Sonha sem querer sonhar.
Sonha feito uma criança,
Que se acorda pra chorar.
E esses seus sonhos; sonhados,
São sonhos amargurados,
De quem quer; e não alcança.
E nesse beco sem saída,
Assim vai levando a vida,
De sonho e de esperança.
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Quando você se cansar,
Do mal, da hipocrisia.
Vá visitar meu lugar,
Passar com a gente um dia.
Provar do sarapatel,
Da rapadura, do mel,
Galeto assado, feijão.
Tomar banho de represa,
Sentir de perto a beleza,
Nas coisas do meu sertão
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É o mundo um jornal alucinante,
Suas paginas são multi-coloridas,
Nessas paginas se acham escondidas,
As manchetes fiéis de cada instante.
Se acaso, você for um errante,
Erga os pés na estrada; vá embora,
De as costas para o mundo de outrora.
Não engula o veneno da "lisonja",
Pegue o pano do bem, faça uma esponja,
Passe em cima do mal, e jogue fora.
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