, afiliada da Record em Rondônia.
Ao longo do programa, Bolsonaro fez críticas ao presidente e ao relator da CPI, respectivamente os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), e disse que a comissão “não sabe o que fazer” e se transformou na “CPI da cloroquina” e “agora virou a CPI do oxigênio lá em Manaus”.
Em depoimento à CPI também nesta terça, horas antes da entrevista de Bolsonaro, o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo afirmou a ênfase no tratamento precoce em missão do Ministério da Saúde ao estado durante a crise provocada pela segunda onda da pandemia no início deste ano.
O ex-secretário evitou contrariar a fala do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello sobre a data em que o governo federal foi informado sobre problemas no fornecimento de oxigênio no Amazonas, mas reconheceu que ficaram sem respostas ofícios para o ministério para tratar do assunto.
O Ministério da Saúde enviou ao Amazonas nos primeiros dias de janeiro uma missão chefiada pela secretária de Gestão do Trabalho e da Educação da pasta, Mayra Pinheiro, que passou a ser chamada de “capitã cloroquina”, por sua defesa do medicamento.
Campêlo também confirmou parcialmente a versão dada por Pazuello sobre a data em que o governo federal foi informado sobre o colapso no fornecimento de oxigênio.
À CPI o ex-ministro afirmou que teve uma conversa com Campêlo na noite de 7 de janeiro, mas que na ocasião apenas lhe foi pedido auxílio logístico para o transporte de oxigênio.
“Quem trata disso aí na ponta da linha desta questão é o respectivo prefeito e governador e seu secretário. Não é o governo federal”, disse Bolsonaro na entrevista no fim da noite de terça.
“Fomos avisados informalmente e tomamos providências rapidamente para colaborar com o estado do Amazonas. Até porque lá foi uma coisa que aconteceu de uma hora para a outra”, afirmou Bolsonaro.
“A curva de infectados subiu assustadoramente, ninguém podia esperar aquilo. E fizermos o que tinha que fazer. O ministro Eduardo Pazuello, naquele momento, em colaboração com o governador do estado do Amazonas”, completou.
Na mesma entrevista, Bolsonaro disse acreditar que, até setembro, mais de 60% da população estará vacinada. A imunização no Brasil começou em janeiro e, até agora, apenas 15% da população tomou as duas doses de vacina.
O presidente também desmereceu a Coronavac, imunizante que garantiu o início da vacinação no país e que foi viabilizado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), inimigo político de Bolsonaro.
O mandatário disse que a Pfizer “tem bem mais credibilidade que uma outra que foi distribuída há pouco tempo aqui e continua sendo distribuída”.
Bolsonaro insistiu ainda em sua intenção de permitir que quem já foi imunizado ou que já se infectou com o coronavírus possa dispensar o uso de máscara.
O presidente chamou de negacionistas aqueles que se opõem à ideia que está sendo estudada pelo Ministério da Saúde e que é considerada temerária por especialistas.
“Então, olha só, a pessoa que tomou vacina, se alguém quer que ela não seja dispensada do uso de máscara, essa pessoa não acredita na vacina. É uma pessoa, aí sim, negacionista”, afirmou Bolsonaro.
Bandidos explodiram na madrugada desta quarta-feira (16), uma agência do banco Bradesco no município de Taperoá, na Paraíba. Com o impacto da explosão, a porta de vidro e um dos caixas eletrônicos ficaram destruídos.
Não foi confirmado se os criminosos conseguiram levar alguma quantia em dinheiro.
A Prefeitura de João Pessoa reabriu, nesta quarta-feira (16), o Centro Dia da Criança com Microcefalia, serviço municipal destinado ao cuidado e atenção com este público. O espaço estava fechado há um ano, contando apenas com atividades remotas e sua reabertura foi acompanhada pelo prefeito Cícero Lucena.
“O depoimento das mães por si só justifica o esforço da Prefeitura em reabrir esta casa”, declarou o prefeito. “Queremos dar suporte às famílias que têm crianças com microcefalia em seus lares e que precisam do poder público como apoio para enfrentar as dificuldades do dia a dia. Este é um dos primeiros equipamentos que voltam a funcionar, mas temos grandes projetos no que se refere às doenças raras”, complementou.
O Centro está localizado na Avenida Júlia Freire, em Tambauzinho, e oferece serviços de fisioterapia, pedagogia e acompanhamento psicológico para as crianças e para os pais. O local ainda funciona como uma creche, garantindo o cuidado às crianças no período em que os pais trabalham.
No total, 51 crianças são acompanhadas, mas apenas 19 mantiveram o vínculo no período de funcionamento remoto. “Pretendemos retomar o contato com estas famílias, fazer atendimento em casa, trazê-los de volta para cá e tenho certeza que em breve estas crianças vão estar sob atenção novamente”, explicou o secretário municipal dos Direitos Humanos e Cidadania, João Corujinha.
O vice-prefeito Leo Bezerra conta que foi procurado por uma das mães sobre a importância da reabertura do serviço. “Conversei com o prefeito e o secretário e estamos realizando o sonho das famílias, que é ter um espaço adequado para trazer seus filhos. Vamos ampliar os serviços e tornar mais eficiente o atendimento para fazer o melhor pela população”, afirmou.
Suellen Rafael, de 38 anos, comemorou a ação. A empreendedora é mãe de Arthur Rafael, de dois anos e cinco meses, atendido pelo Centro. “Estou muito feliz. As famílias vivem sobrecarregadas e esse apoio, ter essa casa como ponte, é muito importante, até mesmo para que possamos trabalhar sabendo que eles estão bem cuidados. Os gestores estão de parabéns”, declarou.
Forças de segurança ainda tentam encontrar o suspeito do quádruplo homicídio de uma família, no dia 9 de junho, em uma área rural de Ceilândia, a região mais populosa do Distrito Federal. Desde o dia do crime, os investigadores procuram por Lázaro Barbosa de Souza, de 32 anos. Segundo a polícia, ele invadiu a casa da família, localizada no Incra 9, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão.
No local, Lázaro matou Cláudio Vidal, de 48 anos, e os dois filhos, Gustavo Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15. Os três foram encontrados com marcas de tiros e facadas. A esposa de Cláudio e mãe dos jovens, Cleonice Marques de Andrade, de 43 anos, foi sequestrada e encontrada morta três dias depois, em um córrego da região.
Após os crimes, Lázaro fugiu para a região entre Cocalzinho e Edilândia, no Entorno do DF. Até o fim da tarde desta terça (15), ele não tinha sido encontrado. O G1 lista abaixo o que se sabe e o que falta saber sobre o crime.
VÍDEO: Polícia busca criminoso que matou casal e dois filhos no DF
O que se sabe
1. Quem são as vítimas?
Cleonice Marques de Andrade, de 43 anos, está desaparecida — Foto: TV Globo /Reprodução
Cláudio e Cleonice eram primos e estavam juntos há mais de 20 anos. O casal teve dois filhos, Carlos Eduardo e Gustavo. Nascidos no Distrito Federal, eles moraram a maior parte da vida em Ceilândia.
Ao G1, um familiar da vítima contou que o casal era tranquilo e não tinha “inimigos” que pudessem ter cometido esse tipo de crime. “A gente não consegue entender o que aconteceu”, afirmou.
Carlos Eduardo e Gustavo, segundo os parentes, eram “meninos tímidos” e não gostavam de tirar fotos. Apenas um deles tinha perfis nas redes sociais.
2. Como eles foram mortos?
Buscas para tentar localizar Cleonice,sequestrada após triplo homicídio, em Ceilândia ,noDF
Pai e os dois filhos foram encontrados com marcas de tiro e de facadas. Já Cleonice foi localizada sem as roupas, no córrego da Cascalheira, em Ceilândia, entre a BR-070 e a DF-180, a cinco quilômetros da casa onde morava. Segundo a polícia, o corpo tinha marcas de violência.
Policiais militares e civis, além de bombeiros participaram do resgate, utilizando cães farejadores, nas buscas pela mulher. A família foi enterrada na segunda-feira (14), sob forte comoção.
3. Como o caso é investigado?
Buscas para tentar localizar Cleonice,sequestrada após triplo homicídio, em Ceilândia,noDF — Foto: Michele Mendes / TV Globo
O caso é investigado como quádruplo homicídio. No entanto, a polícia não descarta a hipótese de tentativa de latrocínio – roubo seguido de morte.
Os investigadores acreditam que Lázaro chegou à casa da família com a intenção de cometer um assalto. No entanto, Cleonice ligou para parentes pedindo socorro. Quando os familiares chegaram ao local, ele já tinha matado pai e filhos e levado a mulher. O suspeito não roubou nada da casa.
3. Quem é o suspeito?
Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, é foragido da Justiça e procurado por chacina no DF — Foto: TV Globo / Reprodução
A polícia chegou a Lázaro Barbosa de Souza após encontrar as digitais dele na casa onde ocorreu a chacina. O suspeito tem extensa ficha criminal e já era procurado, após fugas de presídios. Ele responde por um homicídio qualificado praticado na Bahia e também por dois roubos.
Segundo os investigadores, Lázaro é considerado perigoso e “autor de crimes bárbaros” (veja linha do tempo abaixo). Em 17 de maio deste ano, segundo a Polícia Civil, ele fez uma família refém na mesma região onde houve o triplo homicídio, também ameaçando as vítimas com faca e arma de fogo. Durante o crime, mandou as pessoas ficarem nuas.
“Analisando os mandados de prisão dele, obviamente a gente conclui que é uma pessoa extremamente violenta e autor de crimes bárbaros. A brutalidade com que as pessoas foram assassinadas chama atenção”, diz a polícia.
Um laudo psicológico feito em 2013 também aponta que Lázaro é “um psicopata imprevisível”, acostumado a andar e dormir no mato. Ele não tem residência fixa. Já morou em Barra Mendes (BA), em Águas Lindas de Goiás, em Girassol (GO) e no Sol Nascente, no DF.
No entanto, policiais encontraram pelo menos dois esconderijos do suspeito na região do Incra 9, com colchão, roupas, lona e água.
4. Para onde o suspeito fugiu?
Após o quádruplo homicídio, Lázaro seguiu em direção ao Entorno do DF. Primeiro, para a região de Cocalzinho e, nos últimos dias, para Edilândia. Durante a fuga, ele cometeu uma série de novos assaltos e chegou a deixar três pessoas baleadas. Na terça, dois PMs foram atingidos de raspão por tiros disparados pelo suspeito.
Linha do tempo dos crimes cometidos por Lázaro Barbosa de Sousa, deste a chacina no DF — Foto: Reprodução
Enquanto isso, mais de 200 agentes de diversas forças de segurança do DF e de Goiás fazem esforços para encontrar o suspeito.
O que falta saber?
Qual a motivação do crime?
Como o criminoso fugiu do local?
Lázaro agiu sozinho ou contou com ajuda de alguém?
Cleonice foi abusada sexualmente?
Por que, três anos depois de fugir do Presídio de Águas Lindas de Goiás e ter mandado de prisão por homicídio praticado na Bahia, ele ainda não tinha sido capturado?
Como Lázaro tem conseguido escapar de cerco montado de mais de 200 policiais?
Outros crimes
Confira abaixo uma linha de tempo dos crimes cometidos por Lázaro neste ano:
26 de abril
Casa onde ocorreu o triplo homicídio (chacina), no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, no DF — Foto: TV Globo / Reprodução
Lázaro teria invadido uma casa no Sol Nascente . “Ele arrombou a porta da casa, trancou pai e filho no quarto e levou a mulher para o matagal, onde estuprou a vítima”, diz a polícia.
17 de maio
Lázaro fez uma família refém na mesma região (Sol Nascente). Segundo a polícia, ele ameaçou as vítimas com faca e arma de fogo. Nesse crime, mandou as pessoas ficarem nuas. E obrigou as mulheres que estavam na casa a servir jantar para ele.
9 de junho
Quádruplo homicídio de Cláudio Vidal, de 48 anos; Gustavo Vidal, de 21; Carlos Eduardo Vidal, de 15. A mulher, Cleonice Marques de Andrade, de 43 anos, foi sequestrada pelo suspeito.
10 de junho
Entre 11h e 15h, perto do Incra 9, ele rendeu o proprietário de uma fazenda, a filha dele e o caseiro. Conforme os policiais, Lázaro passou cerca de 4 horas no local.
11 de junho
Carro incendiado encontrado em Cocalzinho (GO) — Foto: Reprodução
Na madrugada, Lázaro roubou um carro em uma chácara e, segundo a Polícia Militar, incendiou e abandonou o veículo, em Cocalzinho (GO).
12 de junho
Pela manhã, as equipes de segurança que procuravam por Cleonice encontraram o corpo dela no Córrego da Cascalheira, entre a BR-070 e a DF-180. No mesmo dia, já em Cocalzinho de Goiás, Lázaro atirou em pessoas e nos policiais que buscavam por ele.
13 de junho
Carro abandonado queimado por Lázaro na BR-070, segundo a polícia — Foto: TV Globo / Reprodução
Lázaro furtou um carro e o abandonou na BR-070. Depois, segundo a polícia, ele continuou a fuga, pela mata.
14 de junho
Polícias do DF e de Goiás fizeram um cerco em 34 propriedades rurais da região e continuaram as buscas. A Polícia Militar do DF reuniu o Batalhão de Policiamento de Choque (Patamo), de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), do Grupo Tático Operacional (Gtop) e do Batalhão Ambiental. A Polícia Civil, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária também participam do cerco.
Dor de cabeça, dor de garganta e coriza são agora os sintomas mais comumente relatados por quem tem Covid-19 no Reino Unido, onde a variante Delta do novo coronavírus é predominante.
O professor Tim Spector, que dirige o estudo Zoe Covid Symptom, no Reino Unido, diz que essa cepa pode se parecer “mais como um resfriado forte” para os jovens.
Embora o infectados possam não se sentir muito doentes, podem ser contagiosos e colocar outras pessoas em risco. Qualquer pessoa com sintomas de Covid-19 é orientada a fazer um teste.
Segundo o NHS, serviço de saúde pública no Reino Unido, os sintomas clássicos são:
tosse;
febre;
perda de olfato e paladar.
Mas Spector diz que esses sintomas se tornaram menos comuns, com base nos dados que a equipe do Zoe tem recebido de milhares de pessoas que registraram seus sintomas em um aplicativo.
“Desde o início de maio, observamos os principais sintomas, e eles não são os mesmos”, diz ele.
A mudança parece estar ligada ao aumento da variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia e agora responsável por 90% dos casos de covid no Reino Unido. Os primeiros casos no Brasil foram registrados no final de maio.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
A febre permanece bastante comum, mas a perda do olfato não aparece mais entre os dez principais sintomas, diz Spector. “Essa variante parece estar funcionando de maneira um pouco diferente”, diz ele.
“As pessoas podem pensar que acabaram de pegar algum tipo de resfriado sazonal e ainda irem a festas. Elas podem espalhar o vírus para outras seis pessoas. Achamos que isso está alimentando grande parte do problema”, afirma Spector.
“A mensagem aqui é que, se você for jovem, terá sintomas mais leves de qualquer maneira. Pode parecer apenas um forte resfriado ou alguma sensação estranha, mas fique em casa e faça um teste.”
VÍDEO: Conheça 4 variantes do novo coronavírus
No que ficar de olho
Da mesma forma, o estudo React, do Imperial College, de Londres, que contou com mais de 1 milhão de participantes na Inglaterra, apontou que, quando a variante Alpha era dominante, havia uma ampla gama de sintomas adicionais ligados à covid-19.
Calafrios, perda de apetite, dor de cabeça e dores musculares foram os problemas mais associados à infecção, ao lado dos sintomas clássicos. O conselho do governo diz que os sinais mais importantes da Covid-19 são:
tosse contínua;
temperatura alta;
perda ou alteração do olfato ou paladar.
“Existem vários outros sintomas associados à Covid-19”, diz o documento.
“Esses outros sintomas podem ter outra causa e não são, por si só, um motivo para fazer um teste. Mas se você estiver preocupado com seus sintomas, procure orientação médica”, diz a entidade.
Animal foi encontrado por moradores de condomínio em Ibirité, na Grande BH; veterinário diz que objeto quase atingiu órgãos vitais
Objeto transpassou o pescoço do animal — Foto: Reprodução / Record TV Minas
Uma cadela ficou ferida após ser atingida por duas flechas no pescoço, nesta segunda-feira (14), em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. Apesar dos ferimentos, o animal sobreviveu e aguarda uma oportunidade de adoção.
Moradores do Residencial Palmeiras encontraram o animal com uma flecha presa no pescoço. Populares retiraram o objeto mas, pouco tempo depois, o cachorro apareceu com outra flecha no pescoço. Os moradores decidiram, então, acionar o Corpo de Bombeiros, que socorreu o animal.
Os militares levaram a cadela para um hospital veterinário em Contagem, também na Grande BH. O médico Wander Glayson, que atendeu o cachorro, ressaltou que a cadela teve muita sorte de não ter lesões graves ou até mesmo morrer.
Foto: Reprodução / Record TV Minas
— Não observei nenhum tipo de lesão de estruturas importantes, apenas a temperatura do animal, que estava elevada. A flecha cruzou toda a extensão do pescoço e por pouco não atingiu o esôfago, traqueia, vasos sanguíneos ou até mesmo o encéfalo.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e identificar possível responsável. Os agentes não localizaram quem seria o dono da cadela. O cachorro, que ainda não tem nome, está em um lar temporário e será colocado para adoção.
Lucinha Mota foi até o Piauí para verificar denúncia recebida
A menina Beatriz Angélica Mota foi assassinada com 42 facadas em dezembro de 2015 — Foto: Reprodução/ Facebook
A mãe de Beatriz Mota, Lucinha Mota, continua lutando para encontrar os responsáveis pela morte da filha. Nessa segunda-feira (14), ela compartilhou um vídeo nas redes sociais em que afirma que mais um suspeito de matar a menina foi encontrado e preso. Lucinha explicou que foi até Canto de Buriti, no Piauí.
Ela disse que foi até a cidade para apurar mais uma denúncia que estava sendo recebida. O suspeito foi identificado e preso pela polícia. De acordo com a mulher, a Polícia Militar colocou esforços para capturá-lo e ele foi encaminhado para a delegacia. Ela também afirmou que o suspeito também é foragido por outros crimes.
Ainda no vídeo, Lucinha pediu que as pessoas continuassem denunciando: "Nos ajudem, vamos identificar e capturar o assassino de Beatriz".
Beatriz Mota foi morta aos sete anos de idade com 42 facadas no dia 10 de dezembro de 2015, dentro de uma sala desativada no colégio particular em que estudava. A festa de formatura da irmã mais velha da criança era realizada na instituição de ensino e havia várias pessoas no colégio. Em um dado momento, a menina se afastou dos pais para beber água e não voltou mais. O corpo foi encontrado cerca de 30 minutos depois.