terça-feira, 14 de setembro de 2021

Polícia Federal investiga fraudes no pagamento do seguro-defeso a falsos pescadores

A Polícia Federal deflagrou uma operação, na manhã desta terça-feira (14), contra um grupo criminoso especializado em fraudar benefícios de Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal (SDPA), conhecido como seguro-defeso.

O benefício é pago pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) a pescadores profissionais artesanais durante o período em que as atividades de pesca são suspensas temporariamente, para preservação de determinadas espécies de peixes.

Cerca de 60 policiais federais cumprem oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, no Distrito Federal, em Goiás e Minas Gerais. A TV Globo apurou que 15 investigados foram intimados a depor na superintendência do DF.

Segundo a investigação, os suspeitos usavam documentos falsos para a concessão de seguro-defeso a falsos pescadores e a pessoas que já recebem outros benefício sociais, como o Bolsa Família, ou que possuem outra fonte de renda, o que é proibido pela lei.

Até esta terça-feira, a PF identificou o pagamento indevido de 35 benefícios a falsos pescadores, totalizando um prejuízo de R$ 848,9 mil. As investigações apontam ainda a suposta participação de representantes de colônias de pescadores no esquema criminoso. Não houve prisões.

A Globonews também apurou que um dos alvos tinha uma frota de caminhão e que outro envolvido tentou criar uma colônia de falsos pescadores no Lago Paranoá, em Brasília, para simular a necessidade da concessão do benefício.

Investigação

As investigações, realizadas em parceria com o Ministério do Trabalho e Previdência, identificou que a associação criminosa fraudava requerimentos de seguro-defeso “há mais de cinco anos”.

“Estima-se, no entanto, que a fraude possa atingir o valor de R$ 34 milhões e envolver aproximadamente 1.500 pessoas”, informou a PF.
Os suspeitos devem responder pelos crimes de estelionato majorado e associação criminosa, com penas que podem variar de 3 a 8 anos. (Cariri em Ação)

Policiais com salário de até R$ 7.000 ganham de Bolsonaro subsídio para compra de imóvel

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou uma MP (medida provisória), nesta segunda-feira (13), em que institui programa de financiamento imobiliário subsidiado para agentes de segurança pública.

Com R$ 100 milhões disponíveis em 2021 — primeiro ano de execução —, serão contemplados com os subsídios policiais que recebam até R$ 7.000 por mês.

O programa Habite Seguro, feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, é mais um aceno aos policiais, que fazem parte da base eleitoral do presidente.

Policiais federais, rodoviários federais, militares, civis e guardas civis municipais — da ativa e da reserva — terão acesso aos benefícios.

“Entendemos que [o programa] pode, sim, atingir grande parte deste efetivo da segurança, que arriscam a sua vida, em defesa da nossa vida, e do nosso patrimônio”, disse Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto.

O Programa Nacional de Apoio à Aquisição de Habitação para Profissionais da Segurança Pública foi elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e terá o apoio da Caixa Econômica Federal.

De acordo com nota da Secretaria-Geral do Palácio do Planalto, o programa permitirá a contratação de cotas de crédito imobiliário. A MP, que ainda não foi publicada, deve detalhar critérios e condições para a participação do programa, que prevê ainda outros benefícios.

Caberá à Caixa administrar os R$ 100 milhões, que sairão do Fundo Nacional de Segurança Pública. Outras instituições financeiras também poderão operacionalizar o programa.

A Caixa informou que poderão ser financiados imóveis novos ou usados. O limite de avaliação do imóvel será de R$ 300 mil.

Os subsídios para os policiais e demais agentes será variável, de acordo com o salário.

Ele pode chegar a R$ 2,1 mil para a tarifa de contratação do financiamento e a R$ 12 mil no valor da entrada.

A previsão é que as condições especiais possam ser acessadas a partir de 3 de novembro.

De acordo com o Planalto, o programa integrará, “no que couber, o programa Casa Verde e Amarela, gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional”.

No evento, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o banco anunciará nesta semana uma redução em taxas de juros cobradas em financiamentos habitacionais. O movimento ocorre em um momento de alta na Selic (taxa básica de juros).

“A Caixa vai reduzir os juros. Não está aumentando a Selic? Então a Caixa, com o lucro que nunca teve, sem roubar, vai diminuir os juros da casa própria. Mas isso fica para quinta-feira (16)”, disse.

Guimarães não apresentou detalhes sobre a redução das taxas.

Participaram da cerimônia o vice-presidente Hamilton Mourão, os ministros Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Paulo Guedes (Economia), João Roma (Cidadania), Augusto Heleno (GSI), Wagner Rosário (CGU) e Onyx Lorenzoni (Trabalho), e Gustavo Montezano, presidente do BNDES.

Na plateia, estiveram presentes membros da bancada da bala, como o presidente da frente, Capitão Augusto (PL-SP), e os deputados Capitão Derrite (PP-SP), Coronel Tadeu (PSL-SP) e Major Fabiana (PLS-RJ).

Ao final do seu discurso na cerimônia, Bolsonaro propôs às Assembleias Legislativas do país elaborem um projeto como uma espécie de vaquinha: quando um policial ou bombeiro morrer, seus colegas de profissão doam R$ 10 para a família do morto.

A proximidade das forças de segurança com o governo Bolsonaro tem preocupado especialistas, que apontam risco de politização das corporações. Os receios aumentaram no final de maio, após episódios em que policiais militares em Pernambuco e Goiás abusaram das funções durante atos contra o presidente.

Além do mais, os dias que antecederam a manifestação pró-Bolsonaro de 7 de Setembro foram marcados por temores pela possível participação de policiais defensores do presidente.

É comum Bolsonaro ir a formaturas de Forças Armadas e de policiais militares.

No início de junho, ele foi à formatura do curso de aperfeiçoamento da Polícia Militar do Distrito Federal.

Na ocasião, na Academia de Polícia Militar de Brasília, dois altos oficias da Polícia Militar do Distrito Federal invocaram o lema da campanha eleitoral do presidente em 2018, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Em dezembro do ano passado, Bolsonaro prestigiou 845 soldados formandos da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Foi quando disse que os Poderes são independentes, mas o poder é do povo.

Também foi nessa cerimônia em que falou que a imprensa sempre estará contra os policiais e recomendou que eles pensem assim antes de agir.

Ainda em junho, ao sair de um culto na cidade de Anápolis (GO), Bolsonaro desceu do carro para cumprimentar um a um, com aperto de mão, policiais militares designados para fazer a segurança do evento.

Também mirando a categoria, o presidente é um defensor do excludente de ilicitude. Esse projeto quer que agentes de segurança que cometam excessos em operações tenham penas abrandadas.

Policiais e integrantes das Forças Armadas sempre foram o público de Bolsonaro ao longo de sua carreira política. Desde o início do governo, houve também momentos de incômodo de lideranças da área de segurança com o governo.

Integrantes da “bancada da bala” no Congresso pressionaram pela recriação do Ministério da Segurança Pública, a partir do desmembramento da Justiça, mas o pleito não foi atendido.

Os problemas com congressistas ligados a policiais foi um dos motivos para a escolha de Anderson Torres como novo ministro da Justiça. Com relação estreita com a chamada bancada da bala, o delegado federal tem como desafio buscar reaproximar a frente parlamentar do Palácio do Planalto.

FolhaPress

Casos da variante Delta em cidades do Cariri ainda aguardam confirmação da Fiocruz

As Secretarias de Saúde dos municípios de Monteiro, São do Tigre e Serra Branca, de forma conjunta, vem esclarecer que houve um equívoco por parte da Secretaria de Estado da Saúde ao divulgar a existência de casos da variante Delta nestes municípios.

Na realidade as informações repassadas pelo LACEN-PB (Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba) afirmam que as amostras analisadas são sugestivas para a variante Delta, porém, foram encaminhadas para a Fiocruz e só poderão ter confirmação após análise laboratorial.

É importante ressaltar que os pacientes se encontram em isolamento domiciliar e com acompanhamento das equipes de saúde dos seus municípios e todas as medidas preventivas estão sendo adotadas.

As medidas de precauções contra o Covid-19 e a variante Delta devem ser reforçadas, evitando aglomerações, o uso permanente de máscaras, a higienização das mãos com álcool 70% e sabão.

As Secretarias dos referidos municípios mantêm o compromisso de manter a população informada sobre os casos, assim como tem realizado diariamente. (Cariri Ligado)

Justiça Federal de Monteiro manda bloquear bens de prefeito, secretária de saúde e empresa

Uma decisão do juiz Fernando Américo de Figueiredo Porto, da 11ª vara da Justiça Federal, determinou a indisponibilidade de R$ 297 mil em bens do prefeito da cidade de Princesa Isabel, Ricardo Pereira do Nascimento; da secretária de saúde do município, Francisca de Lucena Henriques; da empresa Everton Barbosa Falcão e do empresário Everton Barbosa Falcão.

Eles são alvos de uma ação de improbidade administrativa, que apura a possível prática de sobrepreço na compra de testes rápidos e de máscaras, por parte da prefeitura de Princesa Isabel, para o enfrentamento à pandemia.

De acordo  com a ação, o município comprou 5 mil testes rápidos e 40 mil máscaras descartáveis à empresa, no valor de R$ 420 mil. E um levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) teria constatado indícios de sobrepreço no valor de R$ 268,5 mil nas aquisições.

“Assim, de uma análise perfunctória dos elementos probatórios acostados, própria dessa fase processual, é possível verificar que, em tese, o Município de Princesa Isabel/PB adquiriu os materiais individualizados no contrato administrativo nº 00153/2020 (id. nº 4058203.8580101, fls. 11/14) em valor bem superior ao devido”, destaca a decisão.

“Não bastasse isso, o TCU apontou que supostamente a empresa contratada não forneceu os materiais adquiridos em sua integralidade, de maneira a potencializar o dano ao erário causado. Isso porque há uma evidente descompasso entre a aquisição dos produtos, aferida a partir de notas fiscais de entrada e saída do estoque da empresa Everton Barbosa Falcão, e a venda aos entes públicos que com ela firmaram avença”, ressalta o juiz.

Outro lado

Ao blog, o prefeito Ricardo Pereira disse estar tranquilo com relação às investigações. Ele afirmou que as compras feitas pelo município estão dentro dos padrões de mercado e que a prefeitura irá esclarecer todos os questionamentos feitos pelo MPF na ação.

O advogado do prefeito, Maviael Fernandes, afirmou o juiz foi “induzido a erro” e que a própria auditoria do TCE já reconheceu a regularidade das licitações e contratos feitos pelo município.

“Ao final o TCE constatou que o valor pago pela prefeitura estava abaixo do mercado”, disse Maviael.

O blog ainda não conseguiu contato com o empresário Everton Barbosa Falcão, nem com a empresa de mesmo nome – citados pelo MPF. O espaço, claro, estará sempre aberto a esclarecimentos.

Jornal da Paraíba

Suspeito de tráfico de drogas é morto em troca de tiros com a polícia no Cariri

Um homem suspeito de tráfico de drogas na região do Cariri foi morto na tarde desta terça-feira (14), após uma troca de tiros com a Polícia Militar na zona rural de São José dos Cordeiros.

De acordo com informações preliminares, o suspeito, que estava foragido desde o último domingo (12), quando atirou contra policiais durante uma abordagem em Sumé, foi localizado no Sítio Pedra Lavrada. Durante a abordagem, os policiais foram recebidos novamente com disparos pelo acusado.

Na troca de tiros, o suspeito foi atingido e morreu no local. Ele ainda foi socorrido para o Hospital de Serra Branca, mas ele já estava sem vida. (Cariri Ligado)

120 armas vendidas a criminosos por policiais eram da Guarda Municipal de Ipojuca

 Ausência de fiscalização adequada em órgão vinculado à Polícia Civil resultou no desvio de centenas de armas e milhares de munições

Doadas pela Polícia Rodoviária federal, em 2020, as 120 pistolas que seriam usadas pela Guarda Municipal de Ipojuca sumiram da Core — Foto: Wilderson Pimentel/ Secom Ipojuca

A ausência de fiscalização adequada para evitar o desvio de armas de fogo da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), vinculada à Polícia Civil de Pernambuco, na área central do Recife, prejudicou também o trabalho da Guarda Municipal do município de Ipojuca, na Região Metropolitana. Das 326 armas desviadas da unidade policial (sumiço descoberto em janeiro deste ano), 120 pertenciam à corporação - como revelam documentos obtidos pela coluna Ronda JC. A pedido do secretário de Defesa Social do município, Osvaldo Morais, o armamento - composto por pistolas .40 de fabricação da marca Taurus - foi guardado na Core porque acreditava-se que seria mais seguro, enquanto os guardas de Ipojuca ainda não estivessem aptos a usá-lo.
A situação se torna ainda mais grave porque parte dessas pistolas que seriam usadas pela Guarda Municipal teria sido comprada justamente por uma perigosa facção que tem uma célula em Ipojuca e também atua em municípios vizinhos, praticando homicídios e tráfico de drogas - de acordo com as investigações.

As 120 pistolas haviam sido doadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em maio de 2020, ao efetivo da Guarda Municipal de Ipojuca, que contava com pouco mais de 400 membros. Como explicou a prefeitura, na época, o armamento, que é o mesmo utilizado pela Polícia Militar, seria destinado ao reforço da segurança da população e do patrimônio - o que inclui também o monitoramento de famosas praias localizadas na cidade, como Porto de Galinhas e Muro Alto.

De acordo com a Prefeitura de Ipojuca, caso as armas fossem compradas pelo município, o custo das 120 unidades seria superior a R$ 500 mil. Interceptações telefônicas apontaram que algumas dessas armas, desviadas da Core, foram comercializadas para facções criminosas por valores que variavam de R$ 6,3 mil a 6,5 mil, cada uma.

Os guardas municipais de Ipojuca não chegaram a usar as armas. Somente em agosto de 2020, a gestão formalizou a solicitação de convênio com a Polícia Federal para treinamento e autorização do uso do armamento nas ruas, como determina a lei. Já em janeiro, descobriu-se que as pistolas haviam sido furtadas da Core. E o prejuízo só vem à tona oito meses depois.

A coluna entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Pernambuco para saber quais medidas de segurança foram adotadas após a descoberta do desvio de armas na Core. Por meio de nota, a assessoria informou apenas que “há informações que não podem ser repassadas por questão de segurança, como previsto por determinação da Secretaria de Defesa Social, no Termo de Classificação de Informações - número 5".

DENUNCIA NO MPPE

Até agora, 20 pessoas - incluindo cinco policiais civis (presos em agosto) - foram denunciadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) à Justiça por crimes como organização criminosa, comércio ilegal de armas de fogo, peculato, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

COMO AGIRAM OS POLICIAIS, SEGUNDO INQUERITO

1 - José Maria Sampaio Filho (comissário da Polícia Civil)

Foi reconhecido por uma testemunha por ter, em três momentos, "repassado grande quantidade de munição comercializada, que se destinou a uma facção criminosa. Numa operação da polícia, em agosto, para cumprir mandados de prisão contra os investigados, o policial foi flagrado na posse irregular de uma arma de fogo calibre 9mm sem registro".
2 - Cleido Graf Gonçalves Torreiro (comissário da Polícia Civil)

Apontado pelos investigadores como "o grande mentor/articulador" de todo o esquema de desvio de armas, munições e acessórios. Detinha acesso irrestrito à armaria da Core. "Sem qualquer justificativa, frequentava aos sábados e domingos a armaria. Manipulava planilhas com a inserção e supressão de dados. Utilizava intermediários na comercialização", pontuou relatório da Polícia Civil ao MPPE. Ainda teria adquirido casa de veraneio e automóvel em nomes das filhas.

3 - Josemar Alves dos Santos (comissário da Polícia Civil)

Investigação apontou que ele auxiliava Cleidio no desvio das armas, munições e acessórios, manipulando as informações em planilhas no setor administrativo.

4 - Edson Pereira da Silva (comissário da Polícia Civil)

Segundo as investigações, "faltou com dever funcional realizando pesquisas no sistema integrado da Polícia Civil para integrantes da organização criminosa, justamente de um desafeto que eles estavam procurando para matar".

5 - Carlos Fernandes Nascimento (agente administrativo da Polícia Civil)

"Fez contatos, intermediou, despachou e arrecadou dinheiro da venda de munições, armas e carregadores desviados da Core", descreve o inquérito. Ele faleceu 17 dias após ser preso.

DEFESA DOS REUS

O advogado Diego Roberto Albuquerque, responsável pela defesa de Cleido Graf, apontado como o suposto mentor do esquema, informou à coluna que o polícial civil tem mais de 30 anos na corporação. E que a inocência dele será provada. "Ele tem 70 anos, tem comorbidade e está no Cotel. Nem a segunda dose da vacina contra a covid-19, tomou ainda. Entramos com liminar, que foi negada na Justiça. Agora, vamos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que ele responda ao processo em liberdade", afirmou.

A advogada Aliadja Larissa Leão, responsável pela defesa de Carlos Fernandes Nascimento, pontuou que, no dia da prisão, em 12 de agosto, ele estava com o quadro de saúde delicado. Segundo ela, houve pedidos de prisão domiciliar, porém, após 17 dias no Cotel, ele faleceu. "Estou peticionando o pedido da extinção da punibilidade", disse a defesa.

A coluna JC Online não conseguiu contato com as defesas dos outros acusados, mas o espaço segue aberto.
Com informações do JC Online

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Tragédia em São José do Egito: Explosão provoca incêndio, mata comerciante, esposa está em estado grave

Segundo informações de populares ainda não confirmadas pelas autoridades, a explosão de um aparelho celular teria causado um incêndio de grandes proporções que deixou um homem morto e uma mulher gravemente ferida no começo da manhã de ontem, no bairro Borja, em São José do Egito.

Por volta das 09 horas e 10 minutos o Corpo de Bombeiro foi acionado para atender a ocorrência não conseguindo dizer de certeza o que aconteceu porque muitas pessoas já haviam entrado na casa antes dos bombeiros.

O incêndio foi no cômodo mais afastado da porta de entrada e a vítima estava em óbito no cômodo próximo à entrada.

Não foi encontrado carregador de celular na tomada onde iniciou o foco mas tinha algum objeto (não identificado) que continha muita espuma (tipo um colchão) próximo a essa tomada.

O casal dormia quando tudo aconteceu, e não percebeu as chamas se alastrando e os atingindo.

A vítima fatal foi André Gomes dos Santos, de 36 anos, a esposa dele identificada até agora apenas como Rivanilda, foi socorrida pelos Bombeiros e depois transferida para Recife em estado grave.

O IC-Instituto de Criminalista foi ao local, mas ainda não divulgou nenhum laudo preliminar e junto com a Polícia Civil investiga o caso, para saber o que causou o incêndio fatal. O casal era proprietário de uma Loja de Material de Construção na Avenida principal do Borja, em SJEgito.

O corpo do comerciante foi levado para o IML de Caruaru.

O técnico em aparelhos celulares e engenheiro de produção Thássio Barros diz que é raro aparelhos celulares explodirem e serem geradores de um incêndio de grandes proporções, mas ele alerta que defeitos de fabricação do aparelho, ou da bateria, podem causar esse tipo de super aquecimento, que pode desencadear uma série de outros acontecimentos que levam ao fogo.

Para usar o celular de forma segura nunca é demais seguir algumas instruções. “Ao fazer o carregamento do celular é importante deixa-lo longe de produtos inflamáveis. Com isso, é bom colocá-lo em material como vidro, que não ajuda a propagar chamas caso algum problema aconteça”, expõe Thássio Barros.

Com Blog Marcelo Patriota

TROCA DE TIROS NO CARIRI: Homem atira em PM e foge para o matagal

Por volta das 16h deste domingo, dia 12, policiais militares ao avistar um casal que empurrava uma moto na PB-214 sentido Congo/Sumé, nas proximidades do bairro Mandacarú, a guarnição da PM foi surpreendida após iniciar procedimento para realizar uma abordagem.

De acordo com as informações, ao tentar realizar a abordagem, o indivíduo conhecido por Reginaldo Egídio da Silva, (vulgo Bruno Chato ou Bruno Boy) sacou uma arma de fogo e efetuou disparos em direção aos componentes da guarnição.

Logo em seguida, o elemento ainda com a arma em punho pulou uma cerca de arame farpado e adentrou à mata tomando destino ignorado. A PM cercou o local com o apoio das guarnições do Congo, Serra Branca, Monteiro e Camalaú no sentido de capturar o elemento, mas sem êxito.

Ainda na ocorrência, a PM conseguiu localizar sua companheira por nome de Maria José Aparecida ( vulgo Bibi) em sua residência a qual relatou que seu marido é traficante de drogas na cidade de Sumé e que ele é natural da cidade de  Alagoa Grande na Paraíba.

Maria Aparecida entregou os documentos pessoais de seu companheiro e logo em seguida foi conduzida até à Delegacia local para esclarecimentos. Ela foi liberada em seguida.

De acordo com informações da PM, o suspeito saiu da cadeia recentemente.

(Redação do Cariri em Ação)

Prefeito eleito em Gado Bravo neste domingo é alvo de procedimento do Ministério Público

O candidato Marcelo Paulino da Silva, mais conhecido como Marcelo Jorge, que saiu vitorioso nas eleições suplementares de Gado Bravo realizadas neste domingo (12) virou alvo do Ministério Público da Paraíba (MPPB) após uma denúncia de distribuição de bens e serviços custeados pelo poder público, conduta vedada aos agentes públicos.

A instauração do Procedimento Preparatório Eleitoral, assinada pela promotora de Justiça Carolina Soares Honorato de Macedo, foi publicada na edição da última sexta-feira (10) do Diário Oficial Eletrônio do MPPB e aponta práticas que teriam desequilibrado a campanha eleitoral em favor de Marcelo Jorge durante o exercício interino do cargo como presidente da Câmara Municipal da cidade.

O candidato foi eleito com 62,58% dos votos (3.613). Já o ex-prefeito do município, Fernando Morais, obteve 37,42% dos votos (2.160).

Com Click PB

Justiça decreta prisão preventiva de motorista suspeito de matar motociclista

A justiça decretou a prisão preventiva de Ruan Ferreira de Oliveira, suspeito de provocar o acidente que resultou na morte do motociclista Kelton Marques, no último sábado (11), no Retão de Manaíra, em João Pessoa. A partir da ordem de prisão, ele é considerado foragido.

A Polícia Civil apresentou à Justiça um pedido de prisão temporária, no entanto, o Ministério Público se posicionou em parecer por uma prisão preventiva.

A prisão temporária tem prazo de duração de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, já a prisão preventiva não tem prazo definido.

Conforme o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rodolfo Santa Cruz, a polícia aguarda decisão judicial para prender o suspeito, que após causar o acidente fugiu correndo e ainda não foi localizado.

O acidente ocorreu após Ruan Ferreira ultrapassar o sinal vermelho em alta velocidade e atingir a motocicleta que era conduzida por Kelton Marques. Vídeo feito no interior no carro mostra que Ruan dirigia a 163km/h no momento que atingiu o motociclista.

No veículo foram encontradas latas de cerveja e substância semelhante a entorpecente. (Cariri Ligado)

Cariri registra o primeiro óbito causado pela variante Delta

A cidade de São João do Tigre, no Cariri paraibano, confirmou na tarde desta segunda-feira (13), o 1° óbito da variante Delta na região. A informação foi dada pelo secretário de saúde do município, Elissandro Andrade.

De acordo com o Secretário Elissandro, o paciente que veio a óbito foi um homem, de 65 anos de idade, residente no Distrito da Cacimbinha, e o óbito já ocorreu há alguns dias, mas só agora, com o resultado do exame, foi confirmado.

Em nota, Elissandro afirma que todas as medidas de prevenção estão sendo adotadas pela Secretaria: “Por hora, esta Secretaria informa que todas as medidas quais sejam: notificação, isolamento, testes de SWAB RT-PCR e tratamentos domiciliares e hospitalares foram antecipadamente executados, além de medidas preventivas visando a quebra da cadeia de contaminação,” ratificou.

Elissandro divulgou ainda, que foi constatado mais um caso no município, e trata-se de uma mulher, de 53 anos de idade, residente no Sítio Rio Comprido.

A Secretaria de Saúde não descarta a adoção de novas medidas adicionais com vistas à contenção de casos da variante no município. (Cariri Ligado)

Serra Branca confirma três casos da variante Delta no município

A cordenadora do setor epidemiológico do município de Serra Branca, Renally Almeida, confirmou nesta segunda-feira (13), a positivação de três pacientes com a variante Delta no município.

De acordo com a profissional, foram confirmados três casos da variante Delta do Covid-19, sendo que 02 são da mesma família.

Renally relatou que dos três pacientes, dois não tomaram ainda a vacina da Covid-19 e outro paciente tomou apenas a primeira dose da vacina. A faixa etária dos pacientes são entorno de 20 a 41 anos de idade e felizmente todos já se encontram curados da doença e foram liberados ao convívio social.

Em contraponto, festas estão sendo realizadas em todo o município e neste final de semana foi realizada uma grande festa particular, onde fotos e vídeos circulam na internet, na qual foi visível a aglomeração de pessoas sem fazer o uso de máscaras no evento.

Com De Olho no Cariri

Pais vendem filha de 11 anos por três cervejas no Maranhão

 

O casal e o homem que participou da compra foram presos

Foto: Ilustrativa/ Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Os pais de uma criança de 11 anos, foram presos após venderem a filha para um homem por três cervejas, nesta quinta-feira (9) em Pinheiro, no estado do Maranhão. O casal foi preso por crime de estupro de vulnerável.
A polícia foi informada no final do mês de agosto por meio de uma denúncia anônima. A informação é que eles haviam vendido sua filha para um homem em troca de três cervejas e após a realização de diligências, a polícia confirmou os fatos. 

Após um dia da venda, a criança conseguiu fugir da casa do homem que a comprou e retornou a casa dos pais, mas eles negaram abrigo a mesma, de acordo com a polícia. 

A menor foi levada ao Conselho Tutelar que já adotou medidas de proteção à integridade da criança. Já o casal e o homem que participou da venda foram levados a delegacia, onde vão ficar presos.
Com informações do G1