“No próximo domingo, com os olhos atentos, vigilantes e todo o Brasil em sentinela, cada deputado e deputada terá de dizer ao seu eleitor a sua posição. Cada um representando o povo que o elegeu, para que, dos microfones da Câmara dos Deputados, o país inteiro acompanhe a manifestação de cada um deles. Na próxima segunda-feira, chegará a este Senado Federal, com absoluta certeza, o pedido de autorização do processo. Nós teremos nesta Casa, o tempo necessário e suficiente para aprofundar esta discussão, já que não cabe à Câmara dos Deputados fazer a análise de mérito das graves acusações imputadas à conduta da presidente Dilma Rousseff”, afirmou o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), nesta quarta-feira, em Plenário. Ele disse que a presidente da República, Dilma Rousseff, e o PT, demonstram o interesse de se manter no poder a todo custo.
“A Câmara vai aprovar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff porque tem fundamento e foram observadas as regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal. O ambiente próprio, o juiz natural desta causa é o Senado Federal, e, com a chegada do processo de impeachment nesta Casa, nós estaremos instaurando esse processo onde teremos o amplo período para defesa. Será estabelecido o contraditório, e, ao final desse rito, prevalecerá a Constituição, prevalecerá o império da lei, e a presidente Dilma será punida pelos crimes de responsabilidade que praticou e levou ao infortúnio e à infelicidade aos milhões e milhões de brasileiros”, garantiu Cássio.
Processo de impeachment
Cássio afirmou que o processo de impeachment se fundamenta no desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, crime caracterizado pelos empréstimos feitos junto a bancos oficiais para pagar compromissos do governo.
Cássio afirmou que o processo de impeachment se fundamenta no desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, crime caracterizado pelos empréstimos feitos junto a bancos oficiais para pagar compromissos do governo.
Além disso, o senador afirmou que Dilma Rousseff mentiu à população durante a campanha eleitoral, em 2014. Cássio lembrou que Dilma era consciente da caótica situação fiscal do país, e mesmo assim dizia a todos que a economia do país estava muito bem administrada.
“E o que mais impressiona é que não há nenhuma preocupação com o Brasil real que está derretendo. Mais uma vez, é a ganância pelo poder. Essa sanha de poder, essa vontade de se manter no cargo a todo preço, a todo custo, não pode ser maior que o sofrimento do povo brasileiro. É proselitismo em cima de proselitismo. São discursos retóricos de quem se apresenta como defensor dos trabalhadores, mas não apresenta uma palavra em relação aos 10 milhões de desempregados que o Brasil tem hoje”, acusou.
Boa-fé do povo
Na avaliação do líder, as pedaladas ficais começaram na campanha eleitoral do PT, e, segundo ele, “de maneira proposital, de forma deliberada, a presidente Dilma Rousseff, mentiu à população brasileira. Consciente da gravidade da situação fiscal do Brasil, ela enganou a boa-fé do povo brasileiro para ganhar a eleição, como de fato aconteceu, a todo preço e a qualquer custo, mesmo que esse preço fosse o sofrimento, a angústia, a desesperança, a dor, a morte de muitos brasileiros que estão abandonados pelo desgoverno que impera no nosso país.
Na avaliação do líder, as pedaladas ficais começaram na campanha eleitoral do PT, e, segundo ele, “de maneira proposital, de forma deliberada, a presidente Dilma Rousseff, mentiu à população brasileira. Consciente da gravidade da situação fiscal do Brasil, ela enganou a boa-fé do povo brasileiro para ganhar a eleição, como de fato aconteceu, a todo preço e a qualquer custo, mesmo que esse preço fosse o sofrimento, a angústia, a desesperança, a dor, a morte de muitos brasileiros que estão abandonados pelo desgoverno que impera no nosso país.
Cássio também lembrou da prática terrorista feita pelo PT durante o processo das eleições presidenciais.
“Os que tiverem boa memória, sobretudo os que vivem nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, haverão de se recordar que, durante a campanha eleitoral, havia uma verdadeira prática terrorista de ameaçar os mais pobres, de amedrontar os mais humildes, dizendo que, se o senador Aécio ou qualquer outro candidato de oposição vencesse, o Programa Bolsa Família seria encerrado. Mas, em paralelo a essa onda de terror, a essa postura desleal, à ética, havia também rumores de que não haveria dinheiro para pagar o Bolsa Família, de que não haveria dinheiro para manter outros programas sociais”, afirmou.
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