Fiscalização inédita feita pelo Ministério Público Federal em todo o país detectou a presença 874,1 mil perfis suspeitos no cadastro do Bolsa Família. Isso corresponde a 4,07% do total de beneficiários do programa. Juntas, essas pessoas receberam R$ 3,31 bilhões no período de janeiro de 2013 a maio de 2016. A maioria dos perfis suspeitos (56,21%) é de empresários. São 535 mil donos de empresas. Juntos receberam a maior fatia dos pagamentos sob suspeição: R$ 2,03 bilhões (53,14%).
A Procuradoria da República dividiu os beneficiários que não se enquadram nos requisitos de pobreza exigidos pelo Bolsa família em cinco grupos. Depois dos empresários, vêm os servidores públicos, os mortos, os doadores de campanha eleitoral e os doadores de campanha que também são servidores públicos.
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