Texto determina que o condenado cumpra pena, preferencialmente, em presídio federal
Foto: Reprodução/ Internet |
Texto determina que o condenado cumpra pena, preferencialmente, em presídio federal
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A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (23), sete pessoas suspeitas de invadir casas, roubar e torturas as famílias, nas cidades de Cajazeiras, Condado, Patos, Princesa Isabel e Sousa, na Paraíba. A Operação Cactos foi deflagrada pela Polícia Civil, Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.
Seis homens e uma mulher foram presos durante a operação. A mulher seria responsável por trabalhar como diarista e apontava aos demais integrantes a rotina das residências. Os homens executavam as ações de invasão das residências.
Na operação foram apreendidos dois carregadores de pistola e seis celulares, joias e roupas, que podem ter sido roubadas de lojas.
Os suspeitos foram levados para o Presídio de Patos.
ClickPB
O diretor da CIA (agência de inteligência do Estados Unidos), William Burns, se reuniu secretamente no Afeganistão com Mullah Abdul Ghani Baradar, um dos cofundadores do Talibã e chefe político do grupo extremista, segundo o jornal “The Washington Post”.
A reunião ocorreu em Cabul na segunda-feira (23) e é o maior encontro entre o governo Joe Biden e o Talibã desde que o grupo extremista tomou a capital afegã e voltou ao poder após 20 anos.
Procurada pelo jornal, a CIA se recusou a comentar a reunião com o Talibã. Segundo o “The Washington Post”, Burns é o diplomata mais condecorado do gabinete de Biden.
Baradar liderou o acordo de paz do Talibã com os EUA, durante o governo Donald Trump, e também negociava em Doha, no Catar, um cessar-fogo com o antigo governo afegão, antes da sua queda.
Ele havia sido preso em 2010 em Karachi, no sul do Paquistão, e foi libertado em 2018, a pedido de Trump, para participar das negociações de paz.
O cofundador do grupo extremista voltou ao Afeganistão na terça-feira passada (17), após mais de dez anos no exílio.
Foi a primeira vez que um líder talibã do alto escalão retornou publicamente ao país desde 2001, quando foram expulsos pelos EUA após os atentados do 11 de Setembro.
A decisão de Biden de enviar o chefe da inteligência americana para a reunião ocorre em meio a um esforço frenético para evacuar até a próxima terça-feira (31) americanos e afegãos que cooperaram com as tropas no país.
G1
Embora o avanço da vacinação contra Covid no país traga sinais de esperança, a ainda baixa cobertura vacinal (com duas doses) e a circulação da variante delta do coronavírus, mais contagiosa, chamam a atenção de especialistas, que já veem sinais preocupantes na taxa de ocupação de UTIs e na faixa etária dos hospitalizados.
Para Julio Croda, 43, infectologista e pesquisador da Fiocruz, o aumento das internações de pessoas acima de 80 anos torna imperativo aplicar uma dose de reforço nessa população, a primeira que foi vacinada no país, junto com os profissionais de saúde.
Na última quinta (19), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a aplicação de uma terceira dose da vacina só vai ocorrer depois que toda a população adulta tiver recebido as duas doses da vacina.
A fala do ministro, no entanto, vai de encontro ao que vem sendo feito em diversos países.
Croda defende que a dose de reforço para os idosos seja dada ao mesmo tempo em que a vacinação nas demais faixas etárias ainda está em curso.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele também falou sobre como garantir a segunda dose aos mais de 7 milhões de brasileiros que não completaram seu esquema vacinal e a virada de jogo causada pela variante delta.
Pergunta – O Ministério da Saúde deveria priorizar hoje a aplicação de segunda dose nos adultos ou começar a aplicar uma terceira dose nos idosos e imunossuprimidos?
Julio Croda – O Brasil como um todo possui um ritmo de vacinação bastante desigual; há estados que já avançaram muito do ponto de vista de aplicação da primeira dose [D1], e a grande maioria dos estados já aplicou a segunda dose pelo menos nos idosos acima de 60 anos. Mas o ideal seria garantir a segunda dose de todas as pessoas acima de 50 anos antes de começar a avançar nos mais jovens, antes da antecipação da segunda dose nos mais jovens. É importante entender por que 7 milhões de pessoas ainda não foram tomar a segunda dose, principalmente os idosos, e buscar essas pessoas antes de avançar nos adolescentes, por exemplo.
P. – Apesar de termos no Brasil uma cobertura vacinal para idosos acima de 65 anos alta, de 91%, como fazer para que essas pessoas busquem a segunda dose?
JC – Em termos de cobertura, 91% é muito bom, mas o ideal é chegar acima de 95%, principalmente nesse grupo. Nesse sentido, o que deve ser feito é a nível municipal, junto às equipes de atenção primária, buscar as pessoas que receberam D1, mas não a D2 [segunda dose], ir de casa em casa atrás desses indivíduos para aplicar a segunda dose.
P. – Um estudo coordenado pelo senhor apontou menor efetividade da Coronavac em pessoas mais velhas, com a proteção contra Covid variando de 28% a 62%. O fato de a grande parte dos idosos com mais de 65 anos no Brasil ter recebido duas doses da Coronavac ainda no começo do ano preocupa?
JC – A questão da idade é para ontem, porque já estamos vendo um aumento de hospitalizações em alguns estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, com a chegada da delta, principalmente nessa faixa etária. Se há agora a circulação de uma variante mais transmissível e já se observa o impacto nessa faixa etária, com as vacinas com uma efetividade menor, esse é um indicativo da necessidade de implementação de reforço o mais cedo possível.
O que não temos ainda são dados em relação ao aumento de pessoas imunossuprimidas hospitalizadas, então talvez os estados que já avançaram na vacinação nos adultos acima de 18 anos, já aplicaram D1 em todos acima de 18 anos, poderiam sim iniciar um esquema de reforço nos mais velhos, começando com as pessoas que completaram seu esquema vacinal há mais de seis meses, sem nenhum impacto na campanha de vacinação dos jovens e adolescentes.
P. – No caso dos imunossuprimidos, o governo norte-americano aprovou a aplicação de uma terceira dose não como um reforço, mas sim como esquema normal de vacinação.
JC – É importante diferenciar isso: uma 3ª dose de esquema vacinal que seria para os imunossuprimidos, e uma dose de reforço para toda a população, começando pelos mais velhos, seis meses após a aplicação da segunda dose. Como no Brasil a campanha de vacinação iniciou em janeiro, já temos algumas pessoas, principalmente aquelas acima de 90, 80 anos, que já passaram seis meses desde a segunda dose, e poderia começar por aí.
O mecanismo biológico é o mesmo, há uma diminuição na resposta imunológica em relação ao esquema vacinal habitual tanto nos imunossuprimidos quanto nos idosos. A queda é tanto nos anticorpos neutralizantes [capazes de bloquear a entrada do vírus nas células] quanto de efetividade, mostrando essa diminuição na proteção. Não significa necessariamente uma proteção mais baixa para formas graves, mas esse é um indicativo que faz pensar que, ao longo do tempo, com essa queda de efetividade, seja necessária uma dose de reforço.
P. – Qual seria a principal dificuldade de começar a aplicação de 3ª dose sem antes concluir a 2ª na população adulta?
JC – O impacto no PNI seria mínimo, porque são apenas 4 milhões de pessoas acima de 80 anos e imunossuprimidos, com um número ainda menor de profissionais da saúde acima de 60 anos. A dificuldade do ponto de vista prático, no caso dos imunossuprimidos, é a determinação do Ministério da Saúde de quem são essas pessoas, quais são as condições que entrariam na classificação de imunossuprimido.
P. – Os chamados casos de escapes vacinais parecem ser mais recorrentes em pessoas mais velhas, não havendo assim tantos casos em indivíduos mais jovens e, quando há, eles são em geral mais leves?
JC – Com certeza. Existe um levantamento que mostra claramente que em indivíduos com duas doses da vacina que foram parar no hospital e eventualmente morreram, 96% são pessoas acima de 60 anos.
P. – E em relação à vacinação de adolescentes, é muito cedo ainda para pensar na imunização desse grupo?
JC – A vacinação de adolescentes tem como foco principal diminuir a transmissão e o risco de infecção para os técnicos, para os professores, para os funcionários das escolas ficarem seguros na volta presencial. É importante entender que o contexto de alguns estados, como RJ e SP, é de aceleração da delta, com aumento de hospitalizações e óbitos em um público que não é de crianças e adolescentes, e mesmo assim temos uma série de estados que começaram a vacinação nesse grupo e não avaliam o reforço nos idosos.
Entender o contexto do país como um todo, que a gente pode avançar na imunização dos adolescentes ao mesmo tempo que não podemos deixar de lado a terceira dose nos idosos, é fundamental, e cabe a cada gestor otimizar as doses que recebe e avaliar qual a melhor estratégia. O que não tem sentido é privilegiar os adolescentes, porque na prática estamos vendo o aumento de hospitalizações nas pessoas acima de 60 anos.
P. – Com a vacinação das faixas etárias mais velhas próxima de ser completada, ou pelo menos em grande parte completa para aqueles acima de 60 anos, a tendência é que a doença fique cada vez mais jovem?
JC – Essa era uma ideia no início, mas a delta bagunçou tudo, por ser mais transmissível e com um pouco mais de escape de resposta imune. À medida que a gente avança na vacinação para grupos etários mais jovens, a tendência é que ela se concentre nos idosos, associado a uma queda natural de anticorpos que ocorre ao longo dos meses. Assim, se você juntar esses três fatores em idosos, que já têm maior risco de hospitalização e óbito, que já apresentam uma resposta imunológica menor às vacinas, e que a delta ainda complica ainda mais, isso pode levar a um aumento substancial do número de casos, e sobretudo hospitalizações. E há dados claros demonstrando isso: entre os dias 6 e 12 de junho, na 23ª semana epidemiológica, os idosos representavam 27% dos hospitalizados e agora, entre 1˚ e 14 agosto, ou seja, dois meses depois, isso equivale a 44%.
P. – E quanto aos profissionais de saúde, faz sentido uma dose de reforço nesse grupo?
JC – É importante entender que nesse momento é preciso ter mais doses de vacina para poder avançar. O pleito de dose de reforço nos profissionais de saúde é adequado, outros países já estão adotando isso, mas é preciso estratificar qual o risco, um profissional de saúde com mais de 60 anos tem risco maior do que um de 30. Pessoalmente, não vejo nenhum problema em revacinar os profissionais de saúde com mais de 60 anos após a injeção de reforço nos idosos e imunossuprimidos.
P. – Apesar do avanço da vacinação, é prudente agora pensarmos em retomada de serviços e encontros, incluindo eventos esportivos com torcida e festas de casamento?
JC – É muito cedo, porque a nossa cobertura vacinal, principalmente de esquema completo, ainda é muito baixa. Comparando com o Reino Unido, por exemplo, que tem uma cobertura mais elevada de segunda dose para a população geral, houve um aumento expressivo de novos casos naquele país, ou seja, a vacina não foi suficiente para controlar infecções. Mas não ocorreu um aumento proporcional de hospitalizações e óbitos, o que mostra que as vacinas continuam funcionando para quadros mais graves da doença.
O problema é quando a flexibilização se baseia em uma conta de pessoas com D1, o que no contexto da delta muda totalmente. É preciso uma cobertura de D2 muito maior, principalmente nos grupos mais vulneráveis, uma vez que somente isso irá garantir a proteção para as formas graves da doença.
P. – O sr. fazia parte do Centro de Contingência do coronavírus do governo de SP, que foi reduzido na semana passada pelo governador. Isso ocorreu em parte por pontos de vista contrários à reabertura? Faz parte do novo comitê científico mais enxuto?
JC – Eu não continuo no comitê. A decisão de dissolução foi do governador em diminuir a quantidade de pessoas que assessoravam por acreditar que a pandemia havia diminuído. Eu sou independente em tudo que falo e penso, o comitê também sempre foi independente nas suas posições, e espero que continue. Acredito que foi prematura a decisão de flexibilização total, essa foi uma discussão que tivemos no comitê, nós queríamos um outro indicador, como cobertura vacinal com duas doses mais avançada para iniciar esse tipo de flexibilização, e não apenas avanço de D1.
P. – O coronavírus vai se tornar endêmico?
JC – Sim, e a variante delta veio para demonstrar isso. Todas as vacinas disponíveis, e é importante deixar isso claro, continuam com alta proteção contra internação e óbito, mas a perda de efetividade contra as formas moderadas faz com que o vírus continue circulando e, ao continuar sua transmissão, mais mutações vão ocorrer e novas variantes podem surgir. O que deve acontecer ao longo do tempo é que, com a vacinação e com o reforço vacinal, vamos conseguir impedir evolução para forma grave, mas não a circulação do vírus.
Foi assim na epidemia de H1N1. Essa imunidade adquirida não é capaz de impedir a circulação do vírus, não consegue controlar o surgimento de novas variantes, mas controla muito bem o risco de evolução para quadro grave associado à necessidade de hospitalização. O Sars-CoV-2 é muito recente ainda na população, se adaptou há menos de dois anos aos humanos. É natural que ele se torne endêmico e eventualmente, de tempos em tempos, outras epidemias importantes associadas a novas variantes devem ocorrer.
RAIO-X
JULIO CRODA, 43
Natural de Salvador (BA), graduou-se em medicina pela Universidade Federal da Bahia, com residência em doenças infecciosas e parasitárias no Hospital das Clínicas da USP e doutorado em infectologia na mesma instituição, com um período de sanduíche no Instituto Pasteur, na França. Tem 43 anos, é pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Foi diretor do departamento de imunizações e doenças transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde de 2019 a 2020.
FOLHAPRESS
Retornaram aos cofres da União, até o momento, cerca de R$ 4,8 bilhões referentes ao auxílio emergencial 2020 e 2021. Segundo informações obtidas pelo ClickPB, o montante é reflexo das devoluções voluntárias realizadas por meio da emissão de Guia de Recolhimento da União (GRU), restituição por Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), além dos valores que não foram movimentados dentro dos prazos legais, revisões na plataforma e fiscalizações quanto à elegibilidade dos beneficiários.
As pessoas que receberam parcelas do auxílio emergencial em 2020 e tiveram rendimento tributável superior a R$ 22.847,76 no ano tiveram que preencher a declaração do Imposto de Renda. Esses contribuintes foram obrigados a devolver o valor do auxílio emergencial.
A devolução é feita em sua totalidade, como explicou a delegada adjunta da Receita Federal na Paraíba, Fabiana Moura, ao ClickPB, sem que haja possibilidade de parcelamento ou outras formas de negociação, ou seja, quem recebeu de forma indevida deve devolver em totalidade todas as parcelas de uma só vez.
Na Paraíba, o superintendente da Controladoria Geral da União (CGU), Severino Queiroz, destacou que a parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para investigar fraudes no auxílio emergencial resultou na devolução de R$ 10 milhões para os cofres públicos do estado em 2020. (Cariri em Ação)
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, definiu as regras para o início do programa de racionamento de energia destinado a grandes consumidores. A medida, aguardada desde o agravamento da crise energética, entrou em vigor nesta segunda-feira (23) com a publicação de uma portaria no Diário Oficial da União.
No entanto, para que o plano seja implementado na prática, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) precisa publicar suas diretrizes. A expectativa do mercado é que isso ocorra dentro de uma semana.
Com a demora e o agravamento da crise hídrica, grandes companhias vinham se inscrevendo no programa de economia de energia do ex-presidente Michel Temer em vigor pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Braskem, Gerdau, Cimentos Apodi, Rima, dentre outras companhias intensivas no consumo de energia, já aderiram ao programa para tentarem uma saída à energia produzida pelas térmicas, quase dez vezes mais caras do que as hidrelétricas.
Batizado de RVD (Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica), o plano do governo de Jair Bolsonaro é a primeira medida relacionada à demanda, desde junho, quando foi criada a Creg (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética), que só vinha determinando produção de energia por termelétricas e a importação.
Analistas de mercado previam que, sem medidas de redução de consumo, o governo corre risco de ter de enfrentar apagões -com elevado risco político para Bolsonaro, que está em campanha pelas reeleição. Para eles, ao ficar restrito em medidas de aumento de oferta era um sinal de negacionismo do governo no enfrentamento da crise hídrica, a pior dos últimos 91 anos.
Estudos do ONS alertam para a possibilidade de esgotamento da potência de energia ao fim do período seco, gerando risco de apagões localizados nos horários de maior demanda, quando a rede de energia demanda uma operação mais intensa das usinas hidrelétricas.
O programa de redução voluntária do consumo é destinado apenas a grandes consumidores que se disponham a reduzir o consumo por períodos de quatro a sete horas por dia.
A partir de compensação financeira, o governo quer estimular a economia diária de energia — de 20 MW a 35 MW. Serão 5 MW por hora de economia gerada.
Durante a consulta pública, o governo cogitou uma economia maior, de ao menos 30 MW diários, mas acabou mudando de ideia porque, com um volume tão grande de energia, o programa ficaria restrito a um grupo de 80 empresas, todas de grande porte.
Ao reduzir para ao menos 5 MW, o governo permite que empresas menores também possam aderir. Outra inovação foi o agrupamento de várias filiais para a composição de uma única oferta do mesmo grupo econômico.
As empresas que aderirem terão de remanejar sua jornada de trabalho prevendo intervalos de redução de ao menos 80% do consumo médio de energia. Ao fazer o pedido, elas terão de informar a quantidade de energia que se dispõem a economizar e o preço que pretendem receber por isso.
De acordo com a portaria do MME, se a oferta de economia apresentada pelo grupo for menor do que o PLD (Preço de Liquidação das Diferenças), hoje em seu valor máximo, de R$ 583,88 por MWh (megawatt-hora), a diferença será retornada ao consumidor via encargos cobrados na conta de luz. Se for maior, todos os consumidores pagarão essa diferença.
As empresas terão um limite de sete descumprimentos da entrega de sua própria oferta — consecutivas ou intercaladas. Acima disso, as ofertas pendentes de aprovação serão canceladas e a companhia ficará impedida de participar do programa.
Caberá ao CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) a análise expressa de todas as ofertas enviadas pelo ONS, que poderá deliberar automaticamente propostas de até 30 dias.
FolhaPress
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes arquivou o pedido de investigação contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, por suposta infração penal incorrendo em prevaricação. A informação é da âncora da CNN Daniela Lima.
A notícia-crime havia sido apresentada pelos senadores Fabiano Contarato e Alessandro Vieira. Os parlamentares argumentavam que Aras foi omisso em suas funções.
Segundo Contarato, o procurador-geral da República deveria agir diante de acusações, intimidações e ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) às urnas eletrônicas, ao Congresso e STF.
O pedido de apuração de ilegalidade dos atos de Aras, feito pelos senadores, tratava dos seguintes termos:
Na decisão de arquivamento, Moraes afirmou que “a petição não trouxe aos autos indícios mínimos da ocorrência do ilícito criminal praticado pelo investigado ou qualquer indicação dos meios que o mesmo teria empregado em relação às condutas objeto de investigação, ou ainda, o malefício que produziu, os motivos que o determinaram, o lugar onde a praticou, o tempo ou qualquer outra informação relevante que justifique a instauração específica dessa investigação pelo delito de prevaricação”.
O ministro do STF também destacou que o Ministério Público é “instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”. Moraes disse que o fortalecimento institucional do Ministério Público alterou a estrutura da própria instituição e o desenho da Tripartição de Poderes e que a independência do MP “é tão importante que a Constituição Federal considera crime de responsabilidade do Presidente da República a prática de atos atentatórios do livre exercício da instituição”.
CNN
Um adolescente de 15 anos foi apreendido suspeito de esfaquear e matar a mãe, de 31 anos, na tarde desta segunda-feira (23), em Campina Grande. Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu na casa em que ela morava, no bairro Bodocongó.
Para a TV Paraíba, uma vizinha da vítima disse que a mulher ouviu quando ela pediu ao filho para não ser morta. Informou ainda que tentou impedir o crime, mas não conseguiu e acabou presenciando a ação.
Ainda de acordo com a mesma vizinha, o outro filho da mulher morta, de 5 anos, também viu o crime. Desesperada, a criança teria tentado pular o muro da casa para fugir.
Para um policial que o deteve, ele disse que a mãe teria participado do assassinato do pai dele e que, por isso, ele teria se vingado. Mas, conforme a polícia, não há confirmação do envolvimento dela.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Francisco de Assis, a tia do adolescente teria dito que ele é usuário de drogas desde os 12 anos e costumava pedir dinheiro à mãe para comprar o material.
Ele teria pedido um valor nesta segunda. Mas, como está desempregada, ela não tinha a quantia. Segundo a tia do jovem, essa teria sido a motivação do crime. Ele, no entanto, nega a versão e não admite que usa drogas.
A mulher chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma da cidade, mas chegou ao local sem vida.
De acordo com a unidade hospitalar, o corpo da vítima tinha ferimentos que indicavam pelo menos 30 facadas.
O adolescente foi encaminhado para a Central de Polícia Civil, onde será ouvido pela Polícia Civil, que investigará a real motivação do crime.
G1PB
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) deste ano subiu de 7,05% para 7,11%. É a vigésima elevação consecutiva na projeção. A estimativa está no boletim Focus de hoje (23), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,93%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.
A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
Em julho, a inflação subiu 0,96%, o maior resultado para o mês desde 2002, quando a alta foi de 1,19%. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,76%, no ano, e 8,99%, nos últimos 12 meses.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 5,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 7,5% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica mantenha esse mesmo patamar. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,5% ao ano.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,28 para 5,27%%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%.
A expectativa para a cotação do dólar se manteve em R$ 5,10 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.
Agência Brasil
Pelo menos 103 concursos públicos estão com inscrições abertas no país nesta segunda-feira (23) e reúnem mais de 14,4 mil vagas.
Há oportunidades para todos os níveis de escolaridade.
Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.
Concursos públicos: saiba como ler editais
Dos concursos em aberto, ao menos oito abrem o prazo de inscrições nesta segunda para quase 420 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade.
A maior seleção é promovida pela Prefeitura de Vitória da Conquista, na Bahia. São 300 vagas. Veja abaixo as informações de cada um deles: