sexta-feira, 18 de junho de 2021

EUA agora querem banir do país câmeras de vigilância fabricadas por empresas chinesas

Os reguladores dos EUA querem banir do país produtos da Huawei Technologies e de quatro outras empresas chinesas de eletrônicos, incluindo câmeras de vigilância amplamente utilizadas por escolas americanas, aumentando a pressão sobre fornecedores de tecnologia que supostamente ofereceriam riscos à segurança.

A Hangzhou Hikvision Digital Technology e a Dahua Technology, cujas câmeras podem ser encontradas em escolas dos EUA e instalações municipais e estaduais, foram citadas em uma ordem emitida pela Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) nesta quinta-feira.

Também foram citadas a gigante chinesa das telecomunicações ZTE e a fabricante de rádios bidirecionais Hytera Communications.

A proposta proibiria as vendas de equipamentos específicos de telecomunicações e vigilância das empresas em território americano.

A ação da FCC inicia um período de revisão antes de uma votação final sobre o assunto.

— Estamos tomando medidas diretas para excluir equipamentos e fornecedores não confiáveis das redes de comunicação — disse a presidente em exercício da FCC, Jessica Rosenworcel.

Pressão contínua

Na proposta, a FCC disse que também pode revogar sua autorização anterior para equipamentos das empresas, uma medida que pode obrigar escolas e outros clientes americanos a substituir os sistemas de câmeras.

A ação da FCC representa mais um passo após “anos de advertências da Huawei”, disse Derek Scissors, um acadêmico residente do American Enterprise Institute cujo foco inclui as relações econômicas dos EUA com a Ásia.

— Qualquer comprador recente de equipamento de telecomunicações chinês deveria ter pensado nisso antes de adquiri-lo.

A FCC, o Congresso e a Casa Branca fizeram grande pressão para garantir que os equipamentos da Huawei e da ZTE não sejam usados nas redes dos EUA, citando riscos de ciberespionagem que as empresas negam.

Em 2018, o Congresso votou para impedir as agências federais de comprarem equipamentos das cinco empresas agora sujeitas à pressão da FCC. No ano passado, a agência colocou as empresas em uma lista de fornecedores cujos produtos são considerados uma ameaça à segurança nacional.

O que dizem as empresas

A Huawei, que comercializa telefones nos EUA, disse em um comunicado que as medidas propostas pela FCC foram “equivocadas e desnecessariamente punitivas”.

A Hikvision em um e-mail disse que sua designação como uma ameaça não é comprovada e “se opõe fortemente” à medida da FCC. Já a Dahua disse que “não representa e nunca representou qualquer tipo de ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos”. E chamou o procedimento da FCC de “injustificado”.

A Hytera disse que seus produtos “não impõem nenhuma ameaça à segurança nacional de qualquer país” e considerou a abordagem da FCC inconsistente com a prática padrão do governo dos EUA para avaliar e mitigar riscos.

Acusações sobre repressão na China

Hikvision e Dahua também foram acusados por autoridades americanas de envolvimento na repressão da China na província de Xinjiang, onde cerca de um milhão de muçulmanos uigures foram colocados em campos de detenção em massa. A China negou repetidamente qualquer acusação de abusos humanos contra sua minoria uigur.

Mesmo assim, as duas empresas continuam sendo as principais fornecedoras de equipamentos de vigilância nos EUA e, juntas, podem vender cerca de 1 milhão de câmeras este ano, de acordo com Conor Healy, diretor do grupo de pesquisa IPVM.

— [Esse tipo de equipamento] ainda é amplamente vendido para governos estaduais e municipais, bem como distritos escolares — disse Healy em uma entrevista.

Cidades têm comprado câmeras nos últimos anos em uma tentativa de aumentar a segurança física após tiroteios em escolas, disse Keith Krueger, diretor executivo do Consortium for School Networking, uma associação para funcionários ligados a tecnologia escolar.

O Globo 

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Sumé se despede do poeta Naldo Aboiador

A população de Sumé e do Cariri paraibano se despediu na manhã desta quinta-feira (17), do poeta Naldo Aboiador.  

Naldo tinha 52 anos e faleceu nesta terça-feira (15), em Castanhal-PA, vítima de complicações decorrentes do coronavírus. 

Amigos e familiares recepcionaram o corpo de Naldo na entrada do município de Sumé, o cortejo seguiu pelas principais ruas, com aplausos e homenagens.   (Cariri em Ação)

Pesquisa Sebrae: 26% dos pequenos negócios da Paraíba fecham as portas após completar cinco anos de funcionamento

Levantamento realizado pela instituição também indica que 69% dos entrevistados possuem alguma experiência ou conhecimento prévio sobre o segmento em que atuam.

Independente de qual seja o motivo, por necessidade, oportunidade ou satisfação pessoal, ingressar no universo do empreendedorismo e manter um negócio funcionando de forma sustentável é um grande desafio para qualquer empresário, especialmente no universo das micro e pequenas empresas. É o que revela pesquisa realizada pelo Sebrae Nacional, que constatou que 26% dos pequenos negócios da Paraíba fecham as portas após completarem cinco anos de funcionamento.

O número faz parte da pesquisa “Sobrevivência de Empresas”, realizada pelo Sebrae com base em dados da Receita Federal. Para verificar a taxa de mortalidade dos pequenos negócios, o estudo analisou, no final de 2020, dados de empresas criadas entre os anos de 2015 e 2019. A partir das datas de criação e baixa dos CNPJs nesse período, a pesquisa verificou, na Paraíba, que o período de cinco anos completos é o que registra a maior taxa de mortalidade no estado.

Conforme os números, após esses 26% de pequenos negócios que fecham as portas depois de cinco anos, a maior taxa de mortalidade de empresas no estado, 24%, é daquelas que possuem quatro anos de funcionamento. Já entre as empresas que possuem três anos de funcionamento, a taxa de mortalidade verificada no estado é de 21%. Em seguida, aparecem as empresas com dois e um ano de funcionamento, cuja taxa de mortalidade é, respectivamente, de 17% e de 11%.

Para a gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, as taxas de mortalidade de pequenos negócios reveladas pela pesquisa demonstram, entre outros aspectos, a falta de experiência dos empreendedores. “O período de cinco anos se torna o limite suportável para a maior parte das empresas às condições adversas do mercado. Além disso, a falta de experiência, capacitação técnica e de uma visão mais completa de mercado acabam se tornando os fatores mais comuns para o fechamento do negócio”, explicou.
Além de verificar a taxa de mortalidade das empresas, a pesquisa realizada pelo Sebrae também entrevistou, na Paraíba, 89 empreendedores de pequenos negócios, com o objetivo de analisar os fatores determinantes para a sobrevivência ou mortalidade das empresas. Conforme os dados, 69% dos entrevistados disseram que já possuíam alguma experiência ou conhecimento anterior sobre o segmento em que atuam, enquanto 31% responderam que não tinham essa base de informação.

Ainda sobre conhecimento, questionados se pelo menos um dos sócios-proprietários da empresa já havia feito, após a sua abertura, algum curso para melhorar o nível de conhecimento sobre a administração de um negócio, 57% responderam que não, enquanto 43% disseram que já haviam realizado alguma capacitação. Já sobre a situação do proprietário antes de abrir a empresa, 68% disseram que não estavam desempregados nem procurando emprego até três meses antes da abertura do negócio, situação que foi vivenciada por 32% dos participantes.

“Diante dos dados, o Sebrae sempre recomenda um planejamento mínimo, com busca de informações sobre o ramo de atividade em que irá empreender. Além disso, saber informações do perfil de cada cliente, dos fornecedores e concorrentes é essencial para um início mais estável. Por fim, também é importante lembrar que a capacitação empreendedora é fundamental para aumentar as chances de sucesso no negócio”, concluiu Ivani Costa. (Cariri em Ação)

22 pessoas são presas suspeitas de crimes de homicídios e tráficos de drogas durante operação na Grande João Pessoa

A Polícia Civil da Paraíba, em ação integrada com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Penal, deflagrou nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (17), uma operação contra crimes de homicídio e tráfico de drogas.

Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de prisão, além da apreensão de armas e drogas no bairro do Alto das Populares, em Santa Rita.

A operação contou com a participação de 90 policiais e  com o apoio da Grupo Tático Aéreo (GTA) – helicóptero Acauã – e da Polícia Ambiental, para dar cumprimento a 26 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão na cidade de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa.  

Para o delegado-geral da Polícia Civil da Paraíba, André Rabelo, o objetivo é desarticular organizações criminosas como esta que vinha atuando em Santa Rita. “Para isso, estamos unindo forças e trabalhando de forma integrada. A importância desse trabalho está na união das Forças Policiais em torno de um único objetivo, que é a repressão ao tráfico de drogas e a desarticulação de organizações criminosas”, disse.

O delegado Carlos Othon, Seccional de Santa Rita, disse que muitos mandados foram cumpridos com o apoio da Secretaria de Administração Penitenciária, já que alguns alvos já estavam cumprindo pena e tinham um novo mandado de prisão em aberto.

“Esses mandados cumpridos dentro do presídio são importantes porque, muitas vezes, um preso já estava prestes a sair da unidade prisional e, por conta de um novo mandado, tem várias restrições impostas pelo pacote anti-crime e até mesmo continuam presos por mais tempo”, destacou.

O Tenente Coronal Pablo, comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar,  disse que novas operações devem acontecer em breve. “Demos cumprimento a 10 mandados de prisão dentro do sistema penitenciário e outros 12 nas residências dos suspeitos. Foi um grande êxito, mas novas operações na região de Santa Rita estão sendo programadas,dando continuidade à repressão ao crime organizado”, ressaltou. 

A delegada Maísa Félix, superintendente da Polícia Civil na 1ª superintendência, em João Pessoa, também destacou o papel da ação integrada e da continuidade de ações como esta durante todo o ano. “São ações que têm uma continuidade. Temos o apoio da Secretaria de Segurança Pública e nosso foco não é só a prisão, mas há um planejamento maior, que abrange  a melhoria do atendimento ao público nas delegacias”, concluiu.

A operação de hoje foi batizada de Pernalonga em referência ao apelido de um dos integrantes da Organização Criminosa com atuação no Alto das Populares, responsável por crimes de homicídio e tráfico de drogas em Santa Rita.

As investigações continuam e a população pode colaborar com a Polícia Civil fazendo qualquer tipo de denúncia através do número 197 (Disque-Denúncia). A ligação é gratuita e anônima, mas caso o denunciante queira se identificar, terá a garantia de que sua identidade será mantida sob o mais absoluto sigilo.

ClickPB

Campina Grande garante um Maior São João do Mundo sem aglomeração em 2021

A Prefeitura de Campina Grande e a Medow Entretenimento e Cultura assumem o compromisso de não deixar a chama dos festejos juninos apagar, mas com a responsabilidade de respeitar os protocolos sanitários exigidos por conta da pandemia do novo coronavírus. 

O Maior São João do Mundo 2021 é um projeto totalmente virtual, sem presença de público e segue todas as normas estabelecidas pelas autoridades sanitárias. Toda a equipe técnica e de produção trabalha seguindo o distanciamento social, usando máscara e álcool em gel e passou por testagem para covid-19. 

Além de virtual, o São João 2021 é um evento totalmente interativo. Da sala de casa, o público vai poder participar das transmissões, enviando mensagens e vídeos, que serão compartilhados durante as transmissões, nos telões de led e na projeção mapeada, do Museu dos Três Pandeiros. Para tanto, basta marcar o Instagram oficial do evento (@osaojoaodecampina). 

“De qualquer lugar do mundo, as pessoas poderão participar da festa. Queremos envolver toda a cidade nesse clima junino”, diz o empresário Jomário Souto, diretor da Medow. A ideia dos organizadores do evento é fazer com que os campinenses convidem amigos de todo o país e até do exterior, para acompanhar as lives, enviando o link das transmissões, que será disponibilizado nos dias das lives. 

“Mais uma vez, nossa festa será realizada sem o calor humano típico do povo de Campina Grande e das festas juninas. No entanto, ainda não é hora para aglomerar. Vamos nos cuidar, cuidar das pessoas que amamos, esperar que todos estejam vacinados, para voltar em segurança, no próximo ano. Por enquanto, a gente aproveita a festa cada um em sua casa”, disse o prefeito Bruno Cunha Lima. 

O Maior São João do Mundo 2021 foi aberto no último sábado, 12, e prossegue nos próximos dias 19, 23, 24, 26 e 29. O evento tem apoio cultural da Quina de São João e Loterias Caixa, e patrocínio da Bohemia, Primor, BR Polo Shopping, Brisanet, Energisa, Brasifort, Redepharma, SESC, Red Bull e Pitu.

ClickPB

Juliette mostra antigo quarto lotado de presentes dos fãs

A paraibana Juliette Freire mostrou uma foto do seu antigo quarto, em João Pessoa. De volta a Paraíba, após seis meses longe, retornou ao apartamento onde morava antes da fama. 

O quarto de Juliette estava lotado de presente dos fãs. Ela agradeceu aos ‘cactos’ pelo carinho.

“Juliette ao quadrado. Reencontrando meu antigo quarto, que agora tá cheinho de vocês dentro”, escreveu a vencedora do “BBB 21” na legenda de imagem em que aparece em cima de dezenas de caixas.

Juliette Freire venceu o BBB 21 com mais de 90% dos votos. A paraibana já fechou vários contratos milionários com grandes empresas como Lojas Americanas, C&A, Avon, GloboPlay, Loccitaneaubresil, entre outras. 

Ela também se tornou a ex-bbb mais seguida do Brasil com quase 31 milhões de seguidores.

ClickPB

Farmacêutica diz à CPI que faturou 8 vezes mais em 2020 com medicamentos do ‘kit Covid’

A farmacêutica EMS informou à CPI da Covid no Senado que faturou R$ 142 milhões com medicamentos do “kit Covid” em 2020, valor oito vezes superior ao registrado no ano anterior. Apenas a soma com a venda de ivermectina foi de R$ 2,2 milhões para R$ 71,1 milhões na pandemia.

O laboratório também produziu azitromicina, hidroxicloroquina e nitazoxanida, medicamentos ineficazes contra o vírus, mas que se tornaram bandeira do presidente Jair Bolsonaro na crise sanitária.

Em 2020, Bolsonaro pediu para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, liberar a exportação de insumos para a fabricação de hidroxicloroquina pela Apsen e EMS. A interferência de Bolsonaro está na mira da comissão.

A EMS também disse que faturou R$ 20,9 milhões com a venda de hidroxicloroquina em 2020, cerca de 20 vezes mais do que no ano anterior, quando não havia a pandemia.

Os dados enviados à CPI ainda mostram que a EMS produziu cerca de 9 vezes mais comprimidos das drogas do “kit Covid” no primeiro ano da pandemia. A empresa enviou os dados na noite desta quarta-feira (16), a pedido do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).

Há requerimentos na CPI tanto para convocar Carlos Sanchez, presidente do conselho de administração do Grupo NC, detentor da EMS, como para quebrar o sigilo telefônico, telemático, fiscal e bancário do empresário.

Depois da ivermectina, o maior faturamento da EMS em 2020 com medicamentos do “kit Covid” foi com a Azitromicina (R$ 46,2 milhões), hidroxicloroquina (R$ 20,9 milhões) e nitazoxanida (R$ 3,67 milhões).

Bolsonaro estimula o uso destes medicamento para a Covid. Ele mesmo repete que usou o kit e chegou a apontar uma caixa de hidroxicloroquina para uma ema que vive no Palácio da Alvorada.

Após participar de um passeio de moto com apoiadores no último dia 12, em São Paulo, o presidente citou o medicamento e disse que “não faz mal nenhum” usá-lo.
Em ofício enviado à CPI a empresa ainda informou que apoiou estudos científicos que avaliaram o uso da hidroxicloroquina para covid-19.

“A primeira pesquisa apoiada pela Companhia foi publicada em 23.07.2020, no New England Journal of Medicine, e concluiu que o uso de hidroxicloroquina, sozinha ou associada com azitromicina, não mostrou efeito favorável na evolução clínica de pacientes adultos hospitalizados com formas leves ou moderadas de Covid-19”, disse a EMS.

A farmacêutica afirmou que divulgou o resultado dos estudos e alertou o público de que a hidroxicloroquina só deve ser usada sob prescrição médica. A empresa também disse que divulgou a falta de “respaldo científico” sobre a eficácia da droga contra a Covid.

A empresa também disse a CPI que de janeiro a maio de 2021 faturou R$ 11,85 milhões com a hidroxicloroquina. Além disso, projeta mais R$ 19,21 milhões com a droga até dezembro.

Na pandemia, Bolsonaro apostou no uso dos medicamentos do kit covid, contrariando recomendações de entidades como a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Apenas o Laboratório do Exército fez mais de 3,2 milhões de comprimidos da cloroquina. A produção anterior neste órgão havia sido de 256 mil unidades, em 2017.

Além disso, o governo recebeu uma doação de 3 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina do governo dos Estados Unidos, em 2020.

A insistência de Bolsonaro pela adoção dos medicamentos do “kit Covid” como política pública ainda levou a saída de dois ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Nelson Teich.

Logo ao assumir a Saúde, em maio de 2020, o general Eduardo Pazuello atendeu a pedido do presidente e editou uma nota do ministério orientando o uso da hidroxicloroquina logo aos primeiros sintomas da pandemia.

Já o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse à CPI que o uso precoce destes fármacos influencia “muito pouco” no curso da pandemia. “Se eu ficar aqui discutindo a discussão do ano passado, eu não vou em frente”, disse o ministro no último dia 8 aos senadores.

ClickPB

De onde vem o que eu como: além da alimentação, ovo é matéria-prima para a produção de vacinas

Mexido, frito ou cozido, o ovo é um alimento popular na mesa do brasileiro, usado em receitas caseiras e por indústrias para fabricar pães, massas, maioneses e bolos.

É também matéria-prima na fabricação de antígenos e vacinas para animais e humanos, como nos imunizantes contra a gripe e a febre amarela.

Apesar deste uso não ser novidade, ele ganhou destaque com a produção de vacinas contra o coronavírus, como a ButanVac, do Instituto Butantan, que ainda está sendo testada e que, se aprovada, será o primeiro imunizante contra a Covid-19 produzido no Brasil que não requer insumo importado.

No mundo, o Brasil ocupa o 5º lugar entre os maiores produtores de ovos, atrás da China, Estados Unidos, Índia e Indonésia. O foco é o mercado interno e, por isso, somente 0,3% é exportado, com destaque para o Senegal, Paraguai, Peru e Emirados Árabes, mostram dados do Ministério da Agricultura.

No total, são 174 milhões de galinhas poedeiras que produzem 53,5 bilhões de ovos, segundo dados de 2020 da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Um terço vem do estado de São Paulo, maior fornecedor do alimento no país, seguido do Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná. Por ano, as granjas do país faturam, em média, R$ 16 bilhões no mercado interno e US$ 48 milhões na exportação.

No ano passado, o consumo anual de ovos no Brasil bateu recorde histórico de 251 unidades por pessoa, impulsionado, em parte, pelo encarecimento da carne bovina, que fez o consumidor buscar por proteínas mais baratas. Apesar disso, o preço do ovo já subiu 8% este ano, puxado pelo alta dos custos de produção do setor.

Tipos de ovos são definidos pela criação das galinhas — Foto: Arte/G1

Tipos de ovos são definidos pela criação das galinhas — Foto: Arte/G1

A seguir, veja como são feitos os ovos para a produção de vacinas, as granjas que atuam no setor, o aumento do custo do ovo, além de mitos e curiosidades sobre ele.

Ovos para produção de vacina

Ovos embrionados para a produção de vacinas, em laboratório da Globobiotech — Foto: Divulgação/Globobiotech

Ovos embrionados para a produção de vacinas, em laboratório da Globobiotech — Foto: Divulgação/Globobiotech

Os ovos usados na fabricação de vacinas são diferentes dos voltados para a alimentação. Os que comemos não são fertilizados, enquanto os que são usados na produção dos imunizantes contêm um embrião, pois é por meio das células dele que o vírus consegue se replicar.

Ainda não há dados consolidados sobre quantos ovos embrionados o Brasil produz, segundo o Ministério da Agricultura e a ABPA.

A coordenadora técnica da associação Tabatha Silvia Rosini Lacerda diz que essa divulgação nunca foi feita “por não ser relevante”. “Mas agora que as pessoas estão preocupadas com esta questão, estamos avaliando se iremos levantar os dados junto aos associados”, afirma ela, que também é diretora do Instituto Ovos Brasil.

Os ovos embrionados também são usados em pesquisas científicas e para diagnóstico de microrganismos em laboratórios.

Granjas especializadas

Granja da Globobiotech de produção de ovos para vacinas. — Foto: Reprodução/Globo Rural

Granja da Globobiotech de produção de ovos para vacinas. — Foto: Reprodução/Globo Rural

Os ovos embrionados também são chamados de controlados e, atualmente, o Brasil possui 14 granjas neste setor em São Paulo (12), Minas Gerais (1) e Santa Catarina (1).

Há ainda, em MG, uma granja produtora de ovos SPF (Livres de Patógenos Específicos), que também servem para fabricar imunizantes.

O ovo controlado vem de aves que podem tomar vacinas, enquanto o SPF provém de animais que não podem ingerir nenhum medicamento e têm um controle mais rígido.

Uma das granjas brasileiras especializadas é a Globobiotech, um braço da Globoaves, que é voltada somente para a produção de ovos controlados e importação de SPF.

Por ano, a empresa fabrica 140 milhões de ovos fertilizados e parte da sua produção segue para o Instituto Butantan desde 2007 para a produção da vacina contra a gripe (Influenza), diz o diretor e fundador da Globoaves, Roberto Kaefer.

Desde o final de abril, a companhia também fornece material para a produção da ButanVac. Por dia, são cerca de 500 mil ovos enviados para o instituto, que saem das unidades de São Carlos e Itirapina, interior de São Paulo.

Local isolado e fechado

Produção de ovos embrionados é feita em local isolado e fechado. — Foto: Divulgação/Globobiotech

Produção de ovos embrionados é feita em local isolado e fechado. — Foto: Divulgação/Globobiotech

A produção de ovos férteis não pode ser feita no mesmo local que os ovos para consumo. “Só para ter uma ideia, as granjas [de ovos fertilizados] estão implantadas em áreas isoladas, cercadas por barreiras sanitárias naturais de reflorestamento, com rigoroso controle de acesso, restrito aos colaboradores e um rígido protocolo sanitário”, diz Kaefer.

As galinhas e os galos são alimentados com uma fórmula feita pela própria Globobiotech, composta somente por nutrientes de origem vegetal.

“Nós usamos muitos produtos probióticos, que são mais naturais. Não podemos usar químicos, como antibióticos, por exemplo, pois eles afetam a qualidade do embrião e, quando o vírus for injetado, pode dar complicações”, explica.

O espaço onde as aves ficam é totalmente fechado, com um teto de isolamento térmico, diferente de um aviário tradicional.

O ambiente é ainda climatizado com uma temperatura entre 20º e 25º graus para promover o bem-estar dos animais. Os ninhos, bebedouros e comedores são mecânicos e a coleta e a embalagem dos ovos são automatizadas.

Como o objetivo é ter ovos fertilizados, galinhas e galos ficam juntos em um mesmo espaço.

Em entrevista ao Globo Rural, Kaefer explicou mais sobre este processo. Veja no vídeo abaixo:

Granjas produzem ovos para a fabricação de vacinas contra a Covid-19 em SP

Granjas produzem ovos para a fabricação de vacinas contra a Covid-19 em SP

Após a postura, os ovos são levados para um incubatório, onde são classificados. É preciso garantir que eles estejam fertilizados, sem nenhum embrião morto ou um ovo quebrado ou trincado. Depois disso, são incubados por cerca de 11 dias para garantir o crescimento do embrião.

Quando prontos, os ovos são transportados até o Butantan em veículos com sistemas de controles de temperatura, umidade e taxas de CO².

Como o ovo entra na produção de vacina

A técnica para produzir a vacina contra a gripe e o coronavírus é praticamente a mesma, explica Douglas Macedo, gerente de produção da fábrica da Butanvac/Influenza. “Só muda um pouco a temperatura e o tempo de incubação, mas o processo é o mesmo”, diz.

“Os ovos embrionados servem como um meio replicador do vírus. Nós injetamos uma quantidade pequena do vírus de interesse em cada ovo. E, então, com temperatura e tempo controlados, você tem uma replicação viral”, explica Macedo.

“Depois, nós colhemos esse líquido, que vai passar por algumas etapas de produção, como a filtração para eu ter um lote do IFA: o insumo farmacêutico ativo”, acrescenta. A partir daí, o lote é misturado com outros componentes, é envasado e distribuído para o sistema público de saúde.

Veja mais detalhes de como é produzida a Butanvac no vídeo abaixo:

VÍDEO: Veja como é produzida a vacina Butanvac

VÍDEO: Veja como é produzida a vacina Butanvac

Macedo explica que cada ovo gera, em média, duas doses da ButanVac e que o instituto já produziu, aproximadamente, 15 milhões de doses.

Ele ressalta que a produção da vacina da gripe e da ButanVac não podem acontecer simultaneamente. “Não posso trabalhar com dois vírus ao mesmo tempo na fábrica. E, antes de começar uma produção nova, é preciso um processo de descontaminação da fábrica”, explica.

A vacina contra a Influenza é fabricada entre setembro e abril.

Alternativa de proteína animal

 Com a disparada do preço da carne em 2020, ovo se tornou uma alternativa mais barata de proteína animal. — Foto: TV Globo

Com a disparada do preço da carne em 2020, ovo se tornou uma alternativa mais barata de proteína animal. — Foto: TV Globo

Além de estar em evidência por causa das vacinas, o ovo também tem sido um protagonista importante na alimentação do brasileiro. Com a disparada do preço da carne em 2020, ele se tornou uma alternativa mais barata de proteína animal.

Porém, neste ano, o preço do ovo já subiu e pode aumentar mais por causa da disparada do valor milho e da soja no mercado internacional. Esses dois grãos viram ração para os animais e representam 70% dos custos de produção do setor.

“Certamente o maior desafio do setor, atualmente, é a alta no preço dos insumos. A situação é realmente muito crítica e parece difícil enxergar a curto prazo uma melhora desses custos”, diz Tabatha, técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Ela conta que, por conta disso, alguns aviários, principalmente os pequenos, fecharam as portas ou reduziram a produção. E que o restante das empresas estão reavaliando planejamentos para o segundo semestre.

A diminuição da produção não tem impacto imediato no mercado, diz Nélio Hand, diretor executivo da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

“A galinha, desde o alojamento até começar a produzir ovos, leva em torno de 150 dias e é nesse intervalo que deveremos perceber os efeitos”, afirma.

“Uma alternativa para que o produtor possa equivaler os custos de produção e de venda e, assim, minimizar os prejuízos, seria ovo apresentar um acréscimo em torno de 40% a 50% no preço, ou seja, a caixa de ovo que está sendo vendida na granja pelo produtor a R$115 teria que ir para a casa dos R$ 150”, observa Hand.

Porém, ele ressalta que será difícil repassar preços diante da queda de renda do brasileiro e desemprego recorde. “Nós não sabemos até onde o consumidor tem poder de pagamento para absorver esse valor final”, acrescenta.

Mitos e curiosidades

Não existe diferença nutricional entre os ovos de cores diferentes. — Foto: Patrick Pleul/AFP

Não existe diferença nutricional entre os ovos de cores diferentes. — Foto: Patrick Pleul/AFP

Ovos caipiras são somente marrons? Ovos brancos são exclusivamente de granjas? Por que as cores são diferentes? Há diferenças nutricionais?

São muitos mitos e curiosidades sobre o alimento e uma das confusões sobre ele é a crença errada de que os ovos caipiras são somente os com casca marrom, ou “vermelha”, como também são chamados.

Existe também ovos caipiras com casca branca, assim como ovos de granjas marrons, afirma Lívia Geraldi, professora de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH).

Caipira ou de granja são somente a forma como a galinha foi criada. No caso da caipira, por exemplo, ela é criada em um aviário onde é solta durante o dia e presa em um galpão à noite, come ração de origem vegetal, entre outros (saiba mais no infográfico no início da reportagem).

Cor da casca

Cores das casca do ovo são definidas pela linhagem de cada galinha. — Foto: Unplash

Cores das casca do ovo são definidas pela linhagem de cada galinha. — Foto: Unplash

Mas o que define a cor da casca do ovo, então? Isso será determinado pela linhagem da galinha, que é o resultado do cruzamento de dois genitores de raças ou variedades diferentes.

“Em geral, as linhagens que têm a pena marrom, vão botar ovos marrons. As linhagens com a pena branca, vão botar ovos brancos”, explica Lívia, do UniBH.

Essa lógica só serve para as linhagens, que são utilizadas nas granjas comerciais. Já em raças puras, ou seja, onde não houve cruzamento, é possível encontrar galinhas que botam ovos de cores diferentes das de sua pluma, explica a veterinária.

Gema do ovo

Já a cor da gema do ovo é definida pela alimentação da galinha e pela adição ou não de pigmentos na ração.

De forma geral, a gema do ovo caipira, por exemplo, tem um tom amarelo mais forte, mais escuro, devido ao fato de essas aves terem acesso a uma área externa, onde consomem, além da ração, plantas que contêm pigmentos naturais.

Porém nem sempre um ovo com a gema mais escura será somente caipira. Isso varia muito, pois pigmentos artificiais ou naturais podem ser adicionados às rações de galinhas criadas em outros sistemas, alterando, assim, a coloração da gema. E isso depende de aviário para aviário.

Nutrição

Seja marrom, ou branco, as propriedades nutricionais são as mesmas, explica a nutricionista Lígia dos Santos, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

“O ovo possui bom valor nutritivo, contendo vitaminas A, D, E e B e minerais como ferro, fósforo, zinco e selênio. Ele fornece ainda aminoácidos essenciais para o crescimento e desenvolvimento muscular tanto dos mais novos como dos mais idosos”, afirma.

Mas, como regra de toda alimentação equilibrada, é bom não exagerar. “A recomendação deverá ser de, no máximo, 1 ovo ao dia”, diz a nutricionista.

“O consumo de 3 ovos cozidos ao dia em uma dieta somaria a quantidade de 559mg de colesterol, estando acima da recomendação diária de 300mg”, acrescenta.

CPI da Covid: senadores decidem adiar depoimentos previstos para esta quinta

A CPI da Covid no Senado decidiu adiar os depoimentos previstos na comissão para esta quinta-feira (17). Segundo o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), a decisão foi motivada pela votação em plenário da medida provisória que possibilita a privatização da Eletrobras.

A votação da MP no Senado estava prevista para a tarde desta quarta (16), mas foi adiada por falta de acordo. A sessão em plenário deve ser aberta às 10h – e o regimento do Senado prevê que as comissões sejam limitadas quando o plenário está votando.

A pauta da CPI da Covid previa dois depoimentos: do empresário Carlos Wizard e do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Silva Marques. Aziz pediu desculpas a Marques, que já estava no prédio do Senado – diferentemente de Wizard, que não apareceu.

“Nós não teríamos como [prever o adiamento], essa decisão foi tomada ontem à noite. Não estava marcada essa reunião às 10h e tenho certeza de que todos os senadores dessa CPI, individualmente, têm interesse em debater essa matéria tão importante”, afirmou Aziz em referência à votação da MP da Eletrobras.

A nova data dos dois depoimentos ainda não foi agendada. Nesta sexta (18), a CPI deve se reunir para votar requerimentos de novas convocações.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Ausência de Wizard

Antes de encerrar a reunião, Omar Aziz também anunciou providências sobre o não comparecimento do empresário Carlos Wizard. Ele é apontado como um dos integrantes do chamado “gabinete paralelo” que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro a defender medidas ineficazes contra a pandemia.

“Oficiaremos a um juiz criminal para que requisite à autoridade policial a apresentação da testemunha faltosa, ou determinar que seja conduzido por oficial de justiça, o qual poderá solicitar o auxílio da força pública”, declarou Aziz.

“Para além dessas medidas, diante da ausência do depoente, determino que seja oficiada à Justiça Federal para que o passaporte do seu Carlos Wizard seja imediatamente retido pela Polícia Federal tão logo ele ingresse em território nacional, e somente seja devolvido após prestação de depoimento perante essa comissão de inquérito”, prosseguiu.

Ao longo da última semana, Wizard recorreu à CPI da Covid e ao STF para pedir que o depoimento fosse dado de forma remota – o empresário diz estar nos Estados Unidos acompanhando tratamento médico de um parente, e sem passaporte.

A CPI negou esse pedido de depoimento remoto. Na noite de quarta, o ministro Luís Roberto Barroso concedeu ao empresário o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si no depoimento à comissão. Mas não o isentou de comparecer.

G1

Copa América: Brasil enfrenta seleção peruana no Nilton Santos

Com o objetivo de manter 100% de aproveitamento na atual edição da Copa América, o Brasil entra em campo nesta quinta-feira (17) no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, a partir das 21h (horário de Brasília). E o adversário será o Peru, seleção contra a qual o time comandado pelo técnico Tite conquistou a última edição da competição.

No dia 7 de julho de 2019, o Brasil e uma surpreendente seleção peruana se encontraram no estádio do Maracanã para disputar a final do principal torneio de seleções da América do Sul. O placar final foi um triunfo de 3 a 1 com gols de Everton, Gabriel Jesus e Richarlison (Guerrero descontou para o time andino). Apesar de continuar sendo comandada pelo argentino Ricardo Gareca, o Peru vive um momento muito diferente agora, ocupando a lanterna das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2022 com apenas 4 pontos conquistados (a equipe de Tite lidera a competição com 18 pontos com 100% de aproveitamento).

Após estrear na Copa América com uma vitória de 3 a 0 sobre a Venezuelana no estádio Mané Garrincha, em Brasília, a expectativa é que o técnico Tite faça poucas mudanças para o jogo desta noite.

Uma, que foi confirmada pelo auxiliar da comissão técnica Cléber Xavier em entrevista coletiva na última quarta, é a entrada de Ederson no lugar de Alisson no gol: “São três goleiros de altíssimo nível. Dois [Alisson e Ederson] estão entre os melhores do mundo. O Weverton vem fazendo um trabalho de altíssimo nível no Palmeiras, na Libertadores e no Campeonato Brasileiro, com conquistas importantes. Estamos trabalhando, fazendo a análise junto com o Taffarel, que é o treinador específico da posição, e nesse jogo decidimos pelo Ederson”.

Porém, após a realização do último treino para o jogo contra o Peru, ficou no ar a possibilidade de acontecerem outras mudanças, como as saídas do zagueiro Marquinhos, do lateral Renan Lodi, do volante Casemiro e do atacante Richarlison, o que faz com que a provável formação seja: Ederson; Danilo, Éder Militão, Thiago Silva e Alex Sandro; Fabinho, Fred e Lucas Paquetá (Everton Ribeiro); Gabriel Jesus (Everton Cebolinha), Neymar e Gabriel Barbosa.

Se o Brasil busca a segunda vitória na competição, a equipe de Ricardo Gareca realiza sua estreia. Uma ausência importante será a do atacante Paolo Guerrero, que, em razão de problemas físicos, não chegou nem a ser convocado para a Copa América.

O jogador de 37 anos, que defende o Internacional de Porto Alegre, é o líder técnico do atual selecionado peruano.

Agência Brasil

Testagem em passageiros que desembarcarem no Aeroporto Castro Pinto é adiada

A testagem para diagnóstico da Covid-19 nos passageiros que desembarcarem no Aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, foi adiada. A realização de testes que teriam início nesta quinta-feira (17), foi adiada para que sejam planejadas novas estratégias de execução.  

A ação é uma parceria da Secretaria de Saúde de João Pessoa com a Secretaria de Saúde de Bayeux e Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa).

De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde de João Pessoa, Alline Grisi, representantes dos três órgãos envolvidos na ação se reuniram nesta quarta-feira (16) e avaliaram que seria necessário adiar o início da aplicação dos testes para alinhamento de questões logísticas. Uma nova data para o início da ação deverá ser divulgada em breve.

O objetivo da testagem é conter a propagação do coronavírus, identificando de forma rápida possíveis novos casos de Covid-19 na Região Metropolitana de João Pessoa. Durante a ação serão aplicados testes rápidos e Swab (com o uso de instrumento semelhante a um cotonete no nariz).

Testes

A Secretaria de Saúde de João Pessoa está ampliando a oferta dos testes para o diagnóstico no combate à doença. Além de 30 Unidades de Saúde da Família (USF), com a realização dos testes a partir de encaminhamento médico, a Prefeitura também oferece o serviço na Policlínica Municipal de Jaguaribe, de forma espontânea (para quem apresentar sintomas da Covid-19), de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

ClickPB