Polícia prende albergado, suspeito de furto em Monteiro
O deputado estadual João Henrique (DEM), vice-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, revelou que abrirá os sigilos bancário, fiscal e telefônico para, segundo ele, colaborar com todas as investigações da Polícia Federal no caso da operação ‘Sete Chaves’, que investiga ações ilegal de comercialização de pedras preciosas do estado.
O deputado, que já havia divulgado nota à imprensa para se defender, disse que há 15 anos vem denunciando grupos ilegais que exploram lavras na Paraíba. Ele disse que fez 15 denúncias à Polícia Federal e que está em dia com todas as obrigações.
Ele contra-atacou acusações do procurador da República em Patos, João Rafael Lima, que disse que teria um deputado envolvido em formação de quadrilha. “Não acredito em tamanha aberração dita por um procurador”, afirmou João Henrique ao jornalista Hermes de Luna. Ele ainda classificou as declarações como “infelizes e imaturas”.
João disse também em entrevista que apóia e contribuirá incondicionalmente com as investigações, porque também é vítima de criminosos que vêm praticando o crime de Lavra Clandestina na região, através de empresas com ramificações em Parelhas, no Rio Grande do Norte, Governador Valadares, em Minas Gerais, Bangkok, Tailândia, Hong Kong, China, Houston e Las Vegas. O deputado acrescenta que vem denunciando esses crimes ao DNPM desde 1998.
O deputado informou que fará um pronunciamento sobre o caso na sessão desta quinta-feira (28) da Assembleia Legislativa da Paraíba.
Envolvimento do deputado ainda será investigado pela PF
Nem a Polícia Federal e nem o Ministério Público adiantaram informações sobre a possível participação de um deputado paraibano no esquema. Segundo o delegado Fabiano Lucena, o nome do parlamentar não foi divulgado por uma questão processual. “Existem investigações distintas e ele tem um foro privilegiado em relação ao qual nós só temos que obedecer às ordens judiciais”, explicou.
O delegado complementou: “Isso dependerá do prosseguimento das investigações e quando acharmos necessário, vamos intimá-lo para ele comparecer. Não há provas de envolvimento do deputado. É necessário que nos analisemos o material apreendido pra que nós cheguemos efetivamente a um juízo de culpa”.

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