O homem morreu nesta quinta-feira (17), no Sítio Couro Dantas, na zona rural de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco.
Foto: Ilustrativa/ Shutterstock |
O homem morreu nesta quinta-feira (17), no Sítio Couro Dantas, na zona rural de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco.
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Em 18 de março de 2020 a Paraíba confirmou o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus. Tratava-se de um homem de 60 anos, residente no município de João Pessoa e que tinha um histórico de viagem para Europa.
À época, ainda não se sabia muito a proporção que a Covid-19, doença causada pelo vírus, poderia atingir o estado.
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, já são 368.578 cidadãos contaminados e, infelizmente, 8.269 paraibanos mortos.
Apesar desses números, quatro municípios na Paraíba seguem sem registrar nenhum óbito em decorrência do novo coronavírus.
Cajazeirinhas, Algodão de Jandaíra, Bernardino Batista e Riachão do Bacamarte têm casos confirmados da doença, mas não registraram até esta sexta-feira (18) nenhuma morte.
Cidades como Zabelê, Várzea, Mato Grosso e Salgadinho têm ao menos um óbito.
As maiores letalidades por Covid-19 estão em João Pessoa e Campina Grande, com 2,7 mil e 972 mortes respectivamente. (Cariri Ligado)
A escassez de água e a seca devem causar danos em uma escala que rivaliza com a pandemia da Covid-19, com os riscos crescendo rapidamente à medida que as temperaturas globais sobem, informou a Organização das Nações Unidas (ONU).
As secas já provocaram perdas econômicas de pelo menos US$ 124 bilhões e atingiram mais de 1,5 bilhão de pessoas entre 1998 e 2017, de acordo com um relatório da ONU publicado nesta quinta-feira. Mas mesmo esses números são “provavelmente” subestimados, afirma a organização.
“A seca está prestes a se tornar a próxima pandemia e não há vacina para curá-la”, disse Mami Mizutori, representante especial da ONU para redução de risco de desastres, em uma coletiva de imprensa on-line.
Cerca de 130 países podem enfrentar um risco maior de seca neste século sob um cenário de altas emissões. Outros 23 países enfrentarão a escassez de água devido ao crescimento populacional, com 38 nações sendo afetadas por ambos, segundo o relatório.
“A seca — assim como um vírus — tende a durar muito tempo, tem um amplo alcance geográfico e causa danos indiretos”, disse Mizutori. (Cariri Ligado)
O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), anunciou nesta sexta-feira (18) uma lista de 14 pessoas que passarão à condição de investigados pela comissão de inquérito.
Constam na relação o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os ex-ministros da Saúde Eduardo Pazuello e das Relações Exteriores Ernesto Araújo e o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten.
A medida, na prática, indica que o relator vê indícios de crimes por parte desses investigados. A lista já foi encaminhada ao presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) – parte já tinha sido antecipada nesta quinta (17) pelo blog do Valdo Cruz.
Cabe a Renan Calheiros como relator, ao final dos trabalhos, elaborar um parecer e encaminhar ao Ministério Público eventuais pedidos de indiciamento.
Passam a ser investigados:
“Por que isso? Porque acentua um momento importante da investigação. Segundo, em português claro, significa dizer que com relação a essas pessoas, contra os quais já acessamos provas e indícios, nós precisamos mudar o patamar da própria investigação, transformando-os em investigados. Isso é bom para a investigação e é bom, também, para a segurança jurídica do próprio investigado”, diz Renan.
“A partir da declaração dessa condição, ele passa a ter acesso a informações e acesso às provas e indícios que estão sendo juntados na investigação”, explicou.
Dos nomes que compõem a lista, Francieli, Weintraub, Wizard, Zanotto, Angotti Neto e Dias Azevedo ainda não prestaram depoimento à comissão. Cinco dos seis já tiveram pedidos de convocação aprovado – a exceção é o anestesista Luciano Dias Azevedo.
Além disso, Francieli, Wizard e Zanotto também tiveram os pedidos de quebras de sigilo aprovados.
Queiroga investigado
A inclusão de Marcelo Queiroga na lista não reuniu consenso entre os membros da CPI. Ao anunciar os nomes, Calheiros afirmou que a participação de Queiroga ao depor à CPI foi “pífia, ridícula”, e que celebrou contratos para aquisição de vacinas por preço mais alto que os acordos anteriores.
“Colocamos o ministro Queiroga, que é o atual ministro, que teve uma participação pífia, ridícula, aqui na Comissão Parlamentar de Inquérito no seu primeiro depoimento quando tentou dizer que teria autonomia que faltou a Teich e faltou a Mandetta e os fatos logo demonstraram o contrário”, afirmou o relator.
“Ele defendeu vacinação, o presidente no dia seguinte disse que iria encomendar dele um decreto e ele teria que fazer um decreto, para minimização da utilização das máscaras. Mais do que isso, o lote de vacina cuja negociação foi comandada por ele é 20% mais caro do que o contrato anterior”, prosseguiu.
À GloboNews, nesta quinta, Calheiros havia citado indícios de que Marcelo Queiroga teria debatido drogas sabidamente ineficazes para a Covid em reunião com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O senador repetiu a informação nesta sexta.
“Recentemente, em abril, nós acessamos documentos em que ele, em conversa com o diretor-presidente da OMS, ele cobra agilidade no fornecimento das vacinas e recebe um puxão de orelha, porque o diretor-presidente disse o seguinte: ‘olha, como vocês cobram agilidade da OMS se quando a OMS disponibilizou a possibilidade de aquisição de 50% de vacinas para a população brasileira, 50% da população vocês demoraram, postergaram e depois assinaram o mínimo que poderia ser assinado que era 10%. Agora nós estamos vivendo uma situação terrível de mercado e não dá mais para ajudar como nós teríamos ajudado naquela oportunidade em que oferecemos essas vacinas'”, relata Calheiros.
“Aí, ele [Queiroga] aproveitou a conversa e defendeu em abril o tratamento precoce, a prescrição da cloroquina e ainda mentiu novamente dizendo que tinha tido esse tratamento uma eficácia no Brasil de 70%. Quer dizer, nós não temos como fazer outra coisa, senão colocá-lo na própria investigação”, concluiu o relator da CPI.
Críticas a Bolsonaro
Ao anunciar a lista, Renan Calheiros também citou a “absoluta irresponsabilidade” do presidente Jair Bolsonaro ao atacar as vacinas e defender o contágio como melhor forma de imunização – tese que já foi amplamente desmentida pela ciência.
“A CPI tem feito a sua parte, tem dado passos significativos no sentido da apuração e da consequente responsabilização dos fatos. Nós chegaremos, tristemente digo isso, neste fim de semana a mais de meio milhão de mortos no Brasil pela Covid. Diante da absoluta irresponsabilidade do chefe de governo que, ainda ontem, reiterou tudo o que havia dito com relação à defesa da imunidade de rebanho, da imunização natural. E usou ele próprio como exemplo desse crime e desse absurdo”, disse Calheiros.
“Já demonstramos que o governo sempre recusou as vacinas e sempre tentou e colocou em seu lugar o chamado tratamento precoce e a utilização da hidroxicloroquina, da ivermectina, do zinco e outros produtos com comprovada ineficácia”, continuou. (Cariri Ligado)
A Polícia Civil da Paraíba prendeu nesta sexta-feira (18), duas mulheres suspeitas de participação no assassinato de Edivan Guedes de Araújo, ex-vice-prefeito de Brejo dos Santos (PB). Ele foi morto a tiros no dia 15 de abril deste ano, no município de Paulista (PB), no Sertão paraibana.
A prisão das investigadas foi realizada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e a 18ª Delegacia Seccional de Polícia Civil, sediada em Catolé do Rocha, com o apoio da 1ª Delegacia Secional em João Pessoa.
De acordo com as investigações, o crime foi arquitetado pela ex-companheira de Edvan e uma irmã dela. As duas foram presas em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela justiça. Elas estava escondidas em um apartamento em João Pessoa.
O ex-vice-prefeito pode ter sido assassinato por motivos de “interesses patrimoniais”, por parte da sua ex-companheira. A irmã dela é apontada como a pessoa que dirigiu o veículo em apoio ao executor dos disparos.
O circuito de câmeras registrou o momento em que o assassino sai de um carro de cor branca e se dirige até o local onde Edvan estava. “Esse veículo está no nome da vítima, ou seja, pertence a Edvan. Inclusive, já havia sido apreendido pela Polícia Civil, em outra situação”, disse o delegado Diego Beltrão, da Draco.
As duas mulheres foram conduzidas para a Central de Polícia Civil de João Pessoa, onde serão interrogadas. As investigações continuam para identificar o executor do crime. (Cariri Ligado)
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, toma posse nesta sexta-feira (18) para novo mandato, em sessão plenária da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. “Construtor de pontes” e “intermediário honesto” é como se apresenta o ex-primeiro-ministro português.
Em março deste ano, Guterres apresentou a visão para o segundo mandato de cinco anos no cargo. No início de maio, durante diálogo informal na Assembleia-Geral das Nações Unidas, respondeu às questões dos países-membros e da sociedade civil. Descreveu-se então como “construtor de pontes”.
António Guterres, que inicia o novo mandato ainda em contexto de pandemia, propõe-se a trabalhar como um “intermediário honesto” e a prosseguir em missões como a resposta a “riscos existenciais”: além da covid-19, a crise do clima, o meio ambiente, as desigualdades em escala internacional, os ataques aos direitos humanos, a segurança digital e a proliferação de armas nucleares.
A recomendação do Conselho de Segurança para a recondução de António Guterres foi aprovada no dia 8 de junho por unanimidade.
Recentemente, na antecâmara da última cúpula do G7, na Grã-Bretanha, o secretário considerou insuficiente o número de 1 bilhão de doses de vacinas contra a covid-19, prometidas pelos países mais ricos para impulsionar as campanhas de vacinação nas nações desfavorecidas.
Em Londres, há precisamente uma semana, antes de se deslocar a Carbis Bay para a cúpula, Guterres defendeu a adoção de uma perspectiva de economia de guerra: “Precisamos reconhecer que estamos em guerra com um vírus”.
Agência Brasil
Felisardo Moura, natural da cidade de Prata, apresentou uma significativa melhora em seu estado clínico. Felisardo está internado no hospital Santa Filomena em Monteiro desde da última quinta-feira (17) devido a complicações da Covid-19. De acordo com informações repassadas pela própria equipe médica, já foi retirada a máscara de oxigênio.
O poeta como é conhecido, é um dos maiores nomes da cultura nordestina, apresentador de festival de viola, ex-vereador da Prata e disputou o cargo de prefeito nas últimas eleições municipais de 2020. ((Cariri Em Ação)
Na linha de frente no enfrentamento da Covid-19, o Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, entregou nesta quinta-feira (17), mais 46 leitos destinados a pacientes vítimas do coronavírus, totalizando 100 leitos, divididos em 30 de Unidade de Terapia Intensiva – UTI e 70 de Decisão Crítica – UDC, todos regulados pela Secretaria de Estado da Saúde em estado de saúde moderado e grave.
A ampliação dos leitos foi possível após realocação do setor administrativo para nova estrutura de 400m², localizada na área externa do hospital, que já está funcionando há duas semanas.
Os 46 novos leitos estão instalados no 1º piso do complexo hospitalar, sendo que podem ser utilizados para UDC – unidade em que acomoda pacientes com gravidade média a intensa – ou dependo da necessidade 15 leitos destes podem se transformar em UTIs. Essa variação é possível, porque a unidade hospitalar dispõe de equipamentos e equipe preparada.
De acordo com o diretor geral do Hospital, Laecio Bragante, a estrutura montada na unidade de saúde pode ser comparada aos hospitais instalados na Europa. “Com essa nova estrutura teremos 100 leitos destinados à Covid-19, e esses leitos serão incorporados definitivamente à parte Assistencial. Já a parte administrativa será acomodada numa estrutura a ser construída pelo Governo do Estado, em anexo ao hospital”, ressaltou.
O Governo do Estado, para ampliar os leitos na Paraíba, incorporou o Hospital de Trauma de João Pessoa no processo de assistência a vítimas de Covid-19, no dia 23 de fevereiro, após a segunda onda do novo coronavírus e suas variantes. Laecio esclareceu ainda que o atendimento de urgência e emergência continua acontecendo 24h por dia. “Os atendimentos aos pacientes perfil da unidade de saúde continuam acontecendo normalmente, tendo em vista que a equipe multidisciplinar e os leitos estão separados e isolados”, concluiu.
ClickPB
Em uma votação apertada, o Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (17) medida provisória que abre caminho para a privatização da Eletrobras. Com 42 votos a favor a 37 contra, o governo, especialmente o ministro Paulo Guedes (Economia), obteve uma vitória no Congresso.
Com apoio de partidos da base do governo, a venda da estatal avança no Congresso, que arrastava essa discussão desde o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
Os senadores vão agora analisar os destaques -pedidos de alteração pontuais no projeto. A MP (medida provisória) precisará retornar à Câmara, pois o Senado mudou o texto que foi aprovado pelos deputados no fim de maio.
Para chegar ao resultado, o relator do texto, Marcos Rogério (DEM-RO) precisou recuar em alguns pontos. Ao todo, o senador apresentou três versões do relatório. Na última delas, ele retirou a exigência de contratação de térmicas movidas a gás natural antes da desestatização; desistiu de prorrogar benefícios a usinas a carvão mineral e incluiu um dispositivo que tira poderes do Ibama e da Funai (Fundação Nacional do Índio) no licenciamento da linha de transmissão de energia Manaus-Boa Vista.
A MP foi enviada pelo presidente Jair Bolsonaro no fim de fevereiro. Foi uma sinalização ao mercado de que a agenda liberal de Guedes segue de pé. O texto precisa do aval final da Câmara até terça-feira (22) para não perder validade.
De acordo com o texto, a privatização se dará da seguinte forma: haverá um aumento do capital social da Eletrobras pela emissão de ações ordinárias (com direito a voto), de forma a diluir a participação da União na empresa.
Assim, a União, que hoje tem a maioria das ações ordinárias da Eletrobras, passará a ser minoritária, em torno de 45%. A MP permite ainda que a União faça uma oferta secundária de ações, vendendo sua própria participação na empresa.
O texto-base aprovado pelo Senado é criticado por representantes do setor elétrico por causa de medidas incluídas na MP pelo Congresso, que, segundo essas entidades, devem encarecer a tarifa de energia. Mudanças na proposta para incluir incluir temas alheios à proposta original, são chamadas de jabutis.
No caso da MP da Eletrobras, a avaliação entre especialistas que acompanham a discussão é que os parlamentares usam o texto, que deveria tratar apenas da privatização da estatal, para ampliar privilégios de grupo privados da área de energia, gerando custos bilionários adicionais, que serão inseridos, no futuro, na conta de luz de todos os brasileiros.
Diante de reclamações inclusive na base aliada de Bolsonaro, o relator teve que recuar em alguns jabutis.
Rogério havia apresentado uma versão nesta quarta (16) que exigia a contratação das térmicas a gás antes da privatização. No texto-base aprovado não há mais a determinação prévia de leilões — eles ainda terão que acontecer, de acordo com o projeto, mas não há mais a obrigatoriedade de serem realizados antes da desestatização.
O recuo foi um pedido do governo, pois a avaliação de técnicos da equipe do presidente Jair Bolsonaro era que essa obrigação de contratos prévios poderia inviabilizar a privatização da Eletrobras. Isso porque os leilões das térmicas ainda dependeriam de novos empreendimentos.
Em outro jabuti, a proposta atropela o Ibama e a Funai para dar início à construção de uma linha de energia elétrica de alta tensão na terra indígena waimiri-atroari (Amazonas e Roraima). O texto diz que, uma vez que concluído o Plano Básico Ambiental-Componente Indígena (PBA-CI), fica a União autorizada a iniciar as obras do Linhão de Tucuruí. O caminho comum é que a Funai e o Ibama emitam parecer quando esse plano fica pronto.
Para tentar viabilizar a desestatização da Eletrobras, a Câmara incluiu na proposta uma previsão de contratação de 6 gigawatts (GW) em térmicas a gás nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, e de outros 2 GW em pequenas centrais hidrelétricas.
No Senado, essa medida foi ampliada. O texto-base aprovado pelos senadores prevê a contratação de 8 GW.
A instalação desses empreendimentos gera polêmicas. Enquanto alguns dizem que a pulverização dos projetos no interior do Brasil favorece a economia nacional, outros afirmam que eles contrariam a lógica econômica, já que vão exigir investimentos bilionários na construção de gasodutos e linhas de transmissão apenas para favorecer grupos privados que atuam especificamente nesses locais do país.
Pelo novo texto, serão distribuídos 1.000 MW para a Região Nordeste, 2.500 MW para a Região Norte, 2.500 MW para a Região Centro-Oeste e 2.000 MW para a Região Sudeste, sendo 50% para estados produtores de gás natural e 50% para estados não produtores de gás natural na área de atuação da Sudene.
A ampliação dos leilões visa atender à pressão de senadores dessas regiões, especialmente do Sudeste, que não estava contemplado na versão aprovada na Câmara.
Após o recuo sobre a exigência de contratação prévia, os leilões dessas termelétricas não têm prazo para serem realizados, de acordo com a MP.
A oposição ao governo e senadores independentes se posicionaram contra os jabutis da MP. Eles argumentam que as medidas irão encarecer a tarifa de energia elétrica, por prever subsídios a diversos setores.
O relator, porém, nega. “Hoje a energia que estamos tendo que comprar custa muito mais do que aquela que teremos a partir desses novos parques de produção termoelétrica movidas a gás”, disse o relator, lembrando que, por causa da falta de chuvas neste ano, foram acionadas usinas a óleo.
Rogério teve que fazer diversas alterações na proposta para atender a pedidos de senadores da base do governo e ao lobby de empresas do setor.
Folha Press
Tiago Leifert vai substituir Fausto Silva e assumir as tardes de domingo da TV Globo até a estreia do novo projeto em desenvolvimento com Luciano Huck.
Segundo comunicado enviado pela emissora na tarde desta quinta-feira (17), “por razões estratégicas e internas, a Globo tomou a decisão de antecipar a saída de Fausto Silva do programa, e juntos decidiram formalizar o distrato”.
Fausto Silva confirmou em janeiro que deixaria o “Domingão do Faustão” e a TV Globo no fim de 2021. Em nota na época, a emissora afirmou que Fausto decidiu “encerrar sua jornada à frente de programas semanais” neste último ano de seu contrato. Foram 32 anos comandando o programa.
Tiago já havia ocupado o lugar de Faustão no último domingo (13), após o apresentador ficar afastado da atração por causa de uma infecção urinária.
Nesta terça-feira (15), Luciano Huck confirmou em entrevista ao programa “Conversa com Bial” que será o responsável por assumir o horário deixado por Fausto Silva.
“Tenho enorme respeito pelo Faustão. Ele sempre foi muito generoso. Será um privilégio enorme ocupar o horário dele”, afirmou Huck.
Ele ainda estuda a fórmula para o novo programa e o fato de trocar o sábado pelo domingo. O nome da nova atração também não está definido.
“É página em branco. Vamos trabalhar. Mas vamos respeitar o hábito do telespectador”, disse Luciano. (Cariri Ligado)
Mãe e filho que estavam internados no Hospital de Clínicas, em Campina Grande, receberam alta na quarta-feira (16) após se recuperarem da Covid-19. Segundo a unidade, em um dia 10 pacientes recuperados de coronavírus saíram do hospital.
Darcileide Gomes, de 53 anos, e Juan Victor Gomes, de 32 anos, são de Sumé, no Cariri paraibano. Eles estavam internados na unidade, após se recuperarem, saíram de mãos dadas e emocionados agradeceram pela família.
“Nós só temos que agradecer a Deus e a vocês (profissionais de saúde) que foram anjos nas nossas vidas e são anjos nas vidas de tantos outros que já passaram por aqui ou que ainda estão precisando dos cuidados de vocês. Muito obrigada”, declarou Darcileide.
Na UTI, cinco pacientes que estavam em estado grave evoluíram o quadro de saúde e estão na enfermaria. A equipe também registrou duas extubações e nenhuma morte por coronavírus nesta quinta (17), somando 1.200 altas médicas.
“Resultados assim nos enchem o coração de alegria, porque aqui recebemos pacientes muito graves, e quando conseguimos devolvê-los para suas famílias é a certeza de que estamos no caminho certo,” afirmou o diretor-geral do Hospital de Clínicas, Jhony Bezerra.
G1PB
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), abriu, nesta quinta-feira (17), mais 26 novos leitos covid-19, desta vez no município de Monteiro. O Hospital Santa Filomena, na região do Cariri paraibano, agora conta com 20 leitos de enfermaria e 6 leitos de UTI dedicados ao agravo. A unidade de saúde, assim, passa a fazer parte dos hospitais de referência covid-19 da 2ª macrorregião de saúde, que contava apenas com o suporte do município de Campina Grande.
De acordo com o secretário estadual de saúde, Geraldo Medeiros, a ativação da UTI no Hospital Regional de Monteiro é um marco para a saúde no estado. “A abertura destes leitos no Hospital Santa Filomena preencherá um vazio assistencial existente há 50 anos, na região do Cariri. Antes a população precisava ser deslocada para receber tratamento especializado em Campina Grande. Com esta ampliação podemos melhorar a assistência em saúde da população no interior do estado”, reforça.
As internações serão realizadas por meio do Centro de Regulação Estadual Hospitalar, fluxo já seguido nas demais unidades referência para pacientes acometidos pelo vírus. A abertura dos novos leitos faz parte do Plano de Contingência da Paraíba, em vigor desde 2020, quando foi declarada pandemia da covid-19, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, além das ações de vigilância, o plano contempla 1.401 leitos nas unidades de referência para o tratamento do vírus, nas três macrorregiões de saúde paraibanas.
Vitrine do Cariri
Na perseguição a Lázaro Barbosa de Sousa, 32, acusado de assassinar brutalmente uma família no Distrito Federal, a polícia recorreu a drones equipados com infravermelho.
Capaz de identificar movimentos no meio da mata, a tecnologia está sendo usada principalmente à noite. É nesse período, afirma a coordenação da força-tarefa, que Sousa abandona os lugares onde se esconde durante o dia para buscar alimentos e continuar a fugir do cerco policial.
“Estamos utilizando os drones para tentar, principalmente à noite, visualizar algum movimento dele”, disse o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda.
“Temos a informação de que ele se movimenta à noite. Então esses drones podem captar algum movimento em alguma clareira, em algum ponto aberto nessa mata.”
Nesta quinta-feira (17), a perseguição ao “serial killer do DF”, como Sousa tem sido chamado, entrou em seu nono dia. O Ministério da Justiça enviou um grupo de 20 integrantes da Força Nacional para ajudar nas buscas.
Foram mobilizadas centenas de agentes de segurança de Goiás e da capital do país. Segundo as autoridades, Sousa é experiente em se movimentar em uma região de muitas chácaras e de mata e, por isso, vem conseguindo furar o cerco policial.
As buscas se concentram nas cercanias de Edilândia (GO), povoado localizado no entorno do DF a pouco menos de 100 km de Brasília.
Helicópteros e cães farejadores são usados na operação, e barreiras foram montadas nas rodovias que cortam a região. As polícias Federal e Rodoviária Federal auxiliam no trabalho. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou na quarta-feira (16) ainda que Sousa faz “quase como de bobas” as forças de segurança envolvidas nas buscas.
Para tentar demonstrar alinhamento na ação policial, o chefe da Segurança Pública de Goiás, que coordena os trabalhos, concedeu entrevista nesta quinta no centro operacional das buscas ao lado do titular da pasta do DF, Júlio Danilo.
“Estamos imbuídos no mesmo propósito, em resolver esse problema, que é complexo, grave, de difícil resolução”, afirmou Miranda. E Danilo disse que “o DF confia plenamente nessa coordenação [de Goiás]”.
Na semana passada, Sousa invadiu uma chácara em Ceilândia (DF), possivelmente para roubar, segundo apontam as investigações, e matou um casal e dois filhos.
Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Vidal, 21, e Carlos Eduardo Vidal, 15, foram assassinados no local. Os corpos estavam sob folhas para que não fossem vistos pelas buscas aéreas da polícia.
Cleonice Andrade, 43, foi levada como refém e seu corpo foi localizado três dias depois às margens de um córrego, sem roupas. De acordo com a polícia, a vítima foi executada com tiro na nuca.
Desde então, relatos apontam que ele invadiu outras propriedades no DF e em Goiás, trocou tiros com um funcionário de uma fazenda, roubou armas e veículos e obrigou um caseiro a cozinhar e fumar maconha com ele.
Além do quádruplo latrocínio (matar para roubar) em Ceilândia, é atribuída a ele uma tentativa do mesmo tipo penal em 2020, ao invadir uma chácara em Goiás para roubar e atingir um idoso com um machado.
O fugitivo possui condenação por duplo homicídio na Bahia. É considerado foragido da Justiça também por crimes de estupro, roubo à mão armada e porte ilegal de arma de fogo, acusação que à cadeia em 2013 no DF.
Após três anos, progrediu para o regime semiaberto e fugiu da cadeia. De acordo com informação da Secretaria de Administração Penitenciária do DF, ele não retornou ao sistema após uma saída temporária.
Em 2018, Sousa foi preso pela polícia de Goiás, mas conseguiu escapar novamente. Desde então, vinha sendo procurado pela polícia