No entanto, continuará a publicar fotos de mulheres em poses provocantes. Simplesmente, elas não vão estar nuas, explicou o presidente-executivo da empresa, Scott Flanders, ao jornal “New York Times”.
A revista está à procura de uma nova imagem, ante os sites pornográficos que oferecem gratuitamente “todos os atos sexuais imagináveis. [A publicação de fotos nuas] está totalmente ultrapassada agora”, explicou.
A decisão foi tomada após uma reunião com o fundador da revista e editor-chefe, Hugh Hefner.
“Você agora está a um clique de distância de cada ato sexual imaginável, de graça”, disse Flanders, segundo o “Times”. “Por isso, a essa altura, é apenas passado.” Com a popularização da pornografia na internet, a Playboy, que vendia 5,6 milhões de cópias em 1975, não vende mais do que 800 mil atualmente.
Segundo reportagem da BBC, a marca conhecida pela obscenidade está tentando melhorar sua imagem – tudo, aparentemente, com a bênção de seu fundador, Heffner, do alto de seus 89 anos.
Ainda não se sabe se a mudança valerá para as edições da Playboy em outros países como o Brasil. Procurada pelo G1, a editora Abril, que publica o título no país, ainda não comentou o assunto.
Nos EUA, a Playboy não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters sobre a entrevista ao “New York Times”.
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