sexta-feira, 11 de setembro de 2015

‘O que era sonho vai virar pesadelo’ Prestações do Minha Casa Minha Vida vão encarecer


O programa tem dois segmentos. No primeiro, chamado faixa 1, a família com renda até R$ 1.600 recebia um subsídio direto do governo para a compra do imóvel, o que deixava o valor da prestação em até R$ 80 por mês. As construtoras faziam imóveis específicos para a faixa.
Essa faixa sofreu alteração, sendo dividida em duas. Uma para as famílias que ganham até R$ 800, que vão continuar pagamento até R$ 80. E outra faixa para renda acima deste valor e até R$ 1.800. Neste caso, os mutuários vão pagar entre 10% e 20% do rendimento, o que pode elevar a prestação para até R$ 360. Na prática, porém, dificilmente as famílias com renda até R$ 800, que contam com subsídio do Tesouro, vão conseguir comprar imóveis nessa modalidade do programa. Isso porque o governo não tem recursos para bancar o benefício.
O comprador precisa pegar um empréstimo no banco para pagar o imóvel, com juros baixos (5% ao ano). Esse financiamento é mais barato por usar recursos do FGTS.
O teto para as famílias subiu para R$ 6,5 mil, e o subsídio passou para até R$ 45 mil, mas apenas para quem ganha até R$ 2.350.

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